SMTT volta a fiscalizar a Modelo

Dando continuidade ao trabalho rotineiro de fiscalização da frota do sistema de transporte público, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju esteve, na manhã desta sexta-feira, 5, na garagem da Viação Modelo, mais uma vez, para fazer nova inspeção nos ônibus da empresa. Na vistoria, foram verificados itens como bancos, botoeiras, portas, pneus, elevador de acessibilidade, cinto de segurança, balaústres, entre outros.

Segundo o superintendente da SMTT, Renato Telles, o objetivo das fiscalizações é certificar que os ônibus que operam no sistema estão atendendo os requisitos de segurança. “Vários itens primordiais são inspecionados, desde pneus e chaparia a elevadores, para verificarmos se os veículos estão dentro do padrão de segurança. E estamos sempre fazendo essas fiscalizações para melhorar, cada vez mais, o serviço de transporte ofertado à população”, ressalta.

O fiscal de Transportes Públicos da SMTT, Luiz Lopes Dias, explica que, em caso de constatação de alguma irregularidade, o ônibus não é liberado para a operação. Por isso, explica ele, as vistorias são feitas na garagem, antes da saída dos veículos. “Comunicamos à empresa, recomendados os ajustes e o ônibus só vai para a operação quando ele preencher todos os itens para rodar em segurança”, complementa. 

Deputado: não disputará reeleição, mas disputará prefeitura

Comunicado aos sergipanos

Esta é, claro, uma decisão bastante difícil, tomada após um longo período de reflexão e de muito diálogo com minha família e amigos. Quem me conhece sabe da dificuldade que encontro sempre que preciso dizer “não”.

Recentemente, o Estado inteiro acompanhou a minha luta para vencer a COVID e, antes disso, na Alese, o meu pioneirismo na luta por mais vacinas e para que o Governo do nosso Estado pudesse atender melhor a população mais necessitada. Olhar por todos sempre foi minha característica nos mandatos que exerci.

Em meio a todos os fatores, o que mais pesou para que eu tomasse essa decisão foram as questões familiares, especialmente o nascimento do meu filho e a necessidade de estar mais com a minha filha. A gestação de minha esposa foi desafiadora e o pós-parto tem sido desgastante, por isso quero estar mais próximo dela e acompanhando mais de perto os primeiros meses de vida de meu filho, dedicando toda minha atenção para minha família.

Além disso, entendo que tenho uma missão maior com minha gente de Nossa Senhora das Dores, cidade que tenho orgulho de ser filho e que tanto amo.

Infelizmente, desde a nossa saída da gestão municipal, as cadeiras parecem estar vazias e os dorenses parecem pouco representados. Digo isso com base em todos os índices e avanços que alcançamos na Saúde, Assistência, Educação, Segurança, Cultura, mas que, infelizmente, regrediram com a atual gestão. E quem vem pagando por este descaso é o cidadão.

Por isso, neste primeiro momento, vou ficar com minha família, como falei anteriormente, e mais a frente me dedicar à pré-candidatura a prefeito de Nossa Senhora das Dores, para que o nosso município volte a ter um gestor que realmente trabalhe em prol da nossa gente, garantindo qualidade de vida para a população.

Abro mão da minha reeleição, mas jamais deixarei de lutar pelos irmãos e irmãs sergipanos. Por fim, quero dizer a todos que a vida é um caminho constante de batalhas e acredito que as maiores bênçãos estão guardadas para os próximos desafios.

 Obrigado a todos que estiveram comigo em muitas lutas. Deus é por nós.

João Marcelo – Deputado Estadual (PT)

Laranjas serão chamados para esclarecimentos em Sergipe

Laranjas serão chamados para prestar os devidos esclarecimentos em Sergipe.

Trata-se de pessoas que aparecem como donas de empresas, mas que não são proprietárias de nenhuma delas.

NE Notícias apurou que denúncia pode ser feita na próxima semana.

Agosto – temperatura

O mês de agosto será marcado pela ocorrência de poucas chuvas em boa parte do país, com menor ocorrência no interior da Região Nordeste e parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste. As informações são do boletim meteorológico para o mês divulgado nessa quinta-feira (4) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).ebcebc

De acordo com o boletim, a previsão para o mês de agosto indica registros de pouca chuva ou abaixo da média na região do Matopiba, que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e também na divisa de Minas Gerais e de Goiás, assim como o leste do Mato Grosso. Para essas regiões estão previstos acumulados inferiores a 80 milímetros (mm) e, em algumas localidades, não devem ocorrer registro de chuva.

