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Nada pior do que, como diz o filme, dormir com o inimigo.

Na política, os piores adversários estão quase sempre entre os tidos como “aliados”.

Em Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), com o maior número de mandatos entre os administradores da capital, se reuniu com o governador João Doria (PSDB) e não fez nada para deixar escapulir a chapa imaginada pela cria de Alckmin: Edvaldo para o governo, Eduardo Amorim (PSDB) vice e Laércio Oliveira (PP) para o Senado.

Todos conhecem o governador Belivaldo Chagas (PSD), inclusive o prefeito, um de seus “aliados”.

Não aceita, a não ser que seja obrigado pelas circunstâncias, chapa pronta.

Aqui, não há análise de sua administração, apenas de comprovação de estilo.

Entre os “aliados”, há outros que também conhecem Belivaldo, que precisa entender, para o seu próprio bem, que não está no melhor dos mundos.

Até mesmo petistas passaram a torcer, ou até mais, pelo fim antecipado do mandato do atual governador, com receio de que ele, no palácio, use a máquina para tentar ajudar a eleger seu sucessor.

No TSE, também será julgado recurso da petista Eliane Aquino, vice-governadora.