O contrato do Consórcio Nordeste, formado pelos 9 Estados da região (Sergipe no meio), como se sabe, pagou antecipadamente cerca de R$ 48 milhões pela compra de respiradores a quem não tinha nem tem nada a ver com os equipamentos.
Os respiradores nunca foram entregues nem jamais serão entregues aos Estados.
O contrato está cheio de fraudes.
Beneficiada, a empresa Hempcare Pharma não fabrica respiradores.
A suposta parceira chinesa que seria a real fornecedora do equipamento atua no ramo da construção. Segundo o governo de Pequim, não tinha a menor condição de fabricar respiradores.
Segundo investigações feitas na Bahia, a Hempcare Pharma construiu uma rede criminosa, com a participação de lobistas, para a venda e compra de respiradores.
O Ministério Público investiga os limites da “doação”, palavra usada para substituir propina. A “doação”, ou melhor, propina, seria ou teria sido de R$ 1,5 milhão.
Na época da negociata, a Hempcare Pharma tinha apenas dois funcionários registrados e é uma empresa de distribuição de medicamentos à base de maconha.
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