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O ex-presidente Jair Bolsonaro definiu o nome que representará seu grupo político na corrida pelo Palácio do Planalto em 2026.

Flávio e seu pai, o ex-presidente Bolsonaro, à frente
Adriano Machado / Reuters

Preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado e inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro optou pelo filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para a disputa presidencial.

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Caso a candidatura vingue, Flávio terá pela frente o desafio de enfrentar o presidente Lula, que buscará a reeleição. Nas redes sociais, o senador confirmou a indicação:

“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”.

O presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, disse apenas que “se Bolsonaro falou, está falado”.

A escolha, no entanto, gerou turbulência imediata. O mercado financeiro reagiu mal à retirada do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, da disputa nacional. A bolsa despencou e o dólar disparou, atingindo a cotação de R$ 5,44.

Parte da imprensa também demonstrou inquietação com a escolha do ex-mandatário, visto que a classe simpatiza com o nome do governador.

A expectativa agora é que Tarcísio foque em sua reeleição ao governo paulista.

Metrópoles

NE Notícias, da redação