NE Notícias

Parte da classe política parece caminhar para fazer uma campanha eleitoral de baixo nível para a Prefeitura de Aracaju.

Nem começou a campanha – será que não? – e já ocorreu bate-boca, o que demonstra despreparo para a contenda.

Sob as vistas de autoridades fiscalizadoras, como já alertou NE Notícias, Aracaju deixou de ter PRÉ para ter campanha eleitoral antes, bem antes, do início previsto pela legislação.

Montagem sobre ilustração de Macrovector / Freepik

O prefeito Edvaldo Nogueira (vai para o PDT), que parecia derrotado antes mesmo do jogo começar, passou a criar perspetivas de vitória, inclusive realizando o que deixou de fazer nos anos anteriores.

Vem enchendo a cidade de obras e deve ter cuidado para não ser surpreendido por denúncias, investigações.

Na oposição, surpreendentemente, surgiu o nome da delegada Danielle Garcia (Cidadania).

Danielle é correta, séria, mas deve ter cuidado com os excessos do mote, pelo menos inicial da campanha, de “caçadora de corruptos”. É slogan forte, facilmente cai no gosto popular, mas é preciso reservar largos espaços para propostas de gestão.

No grupo que tinha como certo o apoio da vereadora Emília Corrêa (Patriota) – também séria, correta -, parece que não é bem assim. Em entrevista nesta quarta-feira, 19, a vereadora não deixou dúvida:

“O compromisso era não sair candidata a prefeita ou vice-prefeita. Cumprirei meu compromisso, mas não houve acordo com relação a apoio. Coloquei minha situação para Executiva Nacional do Patriota, que me respeitou e agora eu preciso respeitá-la. O partido deve conversar com outros pré-candidatos, assim como já tem feito, já que o meu nome não está à disposição para disputar o cargo majoritário em Aracaju”.

Emília Corrêa

Há outros nomes na pré-disputa.

NE Notícias fará análises atualizadas da pré e da própria campanha.