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Fachada do Edise, sede da Petrobras (RJ) – Stéferson Faria / Agência Petrobras

O ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, considerou nesta segunda-feira, 17, ilegal a greve dos petroleiros.

Na decisão, o ministro autorizou a estatal a tomar medidas administrativas cabíveis”, como corte de salários, sanções disciplinares e demissão por justa causa.

O Tribunal decidiu:

• “reconhecer (…) a abusividade e ilegalidade do movimento paredista dos petroleiros, que já dura 17 dias, tem motivação política, e desrespeita ostensivamente a lei de greve e as ordens judiciais de atendimento às necessidades inadiáveis da população em seus percentuais mínimos de manutenção de trabalhadores em atividade”;

• “autorizar a Empresa Suscitada [Petrobras] a adotar as medidas administrativas cabíveis para cumprimento da presente decisão, a partir do reconhecimento da abusividade da greve e da ilegalidade praticada por aqueles que nela permanecerem, inclusive com a convocação dos empregados que não atenderem ao comando judicial, com a aplicação de eventuais sanções disciplinares”.

A Petrobras já notificou as entidades sindicais da decisão e aguarda que todos os empregados retornem às suas atribuições imediatamente.

Leia a decisão na íntegra