Muito por culpa de parte da classe política, que politiza permanentemente a chamada “guerra pela vacina”, por sua autoria – coisa de “gente” sem um pingo de responsabilidade -, boa parte da população se sente insegura quando ouve ou fala sobre vacina, seja ela qual for, contra a Covid-19.
Aqui, não se fala, em hipótese alguma, nos irresponsáveis, aqueles que preferem correr o risco permanentemente de morrer ou que, simplesmente, não acreditam que seja real a doença que adoece e mata. Luciano Hang, da Havan, que teve a mãe morta pela Covid-19, que o diga.
André Moreira/PMA
Por unanimidade, especialistas no mundo inteiro asseguram que as vacinas estão entre os medicamentos mais seguros oferecidos pela medicina.
Por aqui, como se fosse jogo de futebol, leigos discutem abertamente a “eficácia”, como se vacinas contra outras doenças fossem capazes 100% de imunização.
Poucos levam em conta a composição orgânica de cada um, por exemplo.
Infarto, AVC, derrame cerebral vão continuar acontecendo, com ou sem vacina.
Sobre alergias, todas elas são facilmente revertidas dentro de bom ambiente hospitalar. A vacina deve SEMPRE ser ministrada por pessoas habilitadas.
Amendoim, morango, remédios de uso habitual, alimentos com corantes podem causar muito mais alergias do que vacina.
Medicamentos que não exigem receita oferecem muito mais risco do que vacina devidamente autorizada.
Imagem ilustrativa da vacina Astrazeneca / Oxford
Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, nesta sexta-feira (12/2), a importação de doses adicionais da Covishield, vacina covid-19 (recombinante) fabricada pelo Serum Institute of India Pvt. Ltd., conforme solicitação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, Unidade Técnico-Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A aprovação se deu de forma rápida, visando a manutenção do fornecimento de vacinas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) e a continuidade da vacinação dos grupos prioritários em todo o país. O pedido entrou na Anvisa na quarta-feira (10/2) e foi concedido nesta sexta-feira (12/2).
Esta aprovação se deu nas mesmas condições já realizadas pela Agência em 17 de janeiro, ou seja, para autorização temporária de uso emergencial, já que se trata da mesma vacina, fabricada sob as mesmas condições já avaliadas naquela oportunidade.
A Anvisa, guiada por sua missão e no intuito de propiciar que vacinas seguras, eficazes e com qualidade possam chegar à nossa população o mais rápido possível, amplia a autorização já realizada, permitindo a aquisição e a importação de mais doses da vacina contra a Covid-19. Assim, a Agência mantém seu compromisso de promoção de acesso às vacinas no menor tempo possível, zelando pelo cumprimento do seu papel de avaliar a qualidade, segurança e eficácia das vacinas oferecidas à população brasileira.
A vacinação contra a Covid-19 é uma ferramenta importante para ajudar a conter a pandemia. O uso de máscaras, álcool 70% e o distanciamento social ajudam a reduzir a exposição ao vírus e a sua transmissão.
Marcos Corrêa / PR
Veja a seguir a lista de todos os ministros do Governo Bolsonaro:
Economia – Paulo Guedes
Justiça e Segurança Pública – André Mendonça
Saúde – Eduardo Pazuello
Educação – Milton Ribeiro
Relações Exteriores (Itamaraty) – Ernesto Araújo
Meio Ambiente – Ricardo Salles
Da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos – Damares Alves
Casa Civil – Walter Braga Netto
Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – Augusto Heleno
Defesa – Fernando Azevedo e Silva
Advocacia-Geral da União (AGU) – José Levi
Banco Central – Roberto Campos Neto
Secretaria-Geral da Presidência da República – Onyx Lorenzoni
Secretaria de Governo – Luiz Eduardo Ramos
Ministério do Turismo – Gilson Machado
Minas e Energia – Bento Albuquerque
Ciência, Tecnologia e Inovações – Marcos Pontes
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Tereza Cristina
Controladoria-Geral da União (CGU) – Wagner Rosário
Infraestrutura – Tarcísio Gomes de Freitas
Cidadania – João Roma
Desenvolvimento Regional – Rogério Marinho
Comunicações – Fábio Faria
A Força-Tarefa contra a Covid-19 esteve na noite desta sexta-feira (12), no conjunto Leite Neto, zona sul de Aracaju, para fiscalizar os estabelecimentos comerciais quanto ao cumprimento do decreto governamental que proíbe a realização de festas carnavalescas, a exemplo de blocos, prévias, apresentações musicais e shows, de caráter público ou privado, no período de 11 a 21 deste mês. O objetivo é de impedir aglomerações e manter o distanciamento social para evitar maior disseminação do coronavírus. Nenhuma intercorrência foi registrada.
