Vereador Américo de Deus

Nesta sexta-feira, 03, o vereador Américo de Deus (PSD) atendeu ao pedido do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE) para acompanhar os dirigentes sindicais em uma fiscalização ao Hospital de Campanha, instalado no Estádio João Hora. No entanto, o parlamentar foi barrado e não pode adentrar as instalações, mesmo tendo o direito de realizar a fiscalização como agente público. Os representantes do Seese, realizaram contato com o secretário adjunto municipal de saúde, Carlos Noronha, para que houvesse autorização da entrada do vereador e permaneceram com o Américo na porta do Hospital por mais de 1 hora sem obter retorno da gestão. 

Hospital de Campanha – PMA / Divulgação

“Estivemos às 9h no Hospital de Campanha todos devidamente equipados de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, para fiscalizar o hospital instalado para atender pacientes com Covid. Lamentamos que não pudemos entrar mesmo tendo o direito porque o parlamentar é um fiscalizador do executivo. Nossa intenção não era tumultuar, mas verificar denúncias para adoção de melhorias para o hospital, ou seja, para população”, criticou Américo.

O vereador que tem protocolado diversos ofícios para dessa formar instituir medidas de enfrentamento à Covid-19, disse que se colocará sempre a disposição da população e o chamado das entidades representativas da saúde. “Essa ida ao Hospital de Campanha foi fruto de uma reunião virtual, no dia 24 de junho, com a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE), Shirley Morales, participando meu assessor jurídico que conhecendo as leis nos orientou como poderíamos atuar. Então, essa fiscalização foi bem ponderada e assessorada”, completou o parlamentar.

O parlamentar recebeu informações que havia problemáticas existentes no hospital de campanha recém-inaugurado, como a falta de profissionais da medicina habilitados para tratamento de pacientes com Covid-19; o não remanejamento de pacientes de outros hospitais para o de campanha, ou seja, com baixo atendimento de casos de Covid-19, superlotando outras unidades que não foram equipadas para tais. 

“Segundo a presidente, existe uma dificuldade da prefeitura em responder alguns questionamentos à entidade. O caso que nos foi repassado já está sendo encaminhado ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e Conselho Regional de Enfermagem. Nosso compromisso com o povo nos levou a estudar o caso e tomar providências na medida do que é possível um parlamentar atuar, como a realização de diligencias, como esta que foi impedida. Não podemos deixar que o Samu tenha que realizar procedimentos que seria de dever de profissionais dos hospitais de campanha ou ver superlotar o Fernando Franco, proliferando a contaminação do Covid. Precisamos chamar o feito a ordem”, acrescentou o parlamentar.