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A ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra parlamentares do PL, incluindo o suplente sergipano Bosco Costa, entrou em sua fase final. Eles são acusados de desviar emendas parlamentares destinadas a um município do Maranhão.

Suplente Bosco Costa (PL-SE)
Najara Araujo / Câmara dos Deputados

De acordo com a denúncia, os parlamentares teriam exigido R$ 1,6 milhão do então prefeito de São José do Ribamar (MA) para liberar uma emenda de quase R$ 7 milhões. A investigação da Polícia Federal (PF) apontou que as práticas se repetiram por cerca de cinco anos, com prefeitos sendo ameaçados de morte caso se recusassem a repassar as propinas.

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Em depoimento prestado em agosto deste ano, Bosco Costa negou envolvimento no esquema. Ele afirmou que todas as emendas de seu mandato foram destinadas a Sergipe e disse não conhecer o agiota conhecido como Pacovan, apontado como o intermediário da operação.

Julgamento

O processo tem como relator o ministro Cristiano Zanin. Com o caso agora na fase de alegações finais — a última oportunidade de manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e dos réus —, a ação fica pronta para ir a julgamento.

Caberá ao ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, agendar a data do julgamento, que pode ocorrer ainda este ano ou em fevereiro de 2026, após o recesso do Judiciário.

Veja análise da CNN Brasil:

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NE Notícias, da redação