Valter Sobrinho/SES
O distanciamento entre mesas, o uso de máscara pelos funcionários e consumidores em deslocamento pelo ambiente dos bares e restaurantes, bem como a oferta de álcool 70% para os clientes são itens que fizeram parte do objeto da fiscalização. Durante a noite foram visitados 10 estabelecimentos, sendo seis bares e restaurantes e quatro lanchonetes. A ação teve início as nove horas e se estendeu até a meia-noite. A fiscalização transcorreu com tranquilidade.
Participaram da Força-Tarefa equipes das Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, com a missão de combater as aglomerações e o poder de promover a dispersão em casos de flagrante desrespeito ao decreto governamental, conforme destacou o fiscal da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Tiago Santos.
O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional um projeto de lei complementar para definir os combustíveis e lubrificantes sujeitos à incidência única do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na prática, a medida, se aprovada como quer o governo federal, altera a forma de cobrança do ICMS, que é um imposto estadual.
Pela proposta, caberá ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) definir as alíquotas no ICMS sobre combustíveis, que deverão “ser uniformes em todo o território nacional e poderão ser diferenciadas por produto”. O Confaz é formado por integrantes do Ministério da Economia, incluindo o titular da pasta, Paulo Guedes, e todos os secretários estaduais de Fazenda. Essas alíquotas também serão, segundo dispõe o texto, “específicas, por unidade de medida adotada”, que pode ser quilo ou litro, por exemplo. A proposta, na prática, torna o ICMS invariável por causa do preço do combustível ou de mudanças do câmbio. Segundo o projeto, qualquer aumento no valor do tributo só entrará em vigor 90 dias depois de anunciado, de modo a dar mais previsibilidade ao setor.
Fernando Frazão / Agência Brasil
O projeto determina que cada Estado e o Distrito Federal aprovem uma lei estadual instituindo a nova forma de cobrança 90 dias após a aprovação da lei federal complementar. Atualmente, o ICMS sobre combustíveis, cujas alíquotas variam de 12% a 35%, dependendo do Estado, é cobrado a partir do preço médio do litro do combustível vendido na bomba e, por isso, seu custo costuma ser repassado ao consumidor final no preço do produto. De acordo com a Petrobras, 14% do preço final do diesel, que é o combustível usado no transporte de carga, representa o custo do ICMS. Outros 9% desse custo são formados por impostos federais, como a PIS/Cofins e a Cide (atualmente zerada no caso do diesel). Já a fatia que fica com a Petrobras representa cerca de 47% do preço final do diesel. Na composição da gasolina, cerca de 29% é a realização da Petrobras e os impostos (federais e estaduais) representam cerca de 44% do preço final do litro.
Se a proposta for aprovada na versão apresentada pelo governo, os contribuintes do ICMS sobre combustíveis serão os produtores ou importadores de combustíveis e lubrificantes. De acordo com o projeto de lei, a base do cálculo do ICMS sobre combustíveis será a unidade de medida adotada na operação multiplicada pela quantidade de unidades objeto da operação.
Além do diesel e da gasolina, o projeto de lei complementar do Executivo federal prevê que a nova forma de cálculo do ICMS deverá ser aplicada também para o álcool combustível; querosenes combustíveis; óleos combustíveis; coques, de petróleo e de minerais betuminosos; resíduos de óleos, de petróleo e de minerais betuminosos; óleos lubrificantes, de petróleo ou de minerais betuminosos; hidrocarbonetos líquidos derivados de petróleo e hidrocarbonetos líquidos derivados de gás natural que possam ser utilizados em mistura mecânica para a produção de gasolinas ou de diesel, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP); biodiesel; gás natural combustível; e gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha.
Alta nos preços
Desde o início do ano, a Petrobras já reajustou o preço dos combustíveis cinco vezes. No caso do diesel, foram dois aumentos que acumulam alta de 11% do valor do produto nas refinarias. No caso da gasolina, a alta desde o início do ano acumula mais de 20%, com três aumentos consecutivos.
