Questiona o jornalista Cláudio Nunes, em seu blog, nesta quinta-feira, 28:
Por que cargas d’água a Prefeitura autorizou a colocação de um contêiner da rádio 103 FM em plena Praça Fausto Cardoso em frente a entrada do Palácio Museu Olímpio Campos, onde os turistas visitam
Tanto lugar para colocar. Um absurdo! Sergipe del Rey é a Terra do Tudo Pode mesmo (para os grandes é lógico, principalmente para os familiares).
CPIs, inclusive a presidida por Gustinho, terminam sem apontar responsáveis
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Após meses de trabalho, três comissões parlamentares de inquérito (CPIs) da Câmara dos Deputados terminaram sem votação do relatório final ou indiciamento de responsáveis.
As comissões foram instaladas em maio para investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), inconsistências contábeis no Grupo Americanas e manipulação de resultados de partidas de futebol.
Lula Marques|Agência Brasil
CPI do MST
O prazo de funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) terminou nesta terça-feira (26) sem a votação do relatório final.
Estava prevista a discussão e votação do parecer do deputado Ricardo Salles (PL-SP) nessa terça-feira (26), o que não ocorreu por causa de um pedido de vista. Um pedido de prorrogação da comissão até a próxima quinta-feira (28) chegou a ser encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira.
O relator acusou o movimento de práticas de abusos contra assentados e privilégios de dirigentes, além de se apropriar de recursos públicos. Para o deputado, não há necessidade, no momento, de ampliar a destinação de áreas para a reforma agrária. “Crimes graves têm sido cometidos, não apenas contra os produtores rurais, mas, também contra os mais humildes integrantes desses grupos e movimentos de luta pela terra”, disse o relator, na apresentação do parecer.
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No requerimento de criação da CPI do MST, parlamentares afirmaram que a intenção era investigar o “real propósito [das invasões], assim como dos seus financiadores”. Participaram da comissão deputados de partidos como PP, PL, União Brasil, MDB, Republicanos e PSDB, além de partidos de esquerda, como PSOL.
A criação foi solicitada pelo deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu os trabalhos. Na avaliação do parlamentar, houve aumento de invasões desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
CPI das Americanas
Outra CPI que também concluiu as investigações foi a do Grupo Americanas. Apesar de o relatório final ter sido aprovado por 18 votos a 8, não foram apontados responsáveis pelo rombo de R$ 20 bilhões na gigante varejista.
Alguns integrantes da comissão disseram que houve uma tentativa de “blindar” os principais acionistas da empresa, Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Hermann Telles – que não foram ouvidos pela comissão. Em carta à CPI, o ex-CEO da empresa, Miguel Gutierrez, apontava o envolvimento dos controladores na fraude.
Tânia Rêgo⎥Agência Brasil
Já o relator, deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), justificou que não há elementos suficientes para indiciamentos pelo prejuízo milionário e que os inquéritos abertos pela polícia estão em andamento. “Não tem comprovação e não deu tempo para sermos inquisidores, fazer papel de polícia, juiz e promotor”, disse. “Não tenho a coragem de acusar pessoas antes das investigações, a cada dia saem novos fatos”, reiterou o parlamentar.
Chiodini sugere a criação de leis para combater crimes empresariais e melhorar a fiscalização do mercado de capitais, entre elas a instituição do crime de infidelidade patrimonial para quem causar dano ao patrimônio de terceiros em gestão de empresa, com pena de detenção e multa.
Em janeiro, o Grupo Americanas revelou inconsistências fiscais de R$ 20 bilhões e dívidas da ordem de R$ 43 bilhões. Na ocasião, a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro aceitou o pedido de recuperação judicial do grupo, composto pelas empresas Americanas S.A., B2W Digital Lux e JSM Global. Elas são responsáveis por marcas como as Lojas Americanas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Hortifruti, entre outras.
CPI da Manipulação de Resultados
Iniciada em 18 de maio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre manipulação de partidas de futebol terminou nesta terça-feira (26) sem votar o relatório final do deputado Felipe Carreras (PSB-PE).
