NE Notícias publicou nesta terça-feira, 20, a formação de uma chapa de candidatos para as eleições de 2022.

O ex-deputado Heleno Silva (Republicanos) entrou, imediatamente, em contato com o jornalista Gilmar Carvalho, pelo WhatsApp.

No áudio, Heleno nega qualquer participação na suposta chapa.

A propósito de matérias e textos de opinião veiculados na imprensa sobre ofícios enviados aos governadores com solicitação de informações, a Procuradoria-Geral da República (PGR) esclarece:

Os ofícios foram enviados no âmbito de procedimento instaurado na Câmara de Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral (1CCR) com a finalidade de acompanhar a situação dos hospitais de campanha para atendimento de pacientes com covid-19. É dever da 1CCR velar por atos, contratos e aplicação de verbas públicas, e fiscalizar e controlar a correta destinação de recursos públicos federais nas áreas de saúde e educação.

Antonio Augusto / PGR

A decisão de enviar os ofícios aos 27 governadores foi do colegiado, do qual a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo é uma das integrantes. Um primeiro ofício, referente ao mesmo procedimento, já havia sido enviado aos governadores em 12 de março, e foi parcialmente respondido. A fiscalização, que é dever do órgão superior do Ministério Público Federal, não começou na semana passada. O novo pedido de informações foi um complemento ao primeiro. Pedidos de informação formulados pelos órgãos superiores do MPF, sobre os mais variados temas, são enviados a agentes públicos rotineiramente – a exemplo dos que envolveram, recentemente, a falta de oxigênio medicinal e dados discrepantes entre doses de vacina distribuídas e efetivamente aplicadas.

Em outra linha de atuação, na esfera criminal, a PGR investigava oito governadores desde o início da pandemia. Um deles está afastado do mandato e outros foram destinatários de medidas cautelares de busca e apreensão, sempre autorizadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido à prerrogativa de foro dos chefes do Poder Executivo estadual. Essas apurações, realizadas há meses, têm o objetivo de identificar eventuais desvios na compra de respiradores, de insumos do kit intubação, de oxigênio medicinal, entre outros casos.

Por fim, é preciso destacar que as Câmaras de Coordenação e Revisão do MPF são órgãos cujos membros têm independência funcional e que o procurador-geral da República, Augusto Aras, não interfere nos seus trabalhos. Além disso, as apurações que envolvem governadores vêm sendo realizadas, dentro das atribuições da instituição, para garantir a correta aplicação das verbas públicas no enfrentamento da grave epidemia de covid-19.

TV Paraíba/Reprodução

Na manhã desta quarta-feira, 21, a Justiça da Paraíba mandou soltar três policiais de Sergipe acusados de matar um jovem comerciante no Sertão do Estado.

Gefferson Moura Gomes, com 31 anos, foi morto no município de Santa Luzia, na rodovia federal BR-230.

Os policiais tentavam prender um traficante interestadual de drogas.

A Justiça recebeu, nessa terça-feira, a denúncia oferecida pelo Ministério Público da Paraíba contra três policiais de Sergipe, envolvidos em um homicídio contra o advogado Gefferson Moura, de 32 ano, no município de Santa Luzia.

O caso ocorreu no último dia 16 de março, e, segundo os autos, a vítima foi confundida com o alvo dos policiais e assassinada à queima-roupa, durante uma barreira policial, realizada com o apoio de policiais civis da Paraíba.

A abordagem foi feita com o objetivo de dar cumprimento ao mandado de prisão de um homem que tinha semelhanças físicas com o assassinado e “desavenças” com um dos denunciados.

A denúncia (Processo 0800499-32.2021.8.15.0321) foi oferecida pelo promotor de Justiça do MPPB em Santa Luzia, José Carlos Patrício, também na terça-feira. Foram denunciados e se tornaram réus Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira, respectivamente, delegado de Polícia Civil, agente de Polícia Civil e policial militar atuando no Estado de Sergipe.

