O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) cumpriu o mandado de prisão contra um homem investigado por estelionato com vítimas em Sergipe.

O crime consistia em um esquema fraudulento envolvendo a simulação de uma sociedade para compra e venda de veículos, além de apropriação de um caminhão e de um celular de uma vítima para transferências bancárias e empréstimos.
Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 700 mil. As investigações identificaram o golpe, e a prisão ocorreu na quinta-feira (21) em Marília (SP).
Segundo a delegada Suirá Paim, o caso teve início no ano passado, quando uma das vítimas procurou o Depatri para registrar um boletim de ocorrência, informando ter sofrido um golpe em torno de uma sociedade de revenda de veículos.
“A vítima relatou que o investigado a convidou para montar uma sociedade de revenda de veículos convencendo a fazer sucessivas transferências bancárias, sem contudo, nunca apresentar os bens adquiridos, que seriam carros de leilão”, detalhou.
No decorrer da apuração policial, conforme relatou a delegada Lauana Guedes, a unidade policial identificou que a suposta sociedade na verdade se tratava apenas de uma farsa criada pelo investigado, configurando assim o crime de estelionato.
“A vítima acreditava que os veículos eram de leilão e que, com isso, iria obter lucro. Mas, na verdade, os veículos não existiam. O investigado utilizava fotografias desses supostos veículos para a aplicação do golpe”, evidenciou a delegada.
Veja o que disse a delegada:
Golpes: Compra e venda de veículos em Sergipe ❯ Mais detalhes no NE https://t.co/Fu4Kh6HsAY ↗ pic.twitter.com/TbX8Nqcupp
— NE Notícias (@nenoticias) August 22, 2025
Com o cumprimento do mandado de prisão, o investigado já se encontra à disposição da Justiça para adoção das demais medidas legais cabíveis ao caso.
A Polícia Civil solicita que outras eventuais vítimas do investigado procurem a unidade policial para o registro do boletim de ocorrência. Informações e denúncias que possam contribuir com a continuidade das investigações podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
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