SSP Sergipe

Isaac Amorim / Ministério da Justiça e da Segurança Pública

O Brasil registrou 8,1 mil mortes a esclarecer em 2018, de acordo com a 12a edição do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgada nesta terça-feira (10), em São Paulo. A morte a esclarecer – modalidade diferente do crime a elucidar – é explicada quando os estados deixam de atribuir algum tipo penal às mortes violentas registradas, a exemplo de um homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte ou até suicídio. Entre todos os estados e o Distrito Federal, Sergipe tem o melhor resultado.

Isso porque, em Sergipe, das 984 mortes violentas intencionais registradas em 2018 – o conjunto de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte-, apenas um caso não teve o seu tipo penal identificado. Apenas os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, sozinhos, deixaram de informar o tipo penal em 4.499 ocorrências de mortes violentas. 

De acordo com o levantamento publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ao passo em que a incidência das mortes violentas – aquelas em que não foram comunicadas as causas – saltaram de 7.537, em 2017 para 8.111, no ano passado, Sergipe praticamente esclareceu todas as mortes. No país, houve um aumento de 7,1% nesse tipo de caso.