O valor da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 392,75 em julho, sendo o menor custo da cesta entre as capitais do país. Em relação ao mês anterior, quando registrou R$ 420,03, houve queda de 6,49%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 cidades.
Em termos relativos, na comparação com julho do ano passado, verificou-se aumento de 9,11% no valor da cesta. De janeiro a julho do ano corrente, o custo da cesta em Aracaju acumulou alta de 13,69%.
Em fevereiro deste ano, segundo o Dieese o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 4.420,11, ou 4,23 vezes o mínimo de R$ 1.045,00. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em julho, na média, 48,26% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
Cenário Nacional
A Cesta básica subiu em 4 de 17 capitais pesquisadas. A capital que registrou o custo mais elevado da cesta foi Curitiba (R$ 526,14), seguido de São Paulo (R$ 524,74) e Florianópolis (R$ 522,03). Por outro lado, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 392,75), Salvador (R$ 415,11) e João Pessoa (R$ 417,75).
Em termos relativos, quando comparado com o mês imediatamente anterior, junho deste ano, verificou-se que o aumento mais expressivo na cesta de conjuntos essenciais ocorreu em Curitiba (3,97%). *Já a redução mais intensa foi registrada em Aracaju (-6,49%)
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