NE Notícias

Um dos assuntos que mais tomam conta da imprensa – aqui, ali e alhures – é a gelada do senador Davi Alcolumbre que, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça, se nega a marcar a sabatina de André Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal federal.

A maioria não quer Mendonça, considerado um lava-jatista militante. Nem na CCJ nem no plenário, Mendonça não tem o voto assegurado da maioria. Por isso, o Centrão quer que o presidente da República indique outro nome. Os evangélicos querem, antes, ser consultados.

Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Somente 5 vezes nos últimos 131 anos o indicado pelo presidente foi rejeitado pelo Senado. Quem perdeu para o Senado foi o general Floriano Peixoto, segundo presidente da República, em 1894.

É lorota a briga pelo tempo de aceitação pelo Senado.

A presidente Dilma Rousseff (PT) levou quase 9 meses para indicar Edson Fachin, em abril de 2015. Antes, em maio de 2013, levou 6 meses para indicar Luís Roberto Barroso. Luiz Fux, atual presidente do STF, teve que aguardar 6 meses para ser indicado.