A Polícia Federal (PF) deflagrou, na quinta-feira, 9, a Operação Segurança Legal IX, resultando na identificação de serviços de segurança privada clandestinos em estabelecimentos de Aracaju. A ação fiscalizatória ocorreu simultaneamente em todo o país para combater a atuação de empresas irregulares no setor.

Operação mobilizou cerca de 590 policiais federais para fiscalizar 565 estabelecimentos em todas as 27 capitais e nas 96 unidades descentralizadas da PF. Em Sergipe, foram inspecionados 10 locais nos municípios de Aracaju, Umbaúba, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto.
Como resultado da fiscalização no estado, a Polícia Federal lavrou três termos de encerramento de atividade clandestina de segurança privada. Os locais notificados foram:
- Uma delicatessen no bairro Aruana.
- Um supermercado no bairro Mosqueiro.
- Um bar e restaurante na Passarela do Caranguejo.
Duas das irregularidades envolviam “segurança orgânica”, na qual funcionários do próprio estabelecimento atuavam como seguranças sem a devida autorização da PF. A terceira ocorrência se referia a uma empresa terceirizada que também operava sem registro.
Riscos
A contratação de segurança privada irregular representa um risco para a sociedade e para o patrimônio dos contratantes. Segundo a Polícia Federal, os indivíduos que atuam nessa modalidade não passam pelo controle da instituição, que verifica antecedentes criminais, formação, e aptidão física e psicológica.
Veja fala do delegado de Polícia Federal Márcio Alberto, chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada da PF/SE: pic.twitter.com/bDFY53epHH
— NE Notícias (@nenoticias) October 10, 2025
A legislação brasileira determina que apenas empresas autorizadas pela PF podem prestar serviços de segurança e contratar vigilantes, garantindo que a atividade seja exercida dentro da legalidade.
NE Notícias, com informações da PF Sergipe
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