A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre a decisão judicial que determina a devolução de cerca de 20 km² da zona de expansão da capital para o município vizinho de São Cristóvão.
Em vídeo, a gestora afirmou que a Prefeitura de Aracaju não aceitará essa decisão de forma passiva e que está atuando em todas as instâncias judiciais para defender os interesses da cidade [veja mais abaixo].
O governo de Sergipe anunciou na última sexta-feira (29) que o mapa oficial do novo limite territorial entre Aracaju e São Cristóvão será atualizado até o fim do primeiro semestre de 2026, cumprindo assim a determinação da Justiça Federal.
A medida terá forte impacto financeiro para Aracaju, que poderá perder mais de R$ 5 milhões anuais em arrecadação do IPTU.
Além disso, a Justiça Federal determinou a suspensão de R$ 220 milhões de reais, referentes à outorga da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), que seriam destinados à capital. Este montante permanece em uma conta judicial até que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publique o novo mapa.
A gestora revelou que já entrou com uma ação rescisória na Justiça, apresentando provas documentais que, segundo ela, demonstram que a área sempre fez parte de Aracaju.
“São Cristóvão nunca prestou serviços nessa região e não tem condições financeiras para assumir despesas que hoje chegam a R$ 10 milhões por mês. Essa área é de Aracaju por história, por serviços, por investimentos, mas acima de tudo, por pertencimento”, disse a prefeita.
A área em questão envolve bairros como Santa Maria, Mosqueiro, Robalo, Areia Branca e Matapuã, que, segundo a justiça, devem ser administrados por São Cristóvão.
Assista ao vídeo com o pronunciamento da prefeita de Aracaju:
NE Notícias, da redação
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