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O Partido Progressistas (PP) oficializou, nesta quarta-feira (8), punição ao ministro do Esporte, André Fufuca, por desobedecer à orientação da legenda de entregar os cargos no governo federal. A decisão expõe o racha entre o ministro e a cúpula do partido.

O ministro do Esporte, André Fufuca. Brasília (DF) 11/09/2024
Fabio Rodrigues-Pozzebom|Agência Brasil

Em nota assinada pelo presidente da sigla, Ciro Nogueira, o PP informou que Fufuca será afastado de todas as decisões partidárias, além de ser destituído da vice-presidência nacional.

A sanção se estende à sua base política. “A Direção Nacional do Progressistas realizará, ainda, intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado”, afirma o comunicado.

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A nota do PP também reitera a postura de oposição da legenda, afirmando que o partido “não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática”.

A medida é uma resposta direta à postura de Fufuca, que na última segunda-feira (6), durante um evento no Maranhão, já havia sinalizado a intenção de permanecer no cargo.

Em suas redes sociais, o ministro foi enfático ao defender sua decisão, afirmando que sua fidelidade é, “primeiramente ao povo que confiou o seu voto” e que seguirá “lado a lado com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.

Nos bastidores, a permanência de Fufuca no governo é vista como um movimento estratégico, já que ele pretende disputar uma vaga ao Senado em 2026.

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NE Notícias, com informações da Agência Brasil