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A recém-oficializada federação entre União Brasil e Progressistas, batizada de União Progressista, já enfrenta resistência dentro de casa. Composta por 109 deputados e 14 senadores, a aliança criou um superbloco no Congresso, mas também acirrou disputas internas que podem provocar uma debandada de parlamentares.

União Brasil e Progressista
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Na semana passada, o senador sergipano Laércio Oliveira, que manda e desmanda no Progressistas em Sergipe, buscou conter os ânimos. Afirmou que, apesar da fusão, “os partidos continuarão sendo independentes em nível estadual, sem interferências”. Mas a versão apresentada por Laércio parece não se sustentar diante da movimentação relatada por membros das duas legendas.

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (5) pelo portal Metrópoles, parlamentares da base do União e do PP já articulam a saída das legendas. Eles alegam que perderão protagonismo político nos estados com o novo arranjo de poder que a federação impõe — juridicamente, os partidos passam a funcionar como um só e devem manter a aliança por, no mínimo, quatro anos.

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O principal destino ventilado entre os descontentes é o PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que observa a movimentação com interesse.

Sergipe

O temor maior se dá nos estados onde a direção do novo bloco ficará sob domínio da cúpula nacional do União Brasil ou do Progressistas. Conforme destaca a reportagem do Metrópoles:

“Pelo acordo, a cúpula da federação determinaria as candidaturas e a gestão do megapartido nos três maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Além disso, a direção tomará as decisões sobre Distrito Federal, Maranhão, Paraíba, Sergipe e Tocantins.”

Esse casamento não começou bem.

Veja aqui a reportagem do Metrópoles na íntegra.

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