A tendência de chuvas acima da média está prevista para o noroeste da Região Norte, costa leste do Nordeste, com volumes previstos acima dos 120 mm. As chuvas acima da média também devem ocorrer na divisa dos estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, além da parte central de Santa Catarina.

Agosto também promete ser um mês de temperaturas médias elevadas. O Inmet aponta a incidência de valores acima de 24°C para o Norte, Nordeste, norte do Mato Grosso e centro-oeste do Mato Grosso do Sul.

No leste da Região Nordeste, as temperaturas deverão ser mais amenas devido à persistência de dias chuvosos, com temperaturas que vão variar entre 24ºC e 26°C.

Para a Região Sul, as temperaturas mais elevadas ocorrerão no Paraná, enquanto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul a tendência é de temperaturas médias entre 18°C e 20°C.

O Inmet, porém, não descarta a possibilidade de entrada de massas de ar frio, que poderão acarretar em queda das temperaturas mínimas e favorecer a ocorrência de geadas em áreas serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, assim como no sul de Minas Gerais e no Vale do Paraíba.

Prefeituras farão cadastro para o auxílio taxista

Tem início hoje (5) e vai até 15 de agosto o novo prazo para que as prefeituras cadastrem taxistas que poderão receber o benefício emergencial concedido a motoristas de táxi, o Bem-Taxista. Ele será pago até dezembro próximo como ajuda para compensar a elevação do preço de combustíveis e derivados.ebcebc

O auxílio emergencial começará a ser pago no dia 16 de agosto em seis parcelas de R$ 1 mil, “observadas a quantidade de taxistas elegíveis e o limite global disponível para o pagamento do auxílio”, informou, hoje, em Brasília, o Ministério do Trabalho.

Têm direito ao benefício motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedidos até 31 de maio.

Segundo o ministério, a prestação das informações caberá inteiramente às prefeituras (ou ao governo do Distrito Federal, no caso da capital federal), não sendo necessária qualquer ação por parte dos taxistas. Em caso de dúvidas, o motorista deve entrar em contato com a prefeitura para verificar o cadastro municipal.

Pagamento

“É importante esclarecer que o mero cadastramento dos taxistas não garante o pagamento do Benefício Taxista. Os dados enviados pelos entes municipais e distrital serão analisados pela Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) para identificação dos profissionais elegíveis”, anunciou o ministério.

As duas primeiras parcelas – referentes a julho e agosto – serão pagas em 16 de agosto. No dia 30, receberão o auxílio taxistas das cidades cujas prefeituras perderem o primeiro prazo para enviar os dados dos trabalhadores ao governo.

O motorista que estiver com o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) pendente de regularização junto à Receita Federal não poderá receber o valor. Além disso, o benefício não poderá ser pago cumulativamente com o auxílio caminhoneiro. Mais informações podem ser obtidas por meio do aplicativo Caixa Tem.

Temperatura no final de semana em Sergipe

O escoamento vindo do Sudeste causa efeitos marítimos de ventos vindo do oceano, e, por sua vez ocasionará chuvas pontuais em todo o Estado durante o fim de semana. Ao contrários dos últimos dias, as temperaturas máximas se elevam alguns pontos, enquanto as mínimas caem no interior de Sergipe.

Para a tarde e noite desta sexta-feira, 5, a probabilidade é de tempo nublado ou parcialmente nublado ao longo de todo o território sergipano. No litoral, as temperaturas mínimas ficam em torno de 20,3°C e as máximas de 27,9°C, já no interior, elas oscilam entre  17,6°C e 28°C. 

No sábado, 6, espera-se durante a madrugada precipitações leves e isoladas no Baixo São Francisco Sergipano e Grande Aracaju e tempo nublado nos demais. Pela manhã elas ocorrem em todo o Estado, enquanto que à tarde, o tempo fica  parcialmente nublado no litoral e chove de forma leve. Já no período noturno, o tempo fica nublado nos oito territórios. As temperaturas mínimas serão de 22,3°C no litoral e 18,9°C no interior, enquanto as máximas chegam a 28,1°C, e 27,8°C, respectivamente. 