Freepik

Sem defesa e por meio cruel

Segundo a denúncia, por volta das 22h do dia 16 de março, às margens da BR-230, no município de Santa Luiza-PB, “os denunciados em concurso de agentes e em comunhão de vontades/desígnios, com “animus necandi”, mataram Geffeson de Moura Gomes, por motivo torpe, mediante recurso que impossibilitou a defesa do ofendido, bem como utilizando-se de meio cruel”.

O caso aconteceu durante barreira policial para cumprimento do mandado de prisão de Luiz Henrique Cunha Carvalho (processo judicial 0000942- 47.2020.8.25.0038, tramitando em Sergipe).

O veículo conduzido pela vítima, Geffeson Gomes, teria sido abordado pelos policiais de Sergipe José Santana e Gilvan Oliveira, que, ao verem o condutor, o confundiram com o alvo que procuravam, “em função de algumas semelhanças nos traços fisionômicos”.

Os dois policiais chamaram o delegado Osvaldo Neto, que “posicionou-se ao lado da porta do condutor do veículo e, à queima-roupa, sem permitir qualquer possibilidade de defesa por parte da vítima, efetuou oito disparos de arma de fogo”. Geffeson morreu no local.

Intenção de matar e fraude processual

“Após a execução da vítima, os policiais sergipanos ainda levaram seu corpo já sem vida a um hospital da cidade de Santa Luzia, deixando-o na porta do nosocômio… sem ofertar quaisquer informações aos funcionários, imediatamente retornaram ao local do crime, a pretexto de dar continuidade à operação. Contudo, a polícia paraibana, encaminhou os envolvidos à delegacia para prestar esclarecimentos. Os elementos colhidos nos autos, especialmente as circunstâncias que precederam a operação da polícia sergipana, bem como a sua execução, apontam que os denunciados se encontravam com o dolo específico de assassinar o alvo que procuravam. A intenção não era a de cumprir o mandado de prisão em aberto, mas executar o foragido… O procedimento investigatório demonstra ainda que o ato bárbaro foi provocado por motivo torpe consubstanciado em desavenças pretéritas existentes entre o denunciado Osvaldo e o alvo Luis Henrique…”, registram trechos da denúncia.

Ainda de acordo com a denúncia formulada pelo promotor de Justiça José Patrício, que foi baseada na investigação policial, “constatada a morte da vítima, os denunciados, em conluio, e com a inequívoca finalidade de induzirem em erro os investigadores, peritos e juízes atuantes no procedimento investigatório criminal”, entregaram uma pistola com dez munições como sendo de propriedade da vítima, na Delegacia de Homicídios da cidade de Patos, ficando esclarecida, posteriormente, que a arma estava em nome de um policial de Sergipe.

“Percebe-se claramente que a arma foi atribuída à vítima pelos policiais sergipanos com a finalidade de fazer crer que Gefeson portava ostensivamente uma arma de fogo no momento da abordagem. Contudo, tal alegação não se coaduna com a dinâmica dos fatos, ou mesmo com o perfil da vítima que, conforme testemunhas sequer chegou a conhecer o Estado de Sergipe, nunca manuseou armas e não possui antecedentes criminais”.

Prisão preventiva negada; promotor vai recorrer

Mesmo acolhendo a denúncia contra os policiais sergipanos, o juiz da Comarca de Santa Luiza, Rossini Amorim Bastos, indeferiu o pedido de prisão preventiva formulado tanto pela Polícia Civil, quanto pelo Ministério Público.

Os denunciados chegaram a ser presos, temporariamente, em Sergipe, mas estão em liberdade. No entanto, o promotor de Justiça José Carlos Patrício afirmou que o Ministério Público da Paraíba vai recorrer da decisão proferida.

