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Em Pedrinhas, município da região Sul de Sergipe, o resultado das eleições para a Câmara de Vereadores ainda renderá ações judiciais por parte da candidata Gleice Soares, do Solidariedade, que mesmo com 303 votos não conseguiu se eleger para o Legislativo. Lá, o candidato menos votado para a Câmara obteve 234 votos, 69 a menos que Gleice. 

Gleice Soares

O que aconteceu de estranho nas eleições em Pedrinhas envolvendo a chapa do SD foi a renúncia coletiva de 9 dos 12 candidatos do partido, inclusive vereadores com mandato, na véspera do pleito: entre sexta e sábado, 13 e 14 de novembro, respectivamente. Gleice se manteve na disputa, mas sem os votos dos colegas de chapa, ela não conseguiu alcançar o coeficiente eleitoral, ficando de fora do Legislativo. 

Segundo Gleice, todo o esquema, que impactou no resultado das urnas, foi articulado pelo próprio presidente do partido em Pedrinhas, Ricardo Prata, juntamente com o presidente da Câmara, Janinho de Alfredo, e Domingos de Gonzaga, esposo de France de Domingos (PSB), que se elegeu prefeita. 

A candidata relata que não havia motivo para a renúncia coletiva, a não ser prejudicar a sua eleição e alterar a composição da Câmara. Ela disse que, através da sua assessoria jurídica, irá ingressar com ações civis e criminais contra o presidente municipal do SD, para que seja reparada dos prejuízos sofridos. “Inclusive em respeito aos 303 eleitores que confiaram o seu voto de confiança em mim, que acreditaram em minhas propostas e me escolheram como sua representante no Legislativo de Pedrinhas”, afirmou.