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No último sábado, 13 de abril, durante a final do Campeonato Sergipano na Arena Batistão, João Antônio, personal trainer de 23 anos e torcedor fervoroso do Confiança, foi vítima de uma falha no sistema de reconhecimento facial da Polícia Militar.

O incidente ocorreu quando João estava na arquibancada, acompanhado de seu irmão de 16 anos, e foi abordado pelos policiais, que o conduziram com as mãos para trás, diante do público presente, para uma sala de verificação de identidade. Mesmo apresentando todos os documentos necessários, João foi questionado repetidamente sobre seu nome, com os policiais alegando que ele havia sido reconhecido pelo sistema, que, segundo eles, “dificilmente erra”.

Nas redes sociais, João compartilhou sua experiência vexatória, expressando sua indignação diante da situação constrangedora pela qual passou.

Reprodução

Seu advogado, João Gabriel, afirmou que todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis serão tomadas:

“No momento que as mãos estavam sendo seguradas, apertaram bastante seu punho durante o trajeto. Da mesma forma, no momento da revista pessoal, o famoso ‘baculejo’, além de agirem a todo momento de forma ríspida, ao sentirem a chave do carro dele em seu bolso, puxaram com força”.

João Gabriel, advogado
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Enquanto isso, a Polícia Militar declarou que a abordagem seguiu o procedimento padrão:

“O sistema de identificação facial veio para agregar e está ajudando muito. Nesse mesmo dia, um homem foi identificado e preso em flagrante. No caso do cidadão abordado, ele foi convidado a ir conosco para a sala, depois foi pedido desculpa e ele foi liberado”.

Tenente-coronel Jota Luiz, assessor de comunicação da PM

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