A Petrobras, estatal dominante no mercado de combustíveis, segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e a cotação do petróleo no mercado internacional. Os reajustes são realizados de forma periódica nas refinarias.
Pixabay
A Procuradoria Geral do Estado da Bahia solicitou ao Tribunal de Justiça a suspensão da decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, que determinou a retomada das aulas na Bahia, no sistema de educação, público e privado.
Para a Procuradoria, a decisão impõe grave ofensa à saúde e ordem públicas.
A decisão da PGE da Bahia decorre dos problemas causados pela pandemia.
Pixabay / Imagem ilustrativa
Na madrugada deste sábado, 14, foi preso portando uma pistola semiautomática calibre .380 Jocélio França Froes Filho, de 32 anos de idade.
Carregava 19 munições em um posto de combustíveis na Avenida Hermes Fontes, em Aracaju.
Ele é filho do delegado de Polícia e atual diretor do Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).
Na delegacia, o preso disse que tem o registro da arma, mas não possui porte.
Foi lavrado um Termo de Arbitramento de Fiança, feito pelo delegado Henrique Tomiello, no valor de R$ 1.100. Depois, foi liberado para responder em liberdade.
Em todo país, circulam ondas eletromagnéticas que transmitem informações importantes para a garantia de direitos e para a democracia. Tais ondas podem ser decodificadas por pequenas caixas que podem funcionar apenas com pilhas. De tão relevantes, essas caixas têm, a elas, um dia que foi mundialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco): o Dia Mundial do Rádio, comemorado neste sábado, 13 de fevereiro.
O potencial comunicativo do rádio já foi comprovado em vários momentos ao longo da história. Em um deles, ocorrido em outubro de 1938, milhares de norte-americanos entraram em pânico ao ouvirem, na rádio CBS, o ator Orson Welles alertando sobre uma suposta invasão de marcianos.
Tratava-se apenas de um programa de teleteatro, uma versão radiofônica do livro A Guerra dos Mundos, de H.G Wells. Ao se dar conta do alvoroço entre a população, a emissora teve de interromper o programa para esclarecer o fato aos ouvintes que não haviam assistido a parte inicial da transmissão.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O mais democrático
“O rádio é, sem dúvida, o mais democrático de todos os meios de comunicação. Para desfrutar dele, não há necessidade de pagar internet, nem de ter energia elétrica. Basta ter pilha ou uma bateria”, argumenta o jornalista Valter Lima, âncora, desde 1986, de um dos programas radiofônicos mais longevos do Brasil: o Revista Brasil, da Rádio Nacional, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
O aspecto democrático que compõe a essência do rádio é também corroborado pela Unesco que instituiu a data de hoje, 13 de fevereiro, como o Dia Mundial do Rádio.
“A estratégia da Unesco é a de fortalecer o rádio, que é o veículo mais essencial, principalmente nos muitos países onde, seja por conflitos, catástrofes ou por falta de estrutura, não há internet nem energia elétrica acessível para a população. Nesses casos é o rádio que consegue localizar e salvar vidas, justamente por conta da possibilidade de depender apenas de pilha para ser usado”, disse à Agência Brasil o coordenador de comunicação e informação da Unesco no Brasil, Adauto Cândido Soares.
Violência contra radialistas
Adauto Soares acrescenta que o interesse da Unesco em trabalhar neste campo da comunicação está relacionado à visão de que o acesso à informação é parte integrante do direito à comunicação. “Até porque, sabemos, quando um país tem sua democracia atacada, é o direito à comunicação o primeiro a ser silenciado.”
Segundo o coordenador da Unesco, que desenvolve também um trabalho de denúncia de violações de direitos humanos contra jornalistas, os radialistas são as maiores vítimas desse e de outros tipos de violação.
“De um total de 56 jornalistas assassinados em todo o mundo em 2019, 34% atuavam no rádio; 25% em TV; 21% em mídia online; 13% em mídia impressa e 7% em plataformas mistas. Desse total, três mortes ocorreram no Brasil”, disse, citando números do levantamento Protect Journalists, Protect the Truth, publicado pela Unesco em 2020.
