Uma complexa equação se desenha para 2026, colocando à prova alianças locais e nacionais.
O governador Fábio Mitidieri (PSD) já declarou publicamente que seu candidato à presidência é Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Seu principal aliado e candidato ao Senado, o ex-deputado André Moura, preside o União Brasil em Sergipe, um partido que, apesar de ocupar ministérios no governo federal, já bateu o martelo: não apoiará a reeleição de Lula em 2026.
Em agosto, o União Brasil formalizará no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a criação de uma federação com o Progressistas (PP), partido comandado no estado pelo senador Laércio Oliveira.
A nova legenda, que se chamará União Progressistas, funcionará como um só partido, e a aliança deve ser mantida por, no mínimo, quatro anos.
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Se a federação União Progressistas, em âmbito nacional, marchar em oposição a Lula, como fica a aliança de Mitidieri e Moura em Sergipe? Como um governador que apoia o presidente manterá em seu palanque um candidato ao Senado cujo partido (agora federado) trabalha contra a reeleição do petista?
Quem apoiará quem para Presidente da República?
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