A Petrobras deu sinal verde para a proposta técnica que permite o avanço do Projeto Sergipe Águas Profundas (Seap).

A estatal aprovou proposta técnica da empresa holandesa SBM Offshore para a construção e operação dos dois navios-plataforma (FPSOs) que atuarão na produção de petróleo e gás nos módulos Seap I e Seap II localizados na Bacia Sergipe-Alagoas.
“A expectativa de contratação dos FPSOs em 2026 e início de produção em 2030 coloca Sergipe no centro da nova fronteira de exploração de petróleo e gás no Brasil”, disse o governador Fábio Mitidieri.
A aprovação técnica ocorre após a solução do impasse entre Petrobras e Governo Federal sobre royalties, que ameaçava adiar mais uma vez o andamento do projeto.
Com o tema resolvido, o Seap deve constar no Plano Estratégico 2026–2030 da Petrobras, com previsão de início de produção em 2030.
Dinheirama
Cerca de US$ 5 bilhões (aproximadamente R$ 25 bilhões) devem ser investidos no projeto.
Estudos técnicos indicam que os investimentos previstos para Sergipe podem gerar aproximadamente 170 mil postos de trabalho, considerando empregos diretos, indiretos e induzidos.
Segundo o governo estadual, o projeto tem o potencial de impulsionar cadeias produtivas, atrair novos empreendimentos e fortalecer a indústria sergipana de petróleo, gás e serviços.
E agora?
Com a etapa técnica concluída, a Petrobras deve avançar para a fase de negociação da proposta comercial, processo que deve ser finalizado até o primeiro trimestre de 2026.
Estima-se que cada um dos dois FPSOs do Seap tenha capacidade de processar 120 mil barris de petróleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.
O projeto ainda inclui um gasoduto capaz de escoar 18 milhões de m³/dia, fora toda a infraestrutura submarina. Após a contratação dos FPSOs, iniciam-se as frentes de trabalho do gasoduto e da malha submarina.
NE Notícias, com informações da ASN

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