Professores da rede estadual de Sergipe iniciaram uma paralisação de três dias nesta quarta-feira (22), em busca de reajustes salariais e melhores condições de trabalho. A categoria se concentra em frente ao Palácio dos Despachos, na Avenida Adélia Franco, em Aracaju.
O movimento grevista enfrenta um impasse jurídico, pois o governo do estado obteve uma liminar na tarde de ontem (21) suspendendo a paralisação. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) afirma não ter sido notificado da decisão e mantém a greve.
As principais reivindicações dos professores incluem:
- Descongelamento da Gratificação de Tempo Integral, do Triênio e de gratificações fixas reajustáveis;
- Recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, com reajuste salarial que compense as perdas acumuladas desde 2012;
- Melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas;
- Retorno dos auxílios internet e tecnológico;
- Realização de concurso público, que não acontece há 12 anos.
Servidores de Aracaju também entram em paralisação
Também nesta quarta-feira (22), 15 categorias de servidores públicos de Aracaju iniciaram uma paralisação em frente à Câmara de Vereadores da capital. As principais reivindicações da categoria incluem:
- Recomposição inflacionária salarial;
- Reajuste que contemple todos os servidores públicos;
- Instalação de Mesa de Negociação com participação da CMA, PMA e Sindicatos Unificados.
Os servidores municipais criticam a Prefeitura de Aracaju por anunciar um reajuste salarial de 4% sem qualquer negociação prévia com os sindicatos. Segundo a categoria, o índice não cobre as perdas inflacionárias acumuladas entre 2017 e 2021.
As paralisações dos professores e servidores públicos de Sergipe podem afetar o funcionamento das escolas e serviços públicos no estado. As categorias pedem diálogo e soluções urgentes para suas reivindicações.
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