Uma reviravolta pode mudar o rumo das investigações sobre a morte da médica Daniele Barreto, encontrada sem vida no Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, no dia 9 de setembro. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) teria apontado a presença de material genético masculino em seus órgãos genitais.

A informação foi revelada na manhã desta sexta-feira (26) pelo advogado de defesa, Fábio Trindade, durante entrevista a uma emissora de rádio. Segundo o advogado, o laudo não aponta a presença de sêmen, mas de resquício genético [veja mais abaixo].
O ponto mais chocante é que o material encontrado corresponde a dois perfis diferentes de DNA, o que abre novas e complexas linhas de investigação.
Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SE) divulgou uma nota afirmando que “informações constantes em laudos periciais e exames relacionados ao caso (…) são documentos de uso exclusivo para fins de investigação criminal e possuem caráter sigiloso”.
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O órgão reforçou que a divulgação não autorizada desses documentos pode gerar responsabilização administrativa e criminal, e concluiu que os laudos permanecerão sob sigilo até o fim do inquérito policial.
Daniele Barreto era a principal suspeita de ter planejado o assassinato de seu marido, o advogado criminalista José Lael Rodrigues Júnior, morto a tiros em outubro de 2024, em Aracaju.
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