Durante ação de fiscalizações da Força-tarefa de combate à Covid-19, realizada na última quarta-feira, 31, nos bairros Jardins e Inácio Barbosa, dois restaurantes foram notificados. De acordo com a avaliação do fiscal sanitário da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Anderson Nascimento, a ação foi considerada tranquila.

“As equipes fiscalizaram os dois bairros e constataram que apenas dois estabelecimentos estavam abertos após o horário de fechamento determinado pela resolução do Governo do Estado. Imediatamente esses restaurantes foram notificados”, disse o fiscal da Vigilância Sanitária, Anderson Nascimento.

Força-tarefa de combate à Covid-19

A Força-tarefa de combate à Covid-19 vem realizando diversas fiscalizações em estabelecimentos com objetivo de coibir aglomerações e checar os cumprimentos dos decretos e resoluções. Mais uma vez, a resolução do governo foi prorrogada. O documento determina o toque de recolher no estado até o dia 7 de abril.

A ação foi realizada pela Vigilância Sanitária estadual, Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros, Procon estadual e a Defesa Civil. No interior do Estado, todas as unidades também estão contando com reforço policial. Já na capital, as fiscalizações também serão feitas pela equipe da Prefeitura de Aracaju em outros bairros.

O Brasil registrou o vazamento massivo de dados pessoais de cerca de 223 milhões de brasileiros. O imenso número de informações divulgadas, inclusive na deep web – em tradução literal do inglês, a internet profunda, que não pode ser acessada por navegadores comuns e é o ambiente onde ocorrem diversas práticas ilegais -, afetou tanto pessoas vivas, quanto as já falecidas. Como resultado das investigações, na sexta-feira, 19 de março, a Polícia Federal prendeu o hacker Marcos Roberto Correia da Silva, 24. A prisão ocorreu em Uberlândia (MG). Ele é apontado como um dos responsáveis pelo maior vazamento de dados pessoais no país.

Dentre os dados vazados, conforme apurou o laboratório de cibersegurança DFNDR Lab, estão CPF, nome, sexo, endereço, telefones, fotos de rosto, dados financeiros, data de nascimento, estado civil, relações familiares, dados de veículos – placa e número de chassi -, CNPJs – razão social, nome fantasia e data de fundação -, detalhes sobre declarações de imposto de renda, benefícios do INSS, registros de servidores públicos, escolaridade e cadastros do LinkedIn – rede social com foco em atividades e relações profissionais.

Assim, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil, traz orientações para evitar ser vítima de golpes praticados com dados pessoais. A disseminação das informações pessoais pode ser utilizada pelos cibercriminosos de forma prática, fora do ambiente virtual. Os golpistas podem utilizar esses dados em práticas criminosas como a abertura de contas em bancos e a aquisição de cartões de crédito, obtenção de benefícios sociais, compra e venda de bens das vítimas, além de uso de falsa identidade para aplicação de golpes por telefone ou por meio do WhatsApp.

A diretora do Depatri, delegada Viviane Pessoa, destacou que, dentre os principais golpes, estão os que são praticados por meio de e-mails e SMS. “Se você recebe um email com conteúdo estranho e que chama atenção, faz com que você fique curioso para abrir, essa mensagem pode ser um caminho para infectar sua máquina, seu celular. Da mesma forma o SMS. Não é um canal utilizado, corriqueiramente, por uma instituição financeira. Então, se a pessoa o responde, pode abrir espaço para que o golpista consiga dados de telefone e outros que estão no aparelho”, ressaltou.

Viviane Pessoa detalhou que é fundamental a verificação das movimentações financeiras das contas bancárias por meio dos canais oficiais – como os aplicativos – a fim de identificar transações que não sejam reconhecidas. Além disso, nos casos em que as pessoas se tornam vítimas dos cibercriminosos, é necessário a formalização da comunicação do golpe à Polícia Civil, por meio do registro de boletim de ocorrência, que possibilita as investigações e a localização dos autores dos crimes.

“São várias situações nas quais pode redobrar o alerta. O cidadão precisa ter o hábito de sempre estar acompanhando sua conta bancária e extratos de cartões de crédito. Assim, há várias ações que as pessoas podem fazer para se proteger. Se a pessoa constatar que houve um golpe, um crime, utilizando seus dados ou que lhe afetou, a primeira providência é registrar o boletim de ocorrência. Recomendamos, também, que seja feita a verificação em duas etapas das redes sociais. Os criminosos sempre buscam caminhos para enganar a vítima, para que ela se confunda e acredite que é real. O importante é estar sempre em alerta”, enfatizou.

