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Morreu na noite desta quarta-feira, 24, aos 70 anos, o forrozeiro sergipano José Américo Fonseca Costa, o Zé Américo. Natural de Campo do Brito, o artista estava internado em Santa Catarina desde 18 de setembro, onde passou por cirurgia reconstrutiva no pescoço devido a complicações de um câncer.

Forrozeiro sergipano Zé Américo de Campo do Brito
Wellington Barreto|PMA

O corpo do artista deve chegar a Aracaju nesta sexta-feira (26) e seguirá para Itabaiana, onde ocorrerá o sepultamento. Os horários ainda não foram confirmados.

Em nota, o prefeito de Campo do Brito, Médici de Maim, lamentou a perda: “Campo do Brito acaba de perder uma de suas maiores vozes: Zé Américo, sanfoneiro que levou o nome da nossa terra para Sergipe, para o Brasil e para o mundo. (…) Sua sanfona se cala, mas seu legado seguirá vivo na história e no coração do povo sergipano”.

Zé Américo deixa três filhos e dois netos.

Legado

Apaixonado pela música e pela sanfona desde os 10 anos, Zé Américo construiu uma trajetória de reconhecimento nacional, tornando-se um símbolo da cultura sergipana. Nos anos 1970, mudou-se para São Paulo, mas retornou a Sergipe na década seguinte.

Além de sanfoneiro, era também um cozinheiro conhecido, dono de um famoso restaurante no Mercado Central de Aracaju há mais de 20 anos. Como artista, imortalizou sua obra em trabalhos como “Sonho de um Agresteiro”, “A Velha Casa de Farinha” e “Forrozando no Mercado”.

Veja um pouco mais da história deste grande sergipano:

Forró Bodó