NE Notícias

As acusações feitas pelo deputado federal João Bacelar (PL-BA) contra seu colega, o deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), divulgadas pelo NE Notícias na última terça-feira, 24, estão repercutindo na mídia nacional.

Gustinho Ribeiro e João Bacelar|Reprodução

João Bacelar alega possuir informações graves relacionadas à atuação de Gustinho Ribeiro na presidência da CPI das Americanas, que foi criada para investigar suspeitas de fraudes bilionárias nos balanços das Lojas Americanas.

O jornalista Rodrigo Rangel, em sua coluna no site Metrópoles, abordou os rumores sobre supostos atos de corrupção na CPI:

João Carlos Bacelar, do PL da Bahia, acusa o colega Gustinho Ribeiro, do Republicanos de Sergipe, que comandou a CPI, de enriquecer a partir da atuação na comissão. Em uma entrevista, na terça-feira (24/10), à rádio sergipana Jornal FM, Bacelar ligou a compra de um cavalo de R$ 1 milhão feita por Ribeiro a atos do colega dele à frente da CPI.

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Ele afirmou que Gustinho Ribeiro atuou de maneira “escusa” para “blindar” os controladores das Americanas, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. Na entrevista, Bacelar disse ainda que o suposto esquema envolveu escritórios de advocacia para oferecer a blindagem. Ele defende a instalação de uma “CPI da CPI” para investigar as suspeitas.

Rodrigo Rangel, Metrópoles

O Metrópoles também menciona o histórico de João Bacelar, chamando-o de “ex-pupilo de Eduardo Cunha” e apontando seu histórico extenso de suspeitas de corrupção.

Ao longo da CPI, ele também foi apontado, nos bastidores, como um dos parlamentares que estariam procurando os empresários envolvidos no escândalo para oferecer facilidades.

Rodrigo Rangel, Metrópoles

Em resposta, o deputado Gustinho Ribeiro devolveu as acusações e insinuou que Bacelar teria chantageado empresários envolvidos na investigação. Ouça a seguir:

Vale destacar que a CPI das Americanas chegou ao fim em setembro deste ano sem apontar culpados pelo rombo de R$ 20 bilhões na gigante varejista.