Em mais um capítulo da crise entre a federação União-Progressista e o governo Lula, o União Brasil anunciou nesta quarta-feira (8) a suspensão de todas as atividades partidárias do ministro do Turismo, Celso Sabino, por 60 dias. A medida abre caminho para sua expulsão.

O ministro também foi afastado de suas funções na executiva nacional do partido e do comando do diretório no Pará, seu estado de origem. O partido informou que o diretório paraense “passará a ser conduzido por uma comissão provisória interventiva”.
Em nota, a legenda detalhou os próximos passos:
“A Executiva também decidiu pela suspensão cautelar do ministro Censo Sabino de suas atividades partidárias. Conforme o estatuto do partido, o caso será encaminhado ao Conselho de Ética, que terá 60 dias para se manifestar quanto ao mérito das representações.“
O documento finaliza reafirmando o compromisso com a coerência. “O União Brasil reafirma o compromisso com a transparência das suas decisões e o respeito à vontade dos seus filiados, atuando com responsabilidade para preservar a coerência com os seus princípio e valores”.
Em resposta, Sabino classificou a decisão do partido como “apressada” e foi direto em sua posição: “Fico ao lado de Lula”. Veja a seguir:
Afastamento da base
A punição a Celso Sabino é um desdobramento direto da decisão da recém-formada federação União-Progressista, que no início de setembro anunciou sua saída da base do governo no Congresso.
Na ocasião, a federação determinou que todos os seus filiados com cargos na administração federal deveriam renunciar, incluindo os ministros de Estado — o que foi ignorado por Sabino e também por André Fufuca (PP).
NE Notícias, da redação
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