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O suplente de deputado federal Bosco Costa (PL-SE) negou, em depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 28, qualquer envolvimento em um suposto esquema de cobrança de propina sobre emendas parlamentares.

Suplente de deputado Bosco Costa
Arquivo / Assessoria

Bosco é réu, ao lado de outros dois deputados do PL, pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. Além do parlamentar sergipano, foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) os deputados do Maranhão Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil. Todos alegam ser vítimas de acusações falsas baseadas em provas frágeis.

Segundo a acusação da PGR, o esquema envolveria o recebimento de R$ 1,6 milhão em propina para que os parlamentares destinassem um total de R$ 6,6 milhões em emendas para o município de São José de Ribamar, no Maranhão.

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Durante o interrogatório, Bosco Costa afirmou que não conhecia o prefeito de São José de Ribamar nem o agiota conhecido como Pacovan, que é apontado como o intermediário da operação. Ele reforçou que todas as emendas que destinou ao longo de seu mandato tiveram como destino o estado de Sergipe.

O suplente atribuiu a denúncia a uma questão pessoal. “Essa denúncia me deixou abalado. […] Em virtude de um empréstimo que não tem nada a ver com emenda, estou respondendo a isso aqui”, declarou Costa à Turma do STF.

CNN Brasil

NE Notícias, da redação