A diretora do Depatri concluiu mencionando que também é importante o aviso aos familiares e parentes, nos casos em que seja identificada a clonagem ou criação de um falso perfil. Esse mecanismo é utilizado pelos golpistas para obter a transferência de altos valores dos contatos das vítimas. “Os parentes acabam transferindo valores. É um caso recorrente. Pedido de dinheiro pelo WhatsApp, pode ser um perfil clonado ou falso”, pontuou Viviane Pessoa. A Polícia Civil também relembra que informações e denúncias sobre práticas criminosas podem ser repassadas pelo Disque-Denúncia (181).

José Augusto Barreto Filho/UFS

A Covid-19 avança desesfreadamente também em Sergipe.

Como NE Notícias publicou, pesquisadora afirma que “teremos o mês de abril mais triste de nossas vidas”.

Março já foi o pior mês da pandemia no Brasil, o segundo em Sergipe.

Em Sergipe, hospitais da rede pública atingem 100% de ocupação: hospital da Polícia Militar, Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Hospital São José, Hospital Renascença (leitos SUS), Hospital do Coração (leitos SUS) e HU.

Outros hospitais, também da rede pública, se aproximam da lotação total: Huse (92,1%), Hospital Universitário de Lagarto (95%) e Hospital Regional de Estância (88,9%).

Em Estância, os Ministérios Públicos flagraram leitos de UTI de araque.

Margareth Dalcolmo é pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz – Divulgação

Pesquisadora da Ensp/Fiocruz, a médica pneumologista Margareth Dalcolmo pareceu vaticinar ao dizer, ainda em fevereiro: “teremos o março mais triste de nossas vidas”. Agora, a médica não tem dúvida: “infelizmente, teremos o abril mais triste de nossas vidas”.

A médica se refere ao avanço desenfreado da Covid-19.

Pioneira no atendimento da Covid no Brasil, a médica discorda de várias das medidas que estão sendo adotadas e enxerga abril, o mês que começa hoje, com o Dia da Mentira, como o pior de uma série de dias de nossas vidas.

Ela tem 65 anos, é pneumologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Se todos os prazos dos contratos de aquisição de vacinas firmados pelo governo federal forem cumpridos, até o fim do primeiro semestre deste ano é possível que 50% da população tenha recebido algum imunizante contra a covid-19. São aguardadas 209,5 milhões de doses de vacinas variadas até o fim de junho. Até o fim de dezembro, está prevista a entrega de 625,9 milhões de doses, mais que o suficiente para os 212 milhões de habitantes do Brasil.

Os números foram apresentados pelo presidente da Comissão Temporária da Covid-19, senador Confúcio Moura (MDB-RO), na reunião administrativa do colegiado nesta quarta-feira (31). Ele fez um levantamento de todas as transações feitas pelo Ministério da Saúde com os laboratórios com vacinas disponíveis (Butantan, Fiocruz, Covax Facility, Covaxin, Sputnik V, Pfizer, Janssen, Moderna).

André Moreira/PMA

— Há bastante vacina compromissada, mas só vai chegar mais para o fim do ano — explicou.

Até agora, o campeão de entregas é o Butantan, com a Coronavac, a principal vacina utilizada no momento no país. Foram entregues 32,8 milhões de doses, com contrato para mais 35,5 milhões até junho. Já a campeã de contratos é a Fiocruz, com a Oxford/Astrazeneca. Já são 5,8 milhões de doses entregues e promessa de mais 82,6 milhões até o fim do primeiro semestre.

— É lento, não dá para reverter o quadro nem contar com isso como algo grande, mas já é um alento. Não vira a página, continuará o pessoal morrendo e adoecendo, mas 50% da população deverá ser vacinada, pelo menos com uma dose, até o fim de junho — observou o presidente.

Em vários meios de comunicação (empresas), há o que chamam de “pejotização”.

Artistas, jornalistas, radialistas e outros, em vez de serem contratados com carteira assinada (CLT), “optam” por acordo envolvendo suas empresas pessoais, ou seja, pessoas jurídicas.

Para a Receita Federal, não passa de manobra para reduzirem alíquotas e sonegarem impostos, profissionais e empresas.

