O governo fechou um acordo para compra de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer e 120 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca. Com os 134 milhões de doses adquiridos neste ano, chega-se às 354 milhões de doses anunciadas por Queiroga. Além disso, existe a possibilidade de compra de 50 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer, caso seja necessário, e 60 milhões de doses da Covishield, da AstraZeneca.
A CoronaVac, vacina desenvolvida na China e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo, não entrou no planejamento de novas aquisições do governo.
Planejamento
Para o ano que vem, o ministério planeja vacinar a população com doses de reforço para a população. De acordo com o planejamento da pasta, todos os maiores de 18 anos serão vacinados novamente. Pessoas entre 18 e 60 anos receberão uma dose e maiores de 60 anos e imunossuprimidos (aqueles cujos mecanismos normais de defesa contra infecção estão comprometidos), duas doses.
A vacinação será feita por idade, em escala decrescente.
As doses de reforço serão dadas em um prazo de seis meses após a imunização completa, ou a aplicação da dose adicional, caso tenha ocorrido. Além disso, se a Anvisa aprovar a imunização de menores de 12 anos, esta será feita com a aplicação de duas doses.
Confira:
- Uma dose para quem tiver de 18 a 60 anos;
- Duas doses quem tenha mais de 60 anos e imunossuprimidos;
- Vacinação por faixa etária decrescente, e não mais por grupo de risco;
- Tudo isso, seis meses após a imunização completa em 2021 ou dose de reforço;
- Duas doses para novos públicos (crianças e adolescentes);
- Cada vacinado receberá imunizante diferente do aplicado este ano;
- Utilização apenas de vacinas com registro definitivo pela Anvisa, o que exclui atualmente a CoronaVac.
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