Fonte: Paraíba Online

A Polícia Civil da Paraíba concluiu o inquérito que apurou a morte do advogado Geffersson de Moura Gomes, e representou pela prisão preventiva dos policiais do estado de Sergipe, Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Moraes de Oliveira (Sargento Gilvan), envolvidos no crime. Eles foram indiciados por cometerem os crimes de homicídio qualificado e fraude processual, pela adulteração da cena do crime.

O relatório final já foi enviado ao Ministério Público, que acatou a conclusão da Polícia Civil e ofereceu denúncia à Justiça contra os policiais que foram presos provisoriamente até a conclusão do inquérito.

O delegado Glauber Fontes, designado em caráter especial para apurar o caso, destacou alguns pontos que foram essenciais para a conclusão do inquérito e que justificam o pedido de prisão preventiva dos policiais sergipanos.

Gefferson Moura

“Os policiais estavam ali não para prender, mas para executar, pois os disparos comprovam isso, sendo oito disparos à queima roupa. Além disso, para tentar ludibriar a investigação eles jogaram uma arma no carro da vítima e apresentaram essa arma apenas na Delegacia de Patos e não no local do crime, caracterizando o crime de fraude processual”, disse o delegado Glauber Fontes.

Outros agravantes foram encontrados durante a investigação da Polícia Civil da Paraíba, que revelou que o delegado da Polícia Civil de Sergipe, Osvaldo Resende, já tinha envolvimento em uma situação muito semelhante no ano de 2020 em Tamandaré, quando assassinou o tio de Luiz Henrique, que era o alvo que eles realmente queria, ou seja, já havia um problema familiar entre a equipe do delegado e o investigado Luiz Henrique, que era o alvo que eles procuravam”, destacou Glauber Fontes.

O que o relatório aponta é que o advogado Geffesson de Moura Gomes foi morto por engano, pois o alvo da equipe sergipana era o investigado Luiz Henrique Cunha Carvalho. Outro ponto é a questão da arma que foi atribuída a Geffesson. Segundo o delegado Glauber Fontes, a arma tinha sido revendida para um policial militar do estado de Sergipe que, inclusive, encontra-se preso. 

O delegado Sylvio Rabelo, da 3ª Superintendência de Polícia Civil da Paraíba, que investiga os casos relacionados a várias cidades do Sertão, destacou que o relatório é preciso e com base em uma investigação minuciosa, não deixando dúvidas quanto as autorias do crime.

“No que tange à autoria, não remanescem dúvidas. O autor dos oito disparos de arma de fogo que ceifaram a vida da vítima foi o delegado da Polícia Civil do estado de Sergipe, Osvaldo Resende Neto. Os policiais José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira deram o apoio necessário para a consumação do crime ao realizarem as abordagem com o propósito previamente definido: localizar e executar a vítima Luiz Henrique Cunha Carvalho. O que deu errado, no momento da consumação do crime, foi o fato de Geffesson ter sido confundido com Luiz Henrique”,  ressaltou delegado Sylvio Rabelo.

“O Ministério Público já ofereceu denúncia e concordou com a Polícia Civil quanto à prisão preventiva dos indiciados. Ficamos agora no aguardo da decisão judicial que deverá sair nas próximas horas”, concluiu o delegado Glauber Fontes. 

ENTENDA O CASO

No dia 16 de março deste ano, por volta das 22h, uma equipe da Polícia Civil de Sergipe entrou em território paraibano para realizar diligências quando abordou o advogado Geffesson de Moura Gomes, que trafegava pela rodovia federal BR-230, à altura do município de Santa Luzia, sertão do estado,

O objetivo era prender um grupo criminoso que atua em roubos de cargas e outros crimes em Sergipe e que havia se escondido na Paraíba.  Os policiais de Sergipe estavam de posse de mandados de prisão expedidos pela Justiça para serem cumpridos durante a ação.

Os policiais sergipano, no entanto, não deram qualquer chance do advogado paraibano se explicar ou se apresentar, pois, ao confundí-lo com um dos procurados, já foram atirando e atingiram a vítima com oito disparos à queima-roupa.