Em Sergipe, não é diferente do que ocorre em todo o País.

Arquivo

Na Globo, em vez de descontar 27,5% de seus rendimentos, como ocorre com pessoas físicas com salários maiores, os “pejotizados” pagam 15% sobre o total mais 10% sobre o que for maior (salários) de R$ 20 mil mensais.

Para a Receita Federal, a empresa e os artistas formam “organização criminosa”.

O âncora do Jornal Nacional, William Bonner, recebeu uma autuação milionária, assim como a Globo, e ambos estão recorrendo.

Além dele, 20 outros profissionais também foram autuados. Assim como a Globo, recorreram à Justiça.

Em 2020, foram autuados 43 profissionais da emissora (empresa).

Também foram autuados profissionais da Record, CNN Brasil e GloboNews.

Em nota oficial, a Globo afirma que “todos os impostos são pagos regularmente e todas as formas de contratação, na emissora, são feitas legalmente”.

Leito de UTI – ASN/Arquivo

Durante todo o mês de março, Sergipe teve em média 18 mortos pela Covid-19 por dia. O 2º pior mês da pandemia. Perdeu apenas para julho de 2020, quando morreram 758 pacientes vitimados pela doença. Oficialmente, em março, morreram no Estado 540 pessoas.

Março foi o mês com mais de 20 mortes diárias em 10 dias consecutivos, mesmo recorde de julho.

A ocupação de leitos de UTI para pacientes com a Covid-19 na rede pública chega a 91,2%. Filas de espera na rede particular: superlotação de 113,8%.

O ex-jogador de futebol e atual comentarista do Grupo Globo Carlos Casagrande testou positivo para a Covid-19.

Passa bem.

Está isolado em sua residência.

Por causa do teste positivo, fica afastado temporariamente da programação das emissoras do Grupo Globo.

João Acaiabe, ator de Chiquititas, foi morto pela Covid-19.

Estava internado no Hospital Prevent Senior, em São Paulo. desde o último dia 15 de março.

Thais Damazio Acaiabe, filha do ator, anunciou a morte do pai:

E nós passamos o último Natal juntos! Não sabia que era o nosso último Natal neste plano. Foi um Natal feliz como sempre é quando a gente se encontra, só nós dois, comida, filmes e livros. Guardarei no coração tudo o que vivemos e a referência que você é para a nossa família! Gratidão, meu pai. Que os espíritos de luz te recebam em Aruanda até a gente se encontrar novamente, porque almas gêmeas nunca se separam!

A Secretaria de Estado vem recebendo esporadicamente do Ministério da Saúde os medicamentos que compõem os chamados ‘Kit intubação’. Esta semana, chegaram ao Centro de Distribuição de Insumos e Medicamentos (Cadim) duas categorias de medicamentos para pacientes que estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com a Covid-19.

Valter Sobrinho/SES

Foram 1000 frascos de Atracurio Besilat (10 mg/5ml), 2825 frascos de Cisatracurio Besilat (2mg/5ml), 3725 frascos do Rocurônio Bromet (10mg/5ml) e 1610 do Midazolam (5mg/10ml). De acordo com informações da coordenadora do Centro de Distribuição de Insumos e Medicamentos (Cadim). Esses medicamentos são sedativos e bloqueadores neuromusculares.

Os medicamentos serão distribuídos para  o Hospital do Coração, Hospital Nossa Senhora dos Passos, Fundação Beneficente Hospital de Cirurgia, Hospital Renascença, Hospital Amparo de Maria, Hospital  Municipal Zona Norte Nestor Piva, Hospital Fernando Franco, Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Universitário de Lagarto, Hospital São José e Hospital Santa Isabel e demais unidades hospitalares do Complexo Estadual de Saúde.

Amanda Prata explica que não há regularidade no envio de medicamentos pelo Ministério da Saúde. “Seguindo a linha dessa remessa, o Ministério enviou medicamentos que duram de dois a cinco dias”, destaca. 

“Estamos em um cenário  difícil, em que  todos os estados do Brasil estão tendo dificuldade de reposição no estoque”, destaca a coordenadora do Cadim. Neste sentido, a Secretaria de Estado da Saúde está fazendo todas as tratativas  de aquisições, mediantes os seus processos de compras de rotinas, adesões de atas  de registros de preços,  compras emergenciais, pregões e  adesão de atas com o Ministério da Saúde.