Quatro deputados pediram vista do parecer, o que impediu a votação. Os parlamentares Wellington Roberto (PL-PB), José Rocha (União-BA), Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG) e Márcio Marinho (Republicanos-BA) não concordaram com as conclusões do relator e o andamento das investigações, como, por exemplo, a não responsabilização de empresas de apostas, conhecidas como bets. O presidente da comissão, deputado Julio Arcoverde (PP-PI), encerrou a discussão e a comissão.
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O relator Felipe Carreras disse que o Ministério Público e a Polícia Federal não identificaram indícios suficientes para incriminar as empresas.
Ele disse ainda que pretende levar adiante os projetos de lei propostos no relatório: obrigatoriedade de gestores, dirigentes ou treinadores dos clubes de comunicarem às autoridades competentes a prática do crime de corrupção desportiva, sob pena de responsabilização penal; e a tipificação criminal da conduta de explorar loteria de apostas de quota fixa sem prévia outorga de órgão competente.
“O futebol brasileiro, e o esporte de maneira geral, está muito exposto à prática criminosa de manipulação de resultados, em razão do crescimento do mercado de apostas esportivas”, afirmou Carreras.
Joédson Alves ⏐ Agência Brasil
Os trabalhos da comissão deveriam ter encerrado no dia 15 de setembro. Foram prorrogados por mais 12 dias, porém não houve consenso entre os integrantes.
A comissão foi criada após investigações do Ministério Público de Goiás (MPGO) revelarem, em abril, a manipulação de resultados em seis jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. De acordo com o MPGO, os atletas envolvidos receberiam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por pênaltis cometidos, escanteios e cartões amarelos e vermelhos nas partidas. A manipulação de resultados daria vantagem a apostadores.
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Com informações da Agência Câmara
Aracaju pagará salários dos servidores nesta sexta-feira
A Prefeitura de Aracaju pagará os salários de todos os servidores públicos, referente ao mês de setembro, nesta sexta-feira, 29. O anúncio foi feito pelo prefeito em exercício, vereador Ricardo Vasconcelos, através de vídeo publicado nas redes sociais, nesta quarta-feira, 27. Além do salário de setembro, também será creditado em conta a primeira parcela do décimo terceiro salário para os trabalhadores ativos e inativos, da administração direta e indireta, que aniversariam nos meses de novembro e dezembro. A gestão também pagará o piso da Enfermagem, instituído pelo governo federal, retroativo ao mês de maio, para todos os profissionais que têm direito a esse complemento.
Ana Lícia Menezes|PMA
“Estou no Rio de Janeiro, participando da cerimônia de abertura da Abav Expo, mas fiz uma pausa na programação para comunicar a todos os servidores do município de Aracaju que, nesta sexta-feira, dia 29, estaremos fazendo o pagamento dos salários, referente ao mês de setembro. Também pagaremos a primeira parcela do décimo terceiro para aqueles que fazem aniversário em novembro e dezembro”, informou o prefeito em exercício.
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Sobre o pagamento do piso da Enfermagem, Ricardo Vasconcelos ressaltou que, assim como já havia sido anunciado pela Secretaria da Saúde de Aracaju, os valores serão creditados para os trabalhadores “cumprindo com tudo o que preconiza a legislação”. “O prefeito Edvaldo Nogueira está na China, estou prefeito em exercício, mas ele mandou que a gente transmitisse essa informação, tranquilizando os trabalhadores da Enfermagem, que vão receber o pagamento do piso salarial já este mês, retroativo a maio. É a Prefeitura de Aracaju honrando, cada vez mais, com os compromissos e valorizando o servidor público”, reiterou.
Piso da Enfermagem
O piso da Enfermagem será pago a todos os trabalhadores da rede de Saúde de Aracaju, a partir da folha de setembro, seguindo os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Disponibilizado para o município no final do mês de agosto, o recurso para pagamento do piso tem duas frentes: uma parte do valor é para os servidores da gestão municipal, enquanto a outra para repasse às instituições filantrópicas que atendem mais de 60% dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Aprovada criação do Programa Estadual das Organizações Sociais
Foi aprovado, por maioria, nesta quarta-feira (27), o Projeto de Lei Nº 413/2023, de autoria do Poder Executivo. O PL cria o Programa Estadual das Organizações Sociais (Peos), o qual dispõe sobre a qualificação de entidades como Organização Social e sua vinculação contratual com o Poder Público Estadual, bem como revoga a Lei Nº 5.217, de 15 de dezembro de 2003, que trata sobre parte desse tema. Votaram de forma contrária os deputados Marcos Oliveira (PL), Paulo Junior (PV) e Linda Brasil (Psol).