Eles ainda levaram a vítima, já sem vida, e a deixaram na frente do hospital de Santa Luzia. Também apresentaram uma arma de fogo à Delegacia de Patos como se fosse do advogado e alegando tê-la encontrado no carro do mesmo.

A Polícia Civil da Paraíba instaurou inquérito e investigou o caso, pedindo, a princípio, a prisão temporária dos suspeitos, e agora com a conclusão do inquérito, representou e o Ministério Público acatou, oferecendo denúncia pela prisão preventiva dos policiais sergipanos.

Fonte: ClickPB

Athletico / Divulgação

Grêmio acertou a contratação de Tiago Nunes, ex-Athletico-PR e Corinthians, como substituto de Renato Portaluppi.

Tiago Nunes assina contrato com o clube até o fim de 2022.

Terá salário mensal de R$ 850 mil.

Natural de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o treinador tem 41 anos.

No Athlético-PR, foi campeão da Copa Sul-Americana, em 2018, e da Copa do Brasil, em 2019.

Redes sociais/Reprodução

Há pouco mais de um mês, a Covid-19 matou José Lealdo, ex-vereador e ex-vice-prefeito do município de General Maynard.

Nesta quarta-feira, 21, morreu José Luiz, irmão de Lealdo.

Estava com o corpo intubado em Aracaju.

Zé Luiz era vereador de General Maynard.

A Covid-19 matou nesta quarta-feira, 21, o sargento da Reserva Remunerada Moacir Silva Ramos.

Morreu nos Dias da Polícia, da Polícia Militar e de Tiradentes.

Em setembro de 2019, o militar se emocionou ao falar no dia da entrada de Marise, sua filha, no Curso de Formação de Soldados: “É um prazer estar aqui neste dia de muita alegria e ver minha filha ingressar onde eu comecei em 1988, e tive a oportunidade de concluir os cursos de formação de soldado, cabo e sargento. Estou muito feliz porque uma das minhas filhas resolveu seguir os meus passos. Tenho orgulho de ter usado a farda da PMSE”.

Obrigado, Ramos!

Sejuc/Arquivo

Percebendo a necessidade de imunização destes profissionais, principalmente dos que estão trabalhando diretamente nas unidades prisionais, decidimos por incluí-los junto às demais forças de Segurança Pública no processo de vacinação que já se iniciou

Os homens e mulheres que compõem a Polícia Penal, que tivemos a honra de criar oficialmente em Sergipe neste ano, estão expostos à doença durante todo o tempo e terão ainda mais tranquilidade de continuar desenvolvendo este trabalho, que é essencial, com o início da aplicação das doses.

O Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV) da Polícia Civil investiga um crime de estupro praticado contra uma profissional do sexo ocorrido no último dia 17 de abril, no bairro Atalaia, zona sul de Aracaju. Segundo a vítima, ela e uma amiga estavam à espera de clientes quando foi abordada por um homem moreno claro, estatura mediana, de boné e óculos escuros em um veículo, tipo sedan, cuja placa não se recorda.

Após acertar o valor do programa, os dois seguiram para um motel da região. Duas ruas depois de pegar a profissional do sexo, o homem teria se irritado com a recusa da moça em fazer certos tipos de atos sexuais. Nessa hora, ele parou o veículo, sacou uma faca peixeira e estuprou a vítima dentro do carro.

Após a consumação do crime, a mulher pediu para ir embora e o agressor insistiu que a deixaria no mesmo local. Com a recusa, a moça saltou do carro em movimento e saiu correndo. A vítima relata, ainda, que o agressor parecia estar sob efeito de uma alguma substância entorpecente.

A delegada Meire Mansuet já iniciou as investigações e pede a colaboração da população para ajudar a encontrar o autor do estupro, crime considerado hediondo pela legislação brasileira. Informações sobre o criminoso podem ser repassadas para o Disque-Denúncia 181. O sigilo é garantido.