A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira (28) cinco suspeitos de integrar uma “agência de extermínio” contratada para espionar e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), senadores e deputados.

De acordo com as investigações, o grupo cobrava R$ 250 mil para monitorar e assassinar ministros do STF, R$ 150 mil para senadores e R$ 100 mil para deputados. Outros alvos, classificados como “figuras normais”, tinham valor de R$ 50 mil.
Entre os monitorados estaria o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A operação teve início após o homicídio de um advogado em Cuiabá. Durante as investigações, a PF encontrou indícios de um esquema de compra de decisões judiciais envolvendo servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
O caso segue sob sigilo, e as prisões foram autorizadas pelo ministro do STF, Cristiano Zanin.
Leia nota da Polícia Federal:
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (28/5), a 7ª Fase da Operação Sisamnes, com o intuito de investigar os possíveis mandantes e eventuais coautores do homicídio de advogado em 2023, em Cuiabá-MT.
Durante as investigações, a Polícia Federal descobriu a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de crimes como espionagem e homicídios sob encomenda.
Por determinação do Supremo Tribunal Federal, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, quatro mandados de monitoramento eletrônico, seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais, além das medidas cautelares de recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país, incluindo o recolhimento dos passaportes.
Uma agenda apreendida com um grupo criminoso menciona os ministros do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes. O documento não detalha as pretensões da quadrilha de extermínio em relação aos magistrados. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou… pic.twitter.com/rftF3wT6PH
— GloboNews (@GloboNews) May 28, 2025
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