O anúncio da nova fábrica do Grupo Maratá em Alagoas está provocando uma disputa por protagonismo político no estado vizinho. A articulação que viabilizou o investimento, conduzida pelo deputado federal Arthur Lira (PP), teria gerado desconforto no governo estadual.

A informação foi publicada nesta quinta-feira (28) pelo Jornal Extra, de Alagoas. Segundo o veículo, a manobra de Lira ofuscou a participação do executivo alagoano no processo.
“A iniciativa, articulada a partir da aproximação entre Lira e o grupo Maratá — responsável pela futura indústria —, colocou em segundo plano a participação do governo estadual, o que gerou incômodo no Palácio República dos Palmares”, afirma a publicação.
O jornal informa ainda que, de acordo com interlocutores do governador Paulo Dantas (MDB), ele não se opõe à instalação da fábrica. No entanto, avalia que o anúncio deveria ter valorizado mais as políticas de atração de investimentos que são promovidas pelo Estado.
Milhões
Conforme noticiado por NE Notícias, o Grupo Maratá, um dos maiores conglomerados industriais do Norte-Nordeste e com sede em Sergipe, vai investir R$ 400 milhões na construção de um moinho de trigo na cidade de Pilar (AL).
O empreendimento deve gerar 600 empregos diretos e indiretos na região.
NE Notícias, com informações do Jornal Extra
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