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Em entrevista prestada nesta sexta-feira, 5, ao radialista George Guimarães, na SIM FM, o governador Belivaldo Chagas (PSD) endureceu com o PT.

“O PT é governo até o dia que quiser, quando não quiser entregue os cargos e vá embora”, disse o governador.

Jadilson Simões / Alese

Na entrevista, o governador lembrou de declarações de Márcio Macêdo (PT) na eleição para prefeito de Aracaju:

Eu chutei na canela respondendo, não tenho língua queimada com papa. Falou besteira, ouve besteira. Não fui nem contra e nem a favor da candidatura de Márcio Macêdo, direito dele. Eu não fui ouvido, fui comunicado e disse acho que vocês estão fazendo besteira e vão criar sequelas. Márcio foi extremamente infeliz na colocação dele, porque o PT é governo, o PT de Sergipe é governo e não adianta dizer que não é. E tem que ser mesmo, porque fui eleito em uma coligação. O PT é governo até o dia que quiser ser, quando não quiser entregue os cargos e vá embora.

“Tem gente que tem horror a essa palavra governo, mas não sai de perto do governo e doido para ser governo. Vou citar uma pessoa que quero um bem, tenho um carinho especial e sempre me respeitou, que é a ex-deputada Ana Lúcia. Vou citar mais um, que é meu amigo e tenho o maior carinho, Chiquinho Gualberto. Minha relação com Rogério é excelente, João Daniel a mesma coisa, eu não tenho problema com ninguém, eu preciso de todos e quero conviver com todos.”

Sobre sua sucessão, o governador deixou o recado:

Hoje eu ouço falar dentro grupo e pela imprensa mesmo, por aqui e acolá que os nomes que estão postos são esses que você disse aí. Está posto o nome do Laércio, que já disse que tem interesse, o nome do Ulices, que tem negado, afinal ele hoje é conselheiro. Está posto o nome de Mitidieri, de Edvaldo e de Rogério. São cinco nomes, quem vai estar junto eu não sei. Vamos começar a discutir e aí a gente vai afunilando. O primeiro processo é de eliminação natural para depois ver o que fica e quem tem interesse. Acho que não pode esperar para abril, maio do ano que vem.

Governador Belivaldo Chagas