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Os professores da rede estadual de Sergipe cruzarão os braços na próxima segunda-feira, dia 13. A categoria realizará uma paralisação de 24 horas com um grande ato público em Aracaju, cobrando uma resposta do Governo do Estado sobre a reestruturação do triênio.

Manifestantes do magistério de Sergipe
Sintese / Arquivo

A concentração está marcada para as 8h, em frente à Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), no bairro Jardins. De lá, os educadores seguirão em marcha até o Palácio dos Despachos, sede do governo.

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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), a paralisação é uma resposta à falta de uma proposta efetiva do governo para a retomada do pagamento do adicional por tempo de serviço, que está congelado desde 2022, por decisão do então governador Belivaldo Chagas.

“O triênio não é vantagem, não é aumento ou privilégio. É um direito, que valoriza o professor pelo tempo prestado à educação, a cada 3 anos os professores tinham um acréscimo remuneratório, o que fazia do triênio um adicional fundamental na garantia de valorização dos professores”, afirma o sindicato em nota.

O presidente do Sintese, professor Roberto Silva, reforça que a categoria aguarda uma ação concreta. “O que esperamos, neste momento, é o envio do Projeto Lei para a Assembleia Legislativa de Sergipe, retomando o direito do triênio, assegurando o nosso direito. Apresentamos uma contraproposta dentro limite financeiro de 70 milhões/ano, durante três anos, seguindo o que foi apontado pelo próprio governador. O que não dá mais é essa indefinição sem fim. Precisamos de resposta concreta”, declarou.

O magistério espera que o governador Fábio Mitidieri “honre sua palavra” e apresente uma solução para a pauta.


NE Notícias, da redação