A matéria une todos os pontos referentes a este assunto, acrescentando a criação do Peos. O objetivo, segundo mensagem do Poder Executivo, é fomentar a absorção de atividades e serviços de interesse público pelas Organizações Sociais em diversas áreas, buscando eficiência na sua execução e na gestão dos recursos públicos, além da responsabilidade fiscal, social e ambiental.
Jadilson Simões|Alese
“O Projeto de Lei contempla também os requisitos e os processos de qualificação de entidades da sociedade civil como Organizações Sociais; o vínculo contratual estabelecido entre o Poder Público e as Organizações Sociais através do contrato de gestão, com o detalhamento do processo de seleção através de chamamento público; as cláusulas obrigatórias e as vedadas dentro do contrato de gestão; a possibilidade de utilização de bens públicos pelas Organizações Sociais e a supervisão, o controle e a avaliação do contrato de gestão”, detalhou na mensagem.
Para firmar contrato, as OSs devem ter ao menos cinco anos de serviços prestados na área de atuação, ter composição de 20% a 40% de membros representantes do Poder Público e encaminhar de forma periódica os relatórios gerenciais e de atividades.
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O governo do estado estima que o impacto orçamentário será de R$ 96 mil no primeiro ano, aumentando para R$ 288 mil nos dois seguintes. Foi informado que existe crédito orçamentário e financeiro para atender a esta despesa.
O Peos será administrado pelo Conselho de Governança a ser composto pelo secretário especial de gestão das contratações, licitações e logística (que será o presidente), secretário de estado chefe da Casa Civil, secretário especial do Governo, secretário de estado da Administração, procurador do estado, membro da sociedade civil de livre escolha do governador, e representante do Poder Legislativo Estadual.
Deputado Cristiano Cavalcante – Foto: Joel Luiz|Alese
O líder da situação, deputado Cristiano Cavalcante (União), falou que este projeto existe há vários anos e, agora, o governo tinha a liberdade de fazer por decreto, já que existe uma lei, mas em respeito ao Parlamento, decidiu enviar o projeto.
“As OSs que serão contratadas terão todo o amparo de fiscalização porque se respeitados os princípios da impessoalidade, da isonomia, da publicidade, não há impedimento para que as OSs existam e sejam contratadas. Todos os cuidados e amarrações estão contemplados nesse projeto. Eu não vejo ponto que esteja fora da curva para que o PL não seja aprovado”, declarou.
O parlamentar disse ainda que existem OSs contratadas em vários locais pelo país. Ele pediu para que ninguém se paute pelos maus exemplos e que haverá fiscalização inclusive com a participação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), caso seja necessário.
“Jamais poderemos nos pegar em coisas que não existem, nós estamos diante de um projeto que tem um poder consultivo, com representantes do Poder Legislativo, do TCE, da sociedade civil e todos prontos para seguir na fiscalização”, falou.
Deputado Doutor Samuel Carvalho – Foto: Joel Luiz|Alese
O deputado Doutor Samuel Carvalho (Cidadania) destacou a possibilidade de criar o programa por decreto. Ele falou que é preciso entender que as Organizações Sociais já existem há anos e, portanto, podem ser utilizadas pelo Poder Público.
“Ninguém está criando as OSs do estado de Sergipe. Nos discursos que nós ouvimos, é como se essa modalidade fosse criada no dia de hoje, que vai acabar inclusive com os próprios serviços que estão positivados na Constituição de 2004. Desde 2004, já podia estabelecer as OSs no nosso estado”, explicou.
Deputada Linda Brasil – Foto: Jadilson Simões|Alese
Os deputados da oposição fizeram críticas ao PL e ao tempo disponibilizado para que o documento pudesse ser lido. A deputada Linda Brasil (Psol) disse que a aprovação do Projeto marca o fim do concurso público com a volta da indicação política através de OS.
