As jornalistas Helena Chagas e Lydia Medeiros, no relatório TAG REPORT, dizem que políticos de “centro-esquerda” e ex-dirigentes dos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) conversaram com alguns governadores, ministros do Supremo Tribunal Federal e militares de alta patente para saber o que fazer se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentar dar o golpe.
Foram procurados sobre o que se pode chamar de “operação antigolpe” os governadores Flávio Dino (Maranhão), João Doria (São Paulo) e Eduardo Leite (RS), entre outros.
Ficou “decidido” que, ao menor sinal, qualquer um deles pedirá a decretação de uma GLO, operação de garantia da lei e da ordem, instrumento que a Constituição permite intervenção das Forças Armadas.
Só o presidente da República pode decretar a GLO. Com recusa (provável), o caminho será recorrer ao STF. De acordo com a Constituição, o STF pode se dirigir diretamente ao comandante do Exército para que envie tropas aos Estados, ou seja, intervenção militar.
Se o comandante do Exército não obedecer, estará sujeito a ser processado por crime de desobediência.
Segundo o jornalista Ricardo Noblat, os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli estão a par da “operação antigolpe” e, ainda de acordo com o jornalista, concordam com tudo.
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