A madrugada do domingo,7, será de tempo nublado nos oito territórios e a manhã e tarde terão chuvas leves e isoladas em todos eles, enquanto no período noturno o tempo tende a ser parcialmente nublado. No litoral os termômetros registram de 21,5°C à 28°C, já no interior eles marcam entre  18,2°C e 26,2°C. 

A semana seguinte começa com a segunda-feira de tempo nublado e parcialmente nublado da madrugada até a noite, e, ocorrendo chuvas, elas serão rápidas e pontuais. No litoral as temperaturas mínimas ficam em torno de 20,3°C e máximas de 27,8°C, já no interior elas registram entre 17,7°C e 28,4°C.

Foragido morre ao reagir à prisão

Em ação conjunta entre as polícias de Sergipe e Alagoas, foi encontrado Darlyson Rodrigo de Araújo, conhecido como “Coringa”. Ele estava sendo investigado pelo crime de homicídio praticado na cidade de Santa Luzia do Norte. A ação policial ocorreu na manhã desta sexta-feira (5), no bairro Maria do Carmo, em Tobias Barreto.

De acordo com as investigações, Darlyson Rodrigo de Araújo tem envolvimento na morte de um jovem na cidade alagoana de Santa Luzia do Norte. O crime foi praticado com requintes de crueldade com uso de arma de fogo e também com golpes feitos com um martelo. O caso teria relação com o tráfico de drogas. 

Na ação policial, o investigado reagiu à abordagem policial, acabou sendo atingido, foi socorrido, mas  não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

A ação policial foi realizada pelas equipes do Complexo de Operações Especiais (Cope), do Comando do Policiamento do Interior (CPMI), da Força Tática do 11° BPM, e da Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol), além da Polícia Civil do Estado de Alagoas, por meio da Gerência de Inteligência (Ginpol).

Jovem sanitarista Oswaldo Cruz enfrentou três epidemias simultâneas

A Revolta da Vacina é um assunto que faz parte do currículo escolar, mas um detalhe que nem sempre é lembrado é que as transformações sanitárias que ocorriam no Rio de Janeiro do início do Século XX eram lideradas por um jovem Oswaldo Cruz de pouco mais de 30 anos. Nesta sexta-feira (5), dia que marca 150 anos de seu nascimento, a Agência Brasil relembra como esse audacioso sanitarista assumiu o principal órgão de saúde pública do país, em 1903, com a promessa de derrotar três epidemias simultâneas que assolavam a capital federal: a peste bubônica, varíola e febre amarela.ebcebc

Recém saído do Império, o Brasil queria mostrar ao mundo uma imagem moderna e promissora, mas trazer visitantes e imigrantes ao Rio de Janeiro, sua capital, era uma tarefa difícil, já que a cidade tinha fama de ser “túmulo dos estrangeiros”. O motivo eram as doenças infecciosas que assolavam a população carioca, que vivia em péssimas condições de higiene e saneamento, com cortiços e ruelas que cresciam em uma urbanização acelerada e desordenada.

O presidente da República da época, Rodrigues Alves, nomeou o engenheiro Pereira Passos prefeito do Rio de Janeiro para que realizasse uma ampla reforma urbana que abrisse largas avenidas e permitisse a melhoria do saneamento básico e da ventilação. Em uma frente complementar, coube à Oswaldo Cruz a elaboração das estratégias para enfrentar as doenças infecciosas, e o jovem médico foi nomeado diretor-geral de saúde pública, cargo que, na época, poderia ser comparado ao que hoje é o ministro da Saúde.

O historiador Bruno Mussa, do Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), explica que, apesar de novo, Oswaldo Cruz teve uma formação sólida, tendo sido o primeiro brasileiro a estudar no Instituto Pasteur, centro de pesquisa de Paris que era a maior referência da época no Ocidente sobre microbiologia e saúde. Ao retornar ao Brasil, em 1899, ele participou de uma missão científica que identificou um surto de peste bubônica no Porto de Santos. Esse trabalho fez com que ganhasse notoriedade para assumir a diretoria técnica e depois a chefia do Instituto Soroterápico Federal, embrião do que seria a Fiocruz. O passo seguinte foi acumular o cargo com a diretoria em que se tornou célebre pelas políticas implantadas no país.