“Vale lembrar que essa prática foi abolida na Constituição de 1988, mas pelo que parece o Governo Estadual quer voltar o ‘trem da alegria’ e isso enfraquece a nossa democracia porque a gente percebe que a administração pública no Estado e nos municípios está recheada de cargos em comissões, secretarias superlotadas, de pessoas que são indicadas para trabalhar em empresas terceirizadas e isso acaba influenciando no resultado das eleições porque essas pessoas sem estabilidade e sem condições até mesmo de lutar por seu direitos afetam a nossa democracia”, pontuou.
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Ela ainda lamentou não ter a possibilidade de analisar o Projeto completamente pelo curto espaço de tempo entre receber a matéria e ser iniciada a votação no plenária da Casa Legislativa.
“Mais uma vez, iremos votar hoje nessa Casa um projeto de 69 páginas que foi enviado ontem a noite para todos nós deputados apreciarmos, um projeto que vai mudar a vida de vários sergipanos. Hoje o que a gente vai aprovar é um projeto totalmente prejudicial não só para os servidores, mas para toda a população sergipana”, afirmou.
Deputado Paulo Júnior – Foto: Jadilson Simões|Alese
O deputado Paulo Júnior (PV) seguiu a mesma linha de debate. Ele falou que não houve tempo hábil para estudar o texto com a finalidade, inclusive, de poder discutir formas de melhorar o PL com proposituras de emendas.
“As devidas discursões a respeito do Projeto, que foi protocolado as 19h40, quando todos os deputados tiveram acesso. É um projeto de quase 70 páginas, que passamos pouco tempo para analisar e eu gostaria de manifestar a nossa insatisfação e indignação quanto à disponibilização dessa matéria para os deputados analisarem e adotarem um posicionamento até para aprimorar o projeto, visto que é uma matéria de fundamental importância para a vida dos servidores públicos como também para a saúde do nosso estado”, declarou.
Ele também disse que era preciso ter uma discussão mais ampla com sindicatos, organizações e Alese. O parlamentar afirmou que a ideia é deixar de realizar concurso público.
“Percebemos que esse Governo não tem compromisso com a realização de concurso público, então atenção sergipanos, com essa matéria aprovada da forma que está, tão cedo, para diversas áreas, não teremos concurso público”, declarou.
O deputado Marcos Oliveira (PL) destacou o artigo 22, o qual diz que: ‘O Contrato de Gestão celebrado com Organização Social que venha a assumir atividades ou serviços já desempenhados pelo Estado poderá dispor de cláusula estabelecendo um percentual mínimo de absorção dos servidores que estiverem vinculados ao referido serviço ou atividade’.
“Precariza-se a relação de trabalho e o contrato de gestão vai ser obrigado a absorver o servidor daquela pasta ou daquele serviço”, disse o parlamentar.
Organização Social (OS) é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que obteve a qualificação de organização social para realizar atividades de interesse público. O Projeto de Lei foi votado durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe e seguirá para sanção governamental.
Emendas rejeitadas
Foram apresentadas seis emendas, entre cinco modificativas e uma supressiva, de autoria dos deputados Paulo Junior e Linda Brasil, em conjunto, que falam sobre participação do Poder Legislativo na escolha das OSs, assim como na formação do contrato. Foi ainda solicitada a inclusão da necessidade de qualificar como Organização as que não repassem valores de dividendos a sócios e que tenha experiência em projetos e programas de prestação de serviços nas áreas de atividade a que se propõe, entre outros pontos.
Todas as emendas foram rejeitadas por maioria, com votos a favor dos deputados Marcos Oliveira, Paulo Junior e Linda Brasil.
Mesmo com um a menos, Flu arranca empate com o Inter na Libertadores
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Mesmo jogando por mais de 45 minutos com um homem a menos, o Fluminense mostrou muita força para arrancar um empate de 2 a 2, na noite desta quarta-feira (27) no estádio do Maracanã, no confronto de ida das semifinais da Copa Libertadores.
Mailson Santana|Fluminense FC
Agora, o Tricolor das Laranjeiras e o Colorado voltam a medir forças a partir das 21h30 (horário de Brasília) da próxima quarta-feira (4) no Beira-Rio para definir quem avança para a grande decisão da competição continental. O outro finalista será decidido no confronto entre Palmeiras e Boca Juniors (Argentina).
