SSP/SE

Enquanto o Brasil enfrenta uma crescente infiltração de facções criminosas no setor de combustíveis, Sergipe se destaca como um dos quatro estados do país onde não há registros de postos sob domínio dessas organizações, conforme publicação do portal R7, com base em dados do setor, divulgada no último dia 18 de maio.

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Especificamente entre os estados das regiões Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste — excetuando-se o Distrito Federal — Sergipe é a única unidade da federação sem postos de combustíveis controlados por facções criminosas

Segundo a apuração divulgada pelo portal R7, além de Sergipe, apenas os estados do Acre, Amazonas e Roraima não apresentaram indícios de organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas controlando esses estabelecimentos comerciais. No extremo oposto, São Paulo lidera com 290 postos sob controle do crime organizado, seguido por Goiás (163), Rio de Janeiro (146) e Bahia (103).

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A atuação desses grupos em postos de combustíveis estaria relacionada à busca por capital para investir no tráfico de drogas. As atividades criminosas estariam concentradas na venda de nafta como se fosse gasolina; na facilitação da importação de derivados de petróleo pela Zona Franca de Manaus, aproveitando os incentivos fiscais; na sonegação de impostos em operações com etanol hidratado; no descumprimento de metas do RenovaBio, e na adulteração da mistura do biodiesel.

R7|Reprodução

Para o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, o resultado desse mapeamento evidencia a efetividade das ações de inteligência policial no combate ao tráfico de drogas.

“O crime se reorganiza e sempre procura novas alternativas para manter seus negócios, por isso é preciso mapear a atuação criminosa e se antecipar às ações das facções. É isso que temos feito nos últimos anos e continuaremos fazendo, com um trabalho preventivo nas ruas e investigações baseadas na inteligência policial”, ressalta.

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João Eloy concluiu destacando que o resultado é fruto do trabalho integrado entre as polícias sergipanas. “Segurança Pública se faz com integração entre as instituições. O trabalho conjunto entre as Polícias Civil, Militar e Científica é primordial para que a gente se antecipe e desarticule núcleos, associações e organizações criminosas antes que os criminosos se estabeleçam e pratiquem suas ações no território sergipano. Estamos atuando incessantemente para quebrar a atuação criminosa em Sergipe”, finaliza. 

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