“A partir dali, a Diretoria-Geral de Saúde Pública vai assumir um espaço cada vez maior e mais significativo, e a saúde pública vai se tornar um ponto cada vez mais relevante no Brasil”, avalia o historiador. “Em tudo que ele planejava, ele pensava na implementação de um projeto de trabalho duradouro. Se a Fundação Oswaldo Cruz hoje em dia é uma instituição estratégica, é uma consequência da visão de futuro desse personagem”.

Febre Amarela

Maior problema de saúde pública da cidade, a febre amarela foi o primeiro foco de Oswaldo Cruz como diretor de saúde pública. Sob desconfiança da classe médica da época, o sanitarista trouxe para o Rio de Janeiro a ideia de que a doença era transmitida por mosquitos, enquanto a tese mais aceita no Brasil era de que o contágio seria a partir de pessoas já doentes.

Oswaldo Cruz criou brigadas sanitárias que percorriam a cidade com inseticidas, em busca de locais onde houvesse larvas de mosquitos, incluindo casas, cujos donos podiam ser intimados a realizar reformas ou até demolições se fossem consideradas insalubres.

A estratégia teve sucesso, e a doença que matava cerca de mil pessoas por ano em 1902 já não era mais uma epidemia em 1907, o que rendeu ao sanitarista o prêmio principal do 14º Congresso de Higiene e Demografia de Berlim, realizado na Alemanha naquele ano.

“Esse reconhecimento internacional foi importantíssimo para produzir essa chancela que o Oswaldo Cruz passou a ter a partir de então”, destaca Mussa. “Ele passa a ser reconhecido no Brasil depois do reconhecimento que ele teve no exterior”.

Uma das maiores provas desse reconhecimento foi a mudança do nome do instituto que ele dirigia para Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que existe até hoje como parte da Fundação Oswaldo Cruz. O pesquisador também se tornou um imortal da Academia Brasileira de Letras, em 1913.

Peste Bubônica

Organizado o combate à febre amarela, Oswaldo Cruz e sua diretoria de saúde pública se voltaram, em 1903, contra a peste bubônica, doença transmitida pelas pulgas de ratos contaminados.

Mussa explica que, além de estar presente na memória coletiva pela trágica epidemia que matou milhões na Europa, a doença também tem um forte impacto impacto econômico, já que a disseminação se dá muitas vezes por ratos em navios, de porto em porto, o que chega a obrigar o fechamento de uma cidade com contaminações.

“A peste bubônica não chegou a ser um problema gigantesco no Rio de Janeiro, mas o diagnóstico gera uma série de ações para que ela não prosperasse”. afirma. “Era uma doença que veio de fora e poderia gerar um impacto muito grande na economia”.

Mais uma vez, Oswaldo Cruz adotou a estratégia de combate aos vetores, com uma caçada aos ratos do Rio de Janeiro. Funcionários da diretoria de saúde pública receberam a meta de apresentar pelo menos 150 ratos por mês, sob ameaça de demissão, e o governo passou a comprar ratos de qualquer pessoa que os matasse.

Além da desratização, o sanitarista promoveu a vacinação da população nas áreas mais afetadas da cidade e o Instituto Soroterápico Federal produziu o soro para o tratamento dos doentes, cujos casos passaram a ter notificação compulsória. Esse conjunto de ações impactou fortemente a mortalidade por peste bubônica na cidade, que caiu mais de 20 vezes entre 1903 e 1909, segundo a Fiocruz.

Varíola

As remoções da população pobre forçadas pela reforma urbana, a truculência das brigadas sanitárias e as tensões políticas da república recém proclamada criaram um clima de tensão crescente na capital federal no governo Rodrigues Alves. Em meio a esse cenário, a varíola teve um pico de casos em 1904, e cerca de 3,5 mil pessoas morreram no Rio de Janeiro.

A tragédia levou Oswaldo Cruz à drástica proposta de fazer cumprir a vacinação obrigatória, com exigência de comprovação até mesmo para a realização de casamentos. Além disso, a lei aprovada no Congresso, apelidada pelos opositores de “Código de Torturas”, previa que serviços sanitários poderiam entrar nas residências para vacinar os moradores. 

O historiador explica que esse foi o estopim para o caldeirão de insatisfação explodir, e a Revolta da Vacina durou 10 dias, nos quais houve protestos nas ruas e insurreição de militares. O resultado foram 30 mortos, 110 feridos e 945 presos, sendo quase a metade exilada no Acre, onde foram submetidos a trabalhos forçados.