Os 67.515 torcedores que compareceram ao Maracanã acompanharam um grande espetáculo no primeiro tempo, no qual tanto Fluminense como Internacional buscaram o gol desde o minuto inicial. Nos primeiros oito minutos de partida o equatoriano Enner Valencia teve duas oportunidades claras de marcar.
Mas o Tricolor queria a vitória e respondeu com um gol logo aos nove minutos, quando Arias venceu duelo com Renê e ficou com a bola para tocar para John Kennedy, que rolou para o argentino Germán Cano finalizar de primeira para vencer o goleiro Rochet.
A alegria da torcida tricolor virou apreensão aos 17 minutos, quando Valencia recebeu com liberdade, driblou o goleiro Fábio e tocou para o fundo do gol. Porém, o lance foi anulado por causa de posição de impedimento do centroavante. Dois minutos depois quem quase marcou foi Keno, que, após boa tabela com Cano, bateu cruzado para defesa com o pé de Rochet.
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A partida continuou aberta, com oportunidades de lado a lado, até os 44 minutos, quando Samuel Xavier dividiu a bola de forma imprudente com Valencia para receber o segundo amarelo no jogo e ser expulso.
Com um a menos o Fluminense se desorganizou e o Colorado conseguiu marcar com o espanhol Mallo de cabeça para ir para o intervalo em igualdade.
Cano decisivo
Em vantagem numérica o Internacional tomou conta das ações na etapa final, e chegou a superar o goleiro Fábio aos nove minutos com Mercado de cabeça. Mas o lance foi anulado pelo juiz, com auxílio do VAR (árbitro de vídeo), por causa de toque na mão do zagueiro na hora da finalização. Mas o Colorado continuou tentando e chegou à virada aos 18 minutos com um belo gol. Maurício tocou para Valencia, que fez um corta luz para deixar a bola para Alan Patrick, que teve sangue-frio para driblar Marcelo antes de finalizar.
Porém, mesmo em desvantagem numérica e no placar o Fluminense não se entregou. Após a bola ser levantada na área pelo colombiano Arias aos 32 minutos, o zagueiro conseguiu cabecear na direção de Cano, que pegou de virada para garantir o empate final.
Luxemburgo demitido pelo Corinthians
O Sport Club Corinthians Paulista informa que, a partir desta quarta-feira (27), o técnico Vanderlei Luxemburgo e sua comissão técnica não comandam mais a equipe principal masculina de futebol.
VCG / Getty Images
O clube agradece a todos pelo trabalho e dedicação e deseja sucesso aos profissionais na sequência de suas carreiras.
A comissão técnica permanente do Corinthians comandará o treino de hoje.
MPF recomenda que ICMBio, Ibama e Adema atuem para regularizar situação fundiária nas unidades de conservação federal em Sergipe
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que realize diagnóstico socioambiental das unidades de conservação federais em Sergipe, com finalidade de regularização fundiária, no prazo de 180 dias. A recomendação também foi dirigida ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que auxilie o ICMBio no diagnóstico, e à Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), para que retome o cumprimento de recomendação anterior do MPF para sanar as irregularidades relacionadas aos Cadastros Ambientais Rurais (CARs) sobrepostos a unidades de conservação federais.
Ministério do Meio Ambiente / arquivo
Neste diagnóstico, o ICMBio, através de sua coordenação regional, localizada em Cabedelo (PB), deverá produzir um relatório sobre a existência de sobreposição de Cadastros Ambientais Rurais às unidades de Conservação Federais Floresta Nacional do Ibura (Flona Ibura), Reserva Biológica (Rebio) Santa Isabel, Parque Nacional Serra de Itabaiana (Parna Itabaiana) e Monumento Natural do Rio São Francisco (Mona Francisco). Os órgãos terão 20 dias para se manifestarem sobre o acatamento da recomendação.
Assinada pelo procurador da República Ígor Miranda da Silva, a recomendação alerta que “o registro de CARs sobrepostos a áreas protegidas pode indicar pretensões de apropriação ilícita dessas áreas ou de utilização indevida do cadastro, por exemplo, para obtenção de financiamentos”. Além disso, ressalta que é obrigação do órgão administrativo competente impedir que esses “cadastros sejam utilizados para legitimar pretensões de posse sobre as áreas protegidas, obter financiamentos ou para outras finalidades ilícitas, dentre as quais a promoção de danos ambientais” afirmou.
