Na coluna desta segunda-feira (10), Marcos Aurélio reverbera o potencial ressurgimento do PSDB em Sergipe como refúgio para políticos que estavam no PL, a crescente aproximação entre o PT e o governador Fábio Mitidieri para 2026 e as medidas de austeridade de fim de ano nos governos. Acompanhe!

PT e Fábio Mitidieri caminham para uma aliança formal em 2026
Após a participação do ex-ministro Márcio Macedo, no “Sergipe é aqui”, realizado em Cristinápolis, não resta mais nenhuma dúvida que o Partido dos Trabalhadores caminhará junto com o PSD, do governador Mitidieri. Além de Márcio, o senador Rogério Carvalho aproveitou a presença de Fábio na semana de definição das Emendas de bancadas para percorrer os corredores do Congresso Nacional e pelos sorrisos testemunhados por quem estava acompanhando os dois, o clima está muito bem entre eles. É bom lembrar que o único deputado estadual do PT já faz parte da bancada de apoio ao governo.
Apertando os cintos I
Além das prefeituras, inclusive Aracaju, o governo do Estado também deve segurar as contas para conseguir fechar o exercício de 2025. Com a chegada do final do ano, e isso acontece todos os anos, secretários(as) da fazenda, em todos os níveis, avisam que as torneiras serão fechadas, priorizando o pagamento das três folhas, novembro, dezembro e o 13° salário. Com isso, aumenta a pressão por pagamentos do custeio e dos fornecedores de produtos e serviços.
Apertando os cintos II
No Estado, uma informação extraoficial que circula nos bastidores da conta de uma reunião chamada pelo governador, para que a Sefaz, Sarah Tarsila, dê as coordenadas. Nos municípios, a situação é muito parecida, com um diferencial, naqueles onde a oposição derrotou os ex-gestores, além da dificuldade natural, existem aquelas que foram deixadas para os sucessores, como por exemplo, orçamentos abaixo inclusive da capacidade financeira. É possível que chefes do executivo, tenham dinheiro, mas não consigam pagar porque não tem dotação orçamentária. Um desafio anual para quem governa.

PSDB pode ressurgir em Sergipe?
Após a estupidez cometida pelo deputado federal bolsonarista, que tomou o PL dos Amorins; e a saída do grupo de Valmir de Itabaiana (deve ir para o Podemos, um partido nanico) o ninho tucano pode ser a base para acomodar os políticos que estavam no partido Liberal, e com isso, viabilizar o retorno do partido que já foi um dos maiores do Brasil e daqui de Sergipe, para as cadeiras da Assembleia Legislativa. O partido é presidido no estado pelo ex-senador Eduardo Amorim, que estava numa conversa amistosa com Edvaldo Nogueira, no último sábado, em um dos shoppings da capital.
Por Marcos Aurélio
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