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O senador Rogério Carvalho (PT) nasceu em Aracaju e foi criado em Lagarto.

Estava em São Paulo quando foi trazido de volta para Sergipe pelo também petista Marcelo Déda e comandou a Secretaria de Saúde de Aracaju.

Também no Executivo, e com Déda, foi secretário de Estado.

Em toda eleição, desde a primeira que disputou para o Senado, ele começa rejeitado e termina ganhando, ou quase lá.

rogerio carvalho
Marcos Oliveira / Agência Senado

Depois de Déda, que botou na mesma chapa Amorim e Jackson Barreto, Rogério é o único petista em Sergipe que pode caminhar politicamente com quem quiser ou melhor lhe aprouver.

Por isso, recentemente, houve quem especulasse que ele estaria para deixar o PT. Nem criancinha nascendo agora acreditaria nisso.

Por caminhar em todas as frentes, foi contra até mesmo dos discursos feitos muitas vezes publicamente pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que não queria o PT apoiando Arthur Lira, na Câmara, nem em Rodrigo Pacheco, no Senado.

Aliado de primeira hora de Davi Alcolumbre, votaria nele “com gosto” se pudesse ter sido candidato mais uma vez ao comando do Senado e, desde sempre, apoiou a candidatura de Pacheco, candidato de Alcolumbre, apadrinhado politicamente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), adversário do PT.

Foi eleito ontem (2), terceiro secretário do Senado.

Vai disputar o Governo de Sergipe nas eleições de 2022, mesmo sabendo que não vai contar com o apoio do governador Belivaldo Chagas (PSD), nem liga pra isso.

Exímio articulador, operador de mão cheia, vai fazer aliança, ou levar o PT para acordos que alguns insistem ainda que são inimagináveis.

Esqueceram que todos caminharam com Déda e Amorim?