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Nesta sexta-feira (19), a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), se posicionou oficialmente sobre a operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota pública, Emília reafirmou o compromisso com as garantias constitucionais e estendeu solidariedade à família do ex-presidente diante do cenário de investigações.

Emília Corrêa e Bolsonaro
Reprodução

“Durante o dia de ontem acompanhei os recentes desdobramentos envolvendo o Presidente Jair Bolsonaro. Como Defensora Pública que atuou por 30 anos defendendo os preceitos constitucionais e também como Prefeita filiada ao Partido Liberal (PL), reafirmo meu compromisso inabalável com as garantias individuais de todo cidadão brasileiro”, declarou Emília Corrêa.

A prefeita destacou que o respeito à dignidade humana deve ser princípio inegociável em qualquer procedimento investigativo, “independentemente da figura pública envolvida”. “Minha solidariedade se estende também à sua família, que certamente vivenciou um momento de grande apreensão. É essencial que o respeito aos direitos e à dignidade de cada indivíduo seja a bússola em qualquer investigação.”

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Emília Corrêa também pontuou sua história enquanto defensora pública de carreira e garantiu acompanhamento rigoroso ao desenrolar dos fatos: “Como operadora do direito, seguirei atenta aos acontecimentos, sempre em defesa da nossa Constituição e dos princípios democráticos que regem nossa nação”, pontuou.

O posicionamento da prefeita de Aracaju está alinhado ao tom adotado por lideranças do Partido Liberal nacionalmente, que têm manifestado apoio público ao ex-presidente em meio às apurações da Polícia Federal.

Posicionamento da Prefeita de Aracaju  após o ex-presidente Bolsonaro ser alvo da PF e usar tornozeleira por ordem do STF
Reprodução

Jair Bolsonaro foi alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal, que determinou medidas cautelares como a utilização de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno, após decisão no âmbito de inquérito relacionado ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro.

A defesa dele classificou as medidas como “desnecessárias e desproporcionais”.