Novas tecnologias
A criatividade é uma das características que sempre acompanharam o rádio. Com a chegada de novas tecnologias, em especial, as ligadas à tecnologia da informação, o rádio manteve seu aspecto inovador e continua a se reinventar.
Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende lembra que muito se falou sobre a morte do rádio, com a chegada da TV. “Foi quando o rádio perdeu espaço. Mas não perdeu importância”, disse.
“Se perdeu alguma importância após a chegada da TV, depois voltou a ganhar [importância] quando apareceram novas plataformas, e ele se reinventou, apresentando programações segmentadas, canais específicos de jornalismo herdados, influenciados e influenciadores da TV”, disse o presidente da Abert.
“Hoje, com a internet, ouve-se a notícia radiofônica e vê-se os jornalistas que fazem a notícia. O rádio continua a ter grande importância e está aumentando cada vez mais, reinventando-se diariamente”, acrescentou.
Diante da necessidade de se reinventar constantemente, a Rádio Nacionallançou recentemente (no dia 10 de fevereiro, em meio às celebrações pelo Dia Mundial do Rádio) seu perfil na plataforma Spotify no qual o público pode ouvir – onde e quando quiser – “o melhor da música brasileira”. Para acessar o serviço, basta acessar as playlists “É Nacional no Spotify”.
Estatísticas
De acordo com o Ministério das Comunicações há, no Brasil, cerca de 5,1 mil rádios comerciais (3.499 na banda FM; e 1325 nas bandas AM, entre ondas médias, curtas e tropicais). Há, ainda, cerca de 700 rádios educativas; 458 rádios públicas; e 4.634 rádios comunitárias.
Na pesquisa Inside Radio, na qual são apresentados aspectos relativos a comportamento e hábitos de ouvintes de rádio, a Kantar Ibope Media constatou que o rádio é ouvido por 78% da população nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas. Além disso, três a cada cinco ouvintes escutam rádio todos os dias. E, em média, cada ouvinte passa cerca de 4h41m por dia ouvindo rádio.
O levantamento avalia também questões relativas à adaptação do rádio à web, bem como novas formas de consumo de áudio, como podcasts e conteúdo on demand.
De acordo com a pesquisa, 81% dos ouvintes escutam rádio por meio de rádio comum; 23% pelo celular; 3% pelo computador; e 4% por meio de outros equipamentos, como tablets.
O crescimento que vem sendo observado na audiência via web demonstra, segundo a Kantar, “a grande capacidade de adaptação do rádio”. Segundo a pesquisa, 9% da população que vive nas 13 regiões metropolitanas pesquisadas ouviram rádio web nos últimos dias. O percentual é 38% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.
Em um ano (entre 2019 e 2020), o tempo médio diário dedicado ao rádio via web aumentou em 15 minutos, passando de 2h40 para 2h55, diz a pesquisa. Além disso, 16% dos ouvintes pesquisados escutam rádio enquanto acessam a internet.
Os podcasts também têm ganhado popularidade. Entre os ouvintes de rádio que acessaram a internet durante a pandemia, 24% ouviram podcasts; 10% aumentaram o uso de podcasts; e 7% ouviram um podcast pela primeira vez.
As chamadas lives também registraram aumento de audiência durante a pandemia, com 75% dos entrevistados dizendo ter começado a assistir lives de shows a partir do início das medidas de isolamento social impostas pela pandemia de covid-19. Ainda segundo o levantamento da Kantar, 75% dos ouvintes de rádio disseram ouvir rádio “com a mesma intensidade, ou até mais”, após as medidas e 17% disseram ouvir “muito mais” rádio após o isolamento.
Preocupação
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A associação do rádio com novas tecnologias, no entanto, deve ser vista com cautela, para não acabar inviabilizando o formato tradicional desse tão importante veículo. “Emissoras de rádio hoje são em rede, mas a do interior, com outra realidade, não tem essa capacidade de recurso para investimento, como as grandes redes estão fazendo, em especial, quando transformam rádio em uma nova espécie de televisão”, alerta o jornalista Valter Lima.
