O líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Cristiano Cavalcante (UB), tem sido amplamente discutido devido a um vídeo polêmico no qual ele aparece distribuindo dinheiro para populares. Esse lamentável episódio também está sendo comentado pela imprensa nacional.
No dia 8 de maio, o programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan News, destacou a bizarrice ocorrida na cidade de Ilha das Flores.
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De acordo com o comentarista, o parlamentar sergipano estava “jogando dinheiro para um bando de morto de fome que, certamente, comprou para se eleger deputado”.
Na opinião do jornalista, Cavalcante deveria ser “defenestrado da câmara dos deputados Assembleia Legislativa”.
Assista ao vídeo na íntegra:
Jovem Pan News
Até o momento, o vídeo no YouTube já acumula mais de 45 mil visualizações e recebeu aproximadamente 380 comentários.
O goleiro Matheus Gomes vai responder no Tribunal de Goiás por “envolvimento” em esquema de apostas.
O jogador está sendo investigado por envolvimento na manipulação de resultados de apostas esportivas. Pode pegar pena de dois a seis anos.
A denúncia do Ministério Público de Goiás foi apresentada nesta quarta-fera, 10.
Divulgação
Sergipe emite comunicado
Veja o Comunicado do Club Sportivo de Sergipe sobre a denúncia envolvendo o ex-jogador do time, goleiro Matheus Gomes:
O Club Sportivo Sergipe informa que, desde o fim do Campeonato Estadual, o goleiro Matheus Gomes não faz mais parte do elenco colorado.
Surpreendido com as informações que vieram à tona através da imprensa somente no dia de ontem, 09/05, o Sergipe reitera que, caso seja necessário, irá contribuir com as autoridades no processo investigativo.
Atenciosamente,
A diretoria do Club Sportivo Sergipe
O Ministério Público de Sergipe, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), participou, nesta quarta-feira, 10, da operação coordenada por meio do Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) para combater facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de valores e crimes correlatos.
A operação, que ocorreu de forma simultânea em 13 Estados, contou com a participação de 43 Promotores de Justiça ligados aos Gaecos das unidades do Ministério Público e com o apoio de mil Policiais Militares, Civis, Penais e Rodoviários Federais. Em todo o Brasil, foram cumpridos 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão.
Ministério Público de Sergipe
Em Sergipe, a operação, denominada de “Sintonia”, cumpriu um mandado de busca e apreensão em uma residência na zona sul de Aracaju. No local, morava um dos suspeitos de integrar ramificação de uma das principais organizações criminosas, oriunda do Estado de São Paulo que atua em todo território nacional e em outros países.
Durante a ação, o suspeito arremessou um aparelho celular e uma arma de fogo, o que resultou na prisão em flagrante. Além da arma de fogo (pistola) e do celular, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos pertinentes à investigação.
A ação no Estado também contou com a participação de 22 profissionais da Polícia Militar, por meio do Comando de Operações Especiais (COE), e da Polícia Civil, por intermédio do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).
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GNCOC
O Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado é formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União. Criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), o Grupo surgiu como uma resposta ao assassinato do Promotor de Justiça de Minas Gerais Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de uma organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.
O GNCOC tem como objetivo primordial o combate às organizações criminosas e se caracteriza pela cooperação entre seus membros e a articulação com diversas instituições parceiras no enfrentamento ao crime organizado.
Sob a presidência do Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Mario Sarrubbo, o GNCOC mantém grupos de trabalho permanentes integrados por todos os Gaecos dos Estados e do Ministério Público Federal.
Com informações e fotos do Gaeco/MPSE
Foi aprovada, nesta quarta-feira, 10, a extensão do Abono Temporário – Fundeb para os meses compreendidos entre junho e dezembro de 2023, destinado aos professores da Rede Pública do Estado. O assunto consta do Projeto de Lei Nº 181/2023, de autoria do Poder Executivo.
Serão pagas parcelas no valor de R$ 832,57 a todos os integrantes do magistério lotados no âmbito das Unidades de Ensino da Rede Pública Estadual e integrantes do Quadro do Magistério lotados no âmbito da sede das Diretorias de Educação e da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc).
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O abono se refere à distribuição de verbas disponíveis nas fontes de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e das receitas para ações de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino, relativos ao exercício de 2023. A Seduc calcula que aproximadamente 9.500 servidores serão contemplados.
“Vale ressaltar ainda que, em razão do caráter temporário, o “Abono Temporário Fundeb” não será incorporado aos vencimentos para nenhum efeito, bem corno não será considerado para cálculo de qualquer vantagem pecuniária e sobre ele não incidirão os descontos previdenciários e de assistência médica”, diz a mensagem encaminhada pelo Poder Executivo.
O abono não é devido aos profissionais inativos. O PL ainda incorpora o valor de R$ 100 ao vencimento básico dos profissionais do Magistério, o que beneficiará servidores ativos, inativos e pensionistas. Até este mês de maio, o valor pago era de R$ 932,57, o que totalizava esta diferença.
A deputada Linda Brasil (Psol) solicitou o adiamento da votação deste projeto para esperar reunião que será realizada nesta quinta-feira, 11, entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) e o Governo do Estado. “A reivindicação da categoria é que o abono seja transformado em gratificação permanente. Aí sim vai contemplar uma das demandas da população”, afirmou a parlamentar.
O líder da bancada de oposição, deputado Georgeo Passos (Cidadania), falou que a previsão de ter novas votação era para a próxima semana, por isso fez o apelo para seja deixado para ser votado depois. Ele afirmou que o abono fragiliza os professores para o futuro, já que os ativos de hoje são os inativos de amanhã.
“Mesmo aprovando essa matéria hoje, no mês de maio ela não vai ter nenhuma repercussão na vida dos servidores porque o artigo 7º diz que só vai entrar em vigor em primeiro de junho. Ou seja, não se justifica essa pressão”. O presidente, deputado Jeferson Andrade (PSD), informou que foi discutido com a bancada, por isso a votação ocorreu hoje.
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O líder da Bancada do Governo, Cristiano Cavalcante (União Brasil) falou que não há necessidade de adiamento. Ele explicou que este pedido deverá ser atendido, mas de forma gradativa ao longo do tempo.
“Esse projeto é um complemento do reajuste que votamos ontem, com a promessa desses R$ 832 serem incorporados gradativamente ao salário-base de todos os professores. A discussão da retomada da carreira já está garantida pelo governador Fábio Mitidieri, que já acenou que vai sentar novamente para dialogar com o Sintese, é só questão de tempo”, declarou.
O deputado Doutor Samuel Carvalho (Cidadania) se disse particularmente feliz pela forma que o Governo teve de resolver o problema. Ele afirmou que é possível perceber coerência na forma de tratar a educação, mas pediu avanço na melhoria da carreira destes profissionais.
“Eu faço um apelo, não somente ao governador, mas a todos que fazem a educação no estado, principalmente aos pais, como se fosse um pacto pela educação. Precisamos avançar muito na questão das carreiras dos nossos professores, eu tenho esperança que essa história seja reconstruída”, disse.
O deputado Marcos Oliveira (PL) afirmou que esta será uma forma de garantir melhor rentabilidade aos professores. Ele citou também o reajuste aprovado em votação realizada ontem na Casa.
“O