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Na manhã desta quinta-feira, 12, procuradores do Ministério Público do Estado de Sergipe detalharam a terceira fase da Operação Metástase, realizada em parceria com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com o Comando de Operações Especiais (COE) e o Departamento de Combate ao Crime Tributário e Administração Pública (DEOTAP).

A operação é resultado de investigação sobre suposto desvio de verba pública da saúde e utilizadas na compra de bens para enriquecimento ilícito. Segundo os procuradores a investigação segue em curso.

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Os procuradores destacaram ainda que as obras do Hospital Cirurgia foram feitas sem ampla divulgação e transparência dos gastos. “É muito prematuro por hora justificar porque aquele ou outro órgão não fiscalizaram as obras. As obras eram feitas sem licitação e não havia divulgação”, disse um dos procuradores durante entrevista coletiva transmitida ao vivo pelo programa Impacto, na Rádio Jornal.

E completou afirmando que os valores desviados ainda não foram confirmados, mas é certo que os recursos não foram totalmente desviados. “A empresa responsável recebeu R$ 4.300.000 reais pelas obras, mas desse montante não se sabe quanto foi desviado. Uma parte das obras foi feita”, completou.