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No dia 2 de setembro, o governador Belivaldo Chagas se reuniu na Agência Reguladora de Sergipe (Agrese) com representantes de oito empresas interessadas na elaboração dos estudos de viabilidade nos serviços públicos de fornecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios operados pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso).

Deso (arquivo)

O objetivo dos estudos, conforme destacou Belivaldo à época, é o de mostrar “caminhos para tornar a Deso cada vez mais viável para prestação de um bom serviço à população, buscando orientações e informações para melhorar o atendimento da empresa.”

De acordo com o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) deflagrado pela Agrese, a Deso teria o prazo até a última sexta-feira, 4, para apresentar uma série de informações necessárias para a realização dos estudos. A documentação foi encaminhada somente ontem, 7, pelo presidente da Deso, Carlos Mello, na Agrese. Mas segundo apurou o NE NOTÍCIAS, não foi encaminhado nem 20% do que foi solicitado pela Agência Reguladora.

Entre os dados requeridos estão informações comerciais, financeiras e de infraestrutura. Sem esses números, o Governo fica inviável de dar continuidade ao PMI, uma vez que as empresas deverão ter acesso às informações para realizar a modelagem jurídica, técnica e um estudo de viabilidade com uma completa análise da situação do saneamento básico do estado.

A parceria privada proposta por Belivaldo Chagas para a DESO serve para conseguir investimentos, aporte de recursos 100% privados no Estado, sem que o próprio Governo perca o controle das operações de saneamento da companhia estadual. No entanto, a postura do presidente da Deso demonstra que esse não é o interesse da companhia.