Apesar de ter retomado o controle da capital, o governo decidiu suspender a vacinação obrigatória, o que representou uma derrota para a prevenção da varíola e possibilitou uma epidemia ainda mais mortal em 1906, com mais de 6 mil vítimas.

Mussa destaca que mesmo que a vacina da varíola já fosse utilizada mundo afora e fosse comprovadamente eficaz, o clima de tensão foi aproveitado pela oposição ao governo enquanto o analfabetismo generalizado e a escassez de canais de comunicação dificultaram uma campanha de conscientização.

“Esse processo todo apresenta na história do Brasil o momento em que se demonstra a relevância de se fazer uma boa comunicação pública da ciência e um bom desenvolvimento dos debates científicos com a sociedade, porque foi a ausência disso e muita aplicação de determinações por decreto e pela força que contribuiu muito para a animosidade e para a revolta que aconteceu”.

Legado

Assim como seus grandes feitos, a morte chegou cedo para Oswaldo Cruz, que morreu aos 44 anos, em 1917. O sanitarista foi vítima de insuficiência renal, causada por uma nefrite, mesma doença que vitimou seu pai.

Para a diretora do Instituto Oswaldo Cruz, Tania Araújo-Jorge, o maior legado do sanitarista foi incluir a pesquisa como elemento fundamental na política de saúde pública. Ela lembra que, anos depois de assumir o Instituto Soroterápico Federal, o médico o transformou em um instituto de patologia experimental, dedicado à pesquisa médica voltada à saúde coletiva.

“A saúde pública tem um antes e um depois de Oswaldo Cruz. Sem pesquisa, você não consegue fazer um bom enfrentamento de qualquer desafio de saúde”, afirma ela. “Não só a gente do Instituto Oswaldo Cruz, mas todo pesquisador brasileiro se sente inspirado pela visão dele de que você tem que fazer formação, tem que fazer pesquisa e que isso tem que estar comprometido com a melhoria da saúde do povo brasileiro”.

Tania avalia que, diante dos desafios na Diretoria-Geral de Saúde Pública, o jovem Oswaldo Cruz teve energia para fazer os enfrentamentos da época, e à frente do instituto de pesquisa, colaborou para a transmissão do conhecimento que ocorre até hoje na fundação.

“O fato de ele implantar a pesquisa e a formação de novos pesquisadores foi muito importante. Todos eles morriam muito jovens, e você tinha que passar o legado adiante. Quem teve que enfrentar a epidemia de gripe espanhola no Brasil? Já não foi Oswaldo, ele morreu em 1917, e a epidemia começou em 1918. Foi Carlos Chagas, que tinha aprendido tudo com ele. O Carlos Chagas foi aluno do Oswaldo Cruz, e ele foi formando uma geração de cientistas, e a gente tem 122 anos de formação de cientistas”.

Extra! Deputado estadual desiste de disputar a reeleição

O deputado estadual João Marcelo (PT) desistiu de disputar a reeleição.

Ex-prefeito do município de Nossa Senhora das Dores, João Marcelo foi portador da Covid.

Vota e apoia o ex-senador Eduardo Amorim (PL) para o Senado Federal.

Quatro municípios sofrem com a DESO, em Sergipe

A Deso comunica, lamentavelmente:

A Companhia de Saneamento de Sergipe – Deso informa que o abastecimento estará comprometido neste dia 05/08/2022 (sexta-feira), a partir das 9 horas, nos municípios de Salgado, Lagarto, Riachão do Dantas e Simão Dias e povoados, em uma parada emergencial, para adequação do padrão de entrada de energia elétrica da unidade ao mercado livre de energia.

A previsão de recuperação gradativa do abastecimento será às 7 horas do dia 06/08/2022 (sábado), após concluídas as ações de adequação. Se os serviços forem concluídos antes do previsto, o abastecimento será restabelecido sem outro aviso A Deso recomenda a utilização econômica da água existente nas caixas d’água e reservatórios residenciais, evitando-se desperdícios.

Casos de emergência e pedidos de serviços podem ser informados pelo telefone 08000790195 com prioridade para creches, hospitais, asilos e demais entidades dessa natureza. Assessoria de Comunicação da Deso