A médica cirurgiã Daniele Barreto deixou o Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro na manhã desta quinta-feira (15), após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que converteu sua prisão preventiva em domiciliar.

Antes de seguir para sua residência, Daniele foi encaminhada ao Departamento do Sistema Prisional, localizado no Bairro América, para a instalação de tornozeleira eletrônica, conforme determinado pela justiça.
Acusada de ser mandante do assassinato de seu marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, ocorrido em outubro de 2024 no Bairro Jardins, em Aracaju, Daniele estava presa desde novembro do ano passado. No mesmo ataque, o filho da vítima também foi baleado, mas sobreviveu.
A decisão judicial, proferida na quarta-feira (14), estabelece outras medidas cautelares além do monitoramento eletrônico: a acusada deverá comparecer periodicamente à Justiça e está proibida de manter contato com os outros suspeitos de envolvimento no crime.
O advogado de defesa de Daniele, Claudio Dalledone Júnior, havia apresentado ao STF provas que apontariam um histórico de violência doméstica sofrida por sua cliente. Em entrevista na manhã de hoje, chegou a afirmar que “Lael foi o artífice do seu próprio extermínio” e que provará a inocência da médica quanto à acusação de ser mandante do crime.
O advogado que representa a família da vítima, Guilherme Maluf, informou que ainda vai se inteirar dos detalhes da decisão e só depois se pronunciará sobre a prisão domiciliar.
O comentário é de responsabilidade do autor da mensagem; não representa a opinião de NE Notícias.