
O engenheiro e marqueteiro Lúcio Flávio Rocha pediu análise técnica de um engenheiro elétrico sobre o incêndio ocorrido na última sexta-feira na Ala Covid do Nestor Piva, em Aracaju.
Diisse o engenheiro:
O material da parede onde estava o ar-condicionado é de plástico com alto índice de propagação das chamas, além de ser extremamente tóxico.
Faltou manutenção ou subdimensionamento da rede, em ambiente errado e as placas nunca poderiam ser usadas em ambientes de internamento, sem as devidas saídas de emergência e sistemas de incêndio em pleno funcionamento e brigadistas.
Nunca poderiam ser usadas em ambientes de internamento, sem as devidas saídas de emergência e sistemas de incêndio em pleno funcionamento e brigadistas. Parece que não tinha, nem uma coisa, e nem outra.
Disse outro profissional:
O material “totalmente fora das exigências. Estruturas compostas por madeira, piso emborrachado ou acarpetado, que dificulta a limpeza e ainda acumula poeira.
Para se construir hospital e clinica tem-se inumeras exigências ,principalmente com materiais especificos para não acumulo de bacteriais como pisos específicos, rejunte, forros,…) sempre questionei quanto a montagem dessas estruturas de hospital de campanha ou aplicação em unidades para atendimento. Sabe-se que o hospital de campanha e as apliações nas unidades de saúde foram feitas com materiais utilizados para eventos. Material totalmente fora das exigências. Estruturas compostas por madeira, piso emborrachado ou acarpetado, que dificulta a limpeza e ainda acumula poeira. Tablado de madeira e acabamentos feitos em alumínio com estruturas de perfil enrrugado ou frisados. Coberturas feitas em lona ou forro acartonado, acabamentos em Espuma pack. Materiais altamente combustíveis. Fora que a parte elétrica é feita através de fio e estruturas inadequadas, além de um planejamento inadequado de rota de fuga.
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