Há 05 anos, Belivaldo tenta desqualificar e apagar a história de meu pai na vida pública. Para mim, que tive uma convivência tão próxima, crescendo vendo Belivaldo na minha casa, praticamente como aqueles parentes dos mais próximos, é muito dolorido.
Vamos aos fatos:

Belivaldo e suas disputas
1985 – candidato a vereador em Simão Dias sem o nosso apoio, obteve somente 50 votos. Bem distante de uma vitória.
1990 – candidato a deputado estadual, foi o 2º mais votado, todos sabem porquê.
1994 – perdeu a reeleição, já sem o apoio do então governador. Com o pedido de recontagem de votos feita pelos advogados do PSB( problema identificado em Tobias Barreto), ele recuperou o mandato mesmo tendo poucos votos.
1998 – meu pai foi candidato a governador e arrastou um bom número de votos de legenda, elegendo Belivaldo como deputado estadual pela terceira vez.
2002 – meu pai foi o senador mais bem votado, levou novamente bons votos de legenda e ajudou diretamente na eleição de Belivaldo, que por sua vez, não teve uma votação expressiva.
2006 – Belivaldo nem sabia se seria confirmado vice de Déda, pois havia uma possibilidade daquela indicação ser do PMDB (Marcos Franco), foi quando eu recebi uma ligaão de Edvaldo Nogueira, passando o telefone para Marcelo Déda, confirmando a indicação de Belivaldo. Palavras de Marcelo Déda: “Entre Valadares e um novo amigo, eu fico com Valadares”. Déda sempre teve um grande caráter!
2010 – Belivaldo foi com meu pai na minha casa para dizer que aceitava a indicação do PSB para ser Secretário da Educação, já que o vice seria JB, em virtude do nosso partido já ter uma vaga na majoritária, que era meu pai como senador.
2014 – Eduardo Campos veio a Aracaju, para que eu fosse o vice de Eduardo Amorim, resistimos por um compromisso histórico que tínhamos com o grupo, e indicamos o nome dele, novamente, para ser o vice de JB. Belivaldo já tinha perdido as esperanças dessa indicação (lembrando à todos que JB queria como vice o meu nome, e sem dúvida, o maior erro da nossa história, pois eu deveria ter aceitado o convite. Com certeza teríamos um outro momento na política de Sergipe. Mas, com a força de meu pai na época, e a minha ajuda direta – e Belivaldo sabe disso – se transformou no vice, sem sequer ter participado de nenhuma dessas conversas, foi lá apenas assinar a ata.
Como filho, fico indignado em presenciar uma pessoa tão beneficiada pelos fatos narrados, que só busca massacrar uma história de vida pública ilibada, sem mancha, que já foi tudo no estado e respeitado por todos que conviveram com ele em mais de duas décadas de Congresso Nacional.
Sei que quem perde uma eleição fica quieto por um momento, até para se preparar para outras batalhas, mas quem também é cassado por ampla maioria do TRE, por abuso do poder político, ficando inelegível por 08 anos, deveria aguardar a decisão final do TSE para poder cantar de galo. Até porque, sobrevive no mandato por um efeito suspensivo.
No mais, é colocar tudo nas mãos de Deus. Tenho certeza que ele não deixará tanta injustiça impune.
O comentário é de responsabilidade do autor da mensagem; não representa a opinião de NE Notícias.