O diagnóstico deve conter registros fotográficos de eventuais benfeitorias e prejuízos ambientais existentes, georreferenciamento dessas áreas e identificação de quem ocupa ou possui ocupação dentro dessas Unidades de Conservação – notificando essas pessoas a apresentarem toda a documentação relacionada à área ocupada (título de propriedade ou contrato de compra e venda, por exemplo). O ICMBio também deve informar o percentual de posses e propriedades existentes no interior das unidades, a que se destinam e a característica da população residente.
O MPF também pediu ao ICMBio que inclua no diagnóstico informações sobre em que fase da regularização fundiária tais posses e propriedades se encontram, listando fontes de recursos financeiros necessários à regularização, quais áreas devem ter prioridade a serem regularizadas e um cronograma executivo detalhado com os instrumentos a serem utilizados nas regularizações.
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Na recomendação, o MPF requer à Adema que elabore, dentro de 30 dias, relatório de todos os cadastros ambientais rurais incidentes sobre unidades de conservação federais no Estado de Sergipe, com demonstrativo e dados dos eventuais processos administrativos instaurados por nome de posseiro ou proprietário, área, e unidade de conservação federal sobreposta.
No prazo de 60 dias, a Adema deverá encaminhar à Coordenação Regional-2 do ICMBio, localizada em Cabedelo (PB), a lista dos CARs incidentes sobre unidades de conservação em Sergipe. De acordo com a recomendação, após receber da Coordenação Regional do ICMBio as informações pertinentes sobre a regularidade de cada cadastro ambiental rural, a Adema deverá indeferir, no prazo de 90 dias, os CARs que não sejam regularmente titularizados por beneficiários das unidades de conservação, o mesmo valendo para os imóveis rurais mais antigos que a unidade de conservação em causa e que ainda aguardam a devida regularização fundiária.
Inquérito
A recomendação é mais uma consequência de um inquérito civil instaurado no MPF em Sergipe, em 2020, que identificou Cadastros Ambientais Rurais sobrepostos às unidades de conservação federais de uso sustentável e de proteção integral localizadas no estado. Após instaurar o inquérito, o MPF já havia recomendado à Adema que adotasse, com urgência, todas as providências necessárias de forma a sanar tais irregularidades. No entanto, em maio deste ano, o MPF recebeu ofício do órgão estadual sergipano comunicando que o mesmo não havia informado ao ICMBio a lista dos CARs incidentes sobre unidades de conservação localizadas no estado, o que inviabilizava que a Adema indeferisse os cadastros sem titulação regular.
Cadastro Ambiental Rural
É um instrumento previsto em lei e obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, auxiliando no combate ao desmatamento.
É obrigação dos proprietários, quando da inscrição no cadastro, informar localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal localizadas no perímetro do imóvel. Quem aprova ou não a inscrição do imóvel no CAR é o órgão estadual do Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Sobreposições
Após levantamento realizado no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) pelo ICMbio, houve a constatação de que, dos 326 imóveis abrangidos, total ou parcialmente, pelo limite do Parque Nacional Serra de Itabaiana, 116 possuem Cadastro Ambiental Rural sobreposto. Na Reserva Biológica de Santa Isabel, localizada nas cidades de Pirambu (SE) e Pacatuba (SE), levantamento de dados realizado pela Adema encontrou 25 imóveis cadastrados com algum percentual de sobreposição.
Já o Mona São Francisco, situado entre cinco municípios sergipanos, teve indicação pela Adema de que possui um total de 29 de cadastros com algum percentual de restrição por sobreposição, sendo que destes 20 seriam lotes do Projeto de Assentamento Manoel Dionísio Cruz e Colônia Agrícola Adão Preto.
Vereador de Aracaju diz que o STF “usurpa” competência do Legislativo; assista
Nos últimos anos, o sistema político brasileiro tem enfrentado desafios significativos relacionados à crise entre os poderes Legislativo e Judiciário. O vereador Pastor Diego (PP), uma voz ativa da sociedade aracajuana, expressou sua preocupação com o cenário atual nesta quarta-feira, 27, na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).
