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Uma operação conjunta da Polícia Civil, envolvendo a Delegacia de Turismo (Detur), o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e a Divisão de Inteligência (Dipol), resultou na prisão de um homem de 50 anos, investigado por uma série de furtos qualificados que somam um prejuízo de R$ 1 milhão. O suspeito, que já era reincidente, agia sozinho e tinha ocorrências registradas em Sergipe e na Bahia.

Preso em Aracaju o 'joalheiro', especialista em furtos de condomínios
Reprodução

Entre o final de julho e meados de agosto, ele invadiu quatro condomínios de alto padrão no bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju. Segundo a delegada Luciana Pereira, câmeras de segurança flagraram o suspeito usando uma escada para escalar muros, mesmo com cercas elétricas e serpentinas [vídeo mais abaixo].

“Já as câmeras das residências registraram os momentos em que o suspeito utilizou ferramentas para arrombar cofres, armários e gavetas”, acrescentou a delegada, informando que ele sempre cobria o rosto e usava luvas para não ser identificado.

A investigação da Detur revelou que o mesmo homem, utilizando roupas e ferramentas idênticas, havia cometido crimes semelhantes em Feira de Santana (BA) poucos dias antes e possuía um mandado de prisão em aberto naquela comarca.

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Com um histórico criminal que remonta a 1996, o investigado já havia cumprido pena por crimes de furto em Feira de Santana, Salvador e Aracaju. “Em 1998 ele já havia sido preso por entrar em residências e furtar especialmente jóias […] Aqui, ele ganhou o apelido de ‘joalheiro’ e na Bahia, de ‘homem aranha’, pela facilidade em que tinha na escalada e em andar por muros“, completou a delegada Luciana Pereira.

Com a identificação e um novo mandado de prisão expedido pela Justiça de Aracaju, as equipes policiais localizaram e prenderam o suspeito em sua residência no bairro Bugio, Zona Norte da capital. No local, foram recuperados relógios, joias e perfumes importados, parte dos bens furtados. O homem confessou os crimes e afirmou já ter vendido a maior parte dos objetos para receptadores.

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A Polícia Civil solicita que a população contribua com as investigações através do Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido.


NE Notícias, com informações da Polícia Civil