Segundo ele, ao condicionar o rádio à necessidade de contratação de serviços como o de internet, perde-se exatamente o aspecto democrático que esse veículo sempre teve. “Uma coisa que achatou o desenvolvimento do rádio, infelizmente, foi o fato de ele estar nas mãos de grupos poderosos que possuem também emissoras de televisão [e, em alguns casos, vendem também serviços de internet]. Isso causa um grande desequilíbrio porque, enquanto as TVs estão com equipamentos cada vez mais modernos, há, no interior do Brasil, muitas rádios ainda operando com equipamentos que já até deixaram de ser fabricados”, acrescenta.
Rádios comunitárias
O radialista destaca também o importante papel que as emissoras de rádio comunitárias têm para as regiões “ainda que pequenas” às quais prestam o serviço. Segundo ele, pela proximidade que têm com suas comunidades, essas rádios estão muito mais “antenadas”, com as necessidades locais, do que os grandes grupos de radiodifusão.
Entre os muitos desafios das rádios comunitárias, Valter Lima destaca a necessidade de elas saírem das amarras burocráticas impostas pela legislação.
“É por causa disso que essas rádios, com serviços tão importantes para suas comunidades, não conseguem ir além daquele pedaço tão pequeno. Há também as dificuldades para conseguirem lucros mínimos, de forma a poderem investir e evoluir”, disse o jornalista.
Programas inteligentes
Valter Lima lembra que toda emissora de rádio precisa de ouvintes, e que, para alcançá-los, sempre teve de recorrer a programas inteligentes, criativos e, sobretudo, participativos.
“O conceito de rádio não é o de ser apenas uma caixinha para ser ouvida quando ligada. Rádio precisa ter participação. Precisa ser um espaço para o público dar a sua opinião aos chamados ‘formadores de opinião’. A TV até dá algum espaço para isso, mas nada se compara ao rádio.”
Lara Resende, da Abert, também vê, na interatividade do rádio, um de seus grandes méritos. “A fidelização do ouvinte de rádio é muito interessante porque ele passa a achar que faz parte do programa. Hoje, inúmeras plataformas permitem comentários. Com isso, o rádio ficou ainda mais participativo”, disse.
Tempo real
Um outro aspecto acompanhou o rádio ao longo de sua história: a rapidez com que a notícia é dada, quase que simultaneamente ao fato noticiado. Anos depois, com a ajuda de equipamentos tecnológicos como celulares e internet móvel, outros veículos ganharam velocidade e deram a esse novo tipo de jornalismo veloz o nome de tempo real.
“O rádio sempre foi e continua sendo o primeiro a dar a notícia. O furo é sempre do rádio. Essa é a nossa rotina. Enquanto o outro veículo está digitando texto ou preparando a transmissão nós já estamos no ar usando apenas um aparelho telefônico”, explica Valter Lima.
“Antes do advento do celular, a notícia era dada por meio dos famosos orelhões. Os repórteres andavam com umas 20 fichas no bolso e um cadeado. Sim, um cadeado para travar o telefone, de forma a inviabilizar seu uso pelo concorrente”, lembra o radialista.
Sedurbs / Arquivo
Praias do litoral central de Aracaju e Barra dos Coqueiros que estão impróprias para o banho.
Praia do refúgio, na altura do condomínio lago paranoá;
Praia do Robalo, na altura do clube do Banco do Brasil AABB;
Praia de Atalaia Nova, na altura do farol da barra;
Praia dos Artistas, em frente ao novo farol;
Praia de Atalaia Nova, na altura do antigo terminal hidroviário.
Praia do litoral norte sergipano que está imprópria para o banho:
Praia do Jatobá, na altura do terminal portuário – Barra dos Coqueiros.
Praias do litoral sul sergipano que estão impróprias para o banho:
Praia do Abaís, na altura da Praça de Evento – Estância;
Praia do Saco, na altura da Rua principal – Estância.
As praias que foram citadas acima estarão interditadas por pelo menos 03 semanas pelo resultado da análise do laboratório da Adema.
Blog Patyziul / Reprodução
Com o cancelamento do ponto facultativo de Carnaval em mais de vinte Estados do Brasil, incluindo Sergipe, estamos tratando o período como um final de semana normal e não mais como Carnaval.
A ocupação da rede está em torno de 45% para esse final de semana. Todos os dias aumentam os números de cancelamentos e existe a expectativa dessa taxa de ocupação diminuir mais ainda. Com certeza o pior período de Carnaval, em termos de ocupação hoteleira, dos últimos anos.
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