Pastor Diego – Foto: Gilton Rosas|CMA
Na percepção dele, questões de extrema importância, como reformas econômicas, políticas e sociais, que deveriam ser debatidas e decididas pelos parlamentares eleitos, estão sendo transferidas para o Supremo Tribunal Federal (STF). “Hoje nós vivemos a maior crise de efetividade do Parlamento brasileiro, nós aprendemos que a função básica do parlamentar é a de representar e de legislar sobre os assuntos de interesse da sociedade. Porém, infelizmente, o Parlamento perdeu o seu lugar de trabalho, de efetividade e de valorização da nossa nação”, opinou.
O vereador alega que o STF tem interferido em questões que não são da alçada da Suprema Corte, a exemplo da descriminalização da maconha e do aborto. Dinâmica na qual ele considera como uma usurpação de competência.
“Como o órgão máximo do Poder Judiciário, não deve ser responsável por tomar decisões que, tradicionalmente, seriam de responsabilidade do Legislativo. Isso enfraquece a separação de poderes, que é um pilar da democracia brasileira.”
— Pastor Diego, vereador
Pastor Diego também alega que essa transferência de competência para o STF pode levar a uma concentração excessiva de poder no Judiciário, em detrimento do Poder Legislativo. Uma vez que os juízes não são eleitos democraticamente e, portanto, não possuem o mesmo mandato de representação popular que os parlamentares. “Assuntos importantes de interesse coletivo como a descriminalização da maconha e do aborto deve ser debatido entre os parlamentares e ouvindo-se a população. Porém, o poder Judiciário atua sobre estas questões usurpando a competência do Poder Legislativo”, lamentou.
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Aborto
A discussão em torno da descriminalização do aborto continua a gerar debates e divide opiniões. O vereador Pastor Diego segue se posicionando em defesa da vida e coloca à prova a conduta da ministra Rosa Weber que encabeçou as discussões e votações sobre o tema. “Eu concordo que a maternidade deve ser uma escolha, a mulher decidir se deve ficar gestante ou não. Mas a partir do momento que está grávida, ela tem uma responsabilidade que não é mais sobre a vida dela, é sobre a vida que está no ventre dela e não pediu para estar ali”, rebateu.
“Quem fala que aborto é questão de saúde pública, de preservação da mulher, está mentindo. A medicina comprova todos os prejuízos desse ato, por maiores que sejam os cuidados, o aborto traz riscos na vida da mulher. Assim como danos físicos e psicológicos em que muitas delas despertam a passar por problemas depressivos e na alma que duram a vida toda”, enfatizou.
Reprodução
Setembro amarelo
Ainda na ocasião, Diego alerta sobre o desfecho do ‘Setembro Amarelo’, mês em que se promove campanhas de conscientização e prevenção ao suicídio. “Estamos terminando e qual foi a ação efetiva do Poder Executivo neste mês para tratar sobre saúde emocional, os cuidados com a mente e a alma? Nós precisamos entender que é uma questão de saúde pública e deve ser tratado com seriedade porque senão a sociedade ficará cada vez mais adoecida. Deixo aqui o meu alerta e chamamento”, concluiu o vereador.
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Lucivânia Pereira, da Assessoria de Imprensa do Parlamentar
Em Sergipe, governador e ex-deputado jogam juntos, embora pareçam separados
Quem apostar em racha entre o governador Fábio Mitidieri (PSD) e o ex-deputado André Moura (UB) pode cair do cavalo.
Os dois jogam juntos, embora pareçam, em certos momentos, separados.
Exemplos: São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, onde os dois parecem estar separados.
Fábio Mitidieri e André Moura, durante a campanha de 2022 ⏐ Divulgação
Tudo está sendo feito em comum acordo, mesmo que nas eleições municipais possam estar em palanques diferentes.
Tudo para as eleições de 2026.
Os dois estão mais juntos do que nunca.
Enfermagem: federal repassou milhões para Sergipe
O governo federal já repassou para o pagamento do Piso da Enfermagem R$ 33.187.323,00, sendo R$ 13 milhões para a gestão estadual e outros milhões para municípios.
José Cruz/Agência Brasil
Diz o Governo de Sergipe que vai pagar nesta quinta-feira, 28.
O governo sergipano alega que será apenas o primeiro “lote”.
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