Senadora Maria do Carmo

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) sugeriu que Governo e Petrobras abram o diálogo com a bancada federal sergipana para discutir sobre a venda de 11 campos, dentre eles Carmópolis e Tecarmo, mesmo havendo a expectativa de investimento e de exploração em águas profundas. “A própria empresa, em seu teaser de venda, revelou ser um polo com alto nível de autonomia de operação”, afirmou a parlamentar.

Para ela, a negociação dessas unidades é uma notícia que muito a entristece, “sobretudo, num momento em que o país enfrenta uma pandemia e que o desemprego tem crescido a passos largos. Apelamos à sensibilidade dos dirigentes da estatal que, outrora foi tão pujante e refletia o progresso do Brasil, mas que infelizmente, foi desmontada e desacredita ao longo dos anos”.  

Além de Carmópolis e Tecarmo, estão disponíveis para a venda, os campos de Aguilhada, Angelim, Aruari, Brejo Grande, Castanhal, Ilha Pequena, Mato Grosso, Riachuelo e Siririzinho que juntos produzem em média 10,452 mil barris de óleo e condensado, por dia, além de 72,9 mil metros cúbicos de gás natural. “Essa semana, o ex-governador José Carlos Machado falou sobre o assunto, revelando a sua indignação e lembrando que de janeiro a setembro deste ano de 2020, a área produziu mais de 10 mil barris de petróleo e 73 mil metros cúbicos de gás”, salientou Maria do Carmo.

A grande preocupação da senadora é com relação aos empregos de centenas de homens e mulheres que trabalham na empresa. “São pais e mães de família que estão em pânico por não saberem o que fazer. É uma situação lastimável”, afirmou Maria do Carmo, observando que tem recebido pedidos de trabalhadores sergipanos pedindo a sua intervenção.