Na coluna de hoje, Marcos Aurélio destrincha as declarações da prefeita Emília Corrêa, que, em um ataque direto, culpou o vice Ricardo Marques pela crise na relação entre eles. A análise revela as distorções nos fatos, a repercussão negativa e o crescente isolamento político da prefeita. Acompanhe!

Bem ao seu estilo, a prefeita Emília Corrêa atirou todos os petardos para cima do seu vice-prefeito, Ricardo Marques. A Prefas chegou a afirmar que o nome de Marques teve resistência dentro do seu agrupamento, quando ela o indicou como vice, na eleição de 2024.
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Isso mesmo, algo que destrói qualquer sentido de verdade, pois nem mesmo o mais alheio à política sabe que os dois quando atuavam como vereadores, faziam uma dupla em perfeita sincronia, a ponto de em determinado momento, durante uma conversa entre os dois, a Emilia ter sugerido que Ricardo fosse o candidato, quando ela estava na dúvida se entraria na disputa.
Ao acusar o seu vice de ter rompido com o agrupamento, Emília mais uma vez distorce a realidade. Queixando-se da ausência de Marques nos últimos eventos ela disparou, “ele optou por seu projeto pessoal”. A prefeita deve ter esquecido que um de seus primeiros atos administrativos foi o de mandar cancelar a presença do seu vice nos cinco conselhos municipais, além de ter montado uma Secom paralela, e anunciar um “porta-voz”, da gestão, sem sequer comunicar ao então Secretário de comunicação, o próprio Ricardo Marques.
Veja fala de Emília na íntegra:
A repercussão nos bastidores das palavras fulminantes de Emília contra Ricardo foi de absoluta surpresa e incredulidade. Nem mesmos os líderes do agrupamento da Oposição entenderam a atitude da prefeita. Nas redes sociais, uma rápida passada pelos comentários nas postagens que tratam do tema, a reação da maioria também não foi nada boa em relação a atitude da prefeita.
Emília está cada vez mais isolada, politicamente. Ela não conseguiu construir sua base no legislativo, vive da boa vontade de Mitidieri e de André Moura, e agora já não tem mais nenhuma relação com o seu companheiro de chapa, responsável por, ao menos, metade do engajamento dos eleitores que deram-lhe a vitória em 2024. Vamos aguardar, pois ainda faltam três anos e dois meses para a conclusão do mandato.
CPI contra o crime organizado é instalada no Senado e tem dois senadores sergipanos, na linha de frente. Alessandro Vieira, autor do requerimento para a criação, foi escolhido como Relator, e Rogério Carvalho atuará como membro titular. O general Mourão que é senador, será o vice-presidente. Ao todo, são 11 integrantes titulares e sete suplentes.
O objetivo principal é investigar a atuação de organizações criminosas e milícias no país. A CPI mira o “modus operandi” dos grupos e a sugestão de medidas de combate. O prazo de funcionamento será de 120 dias.
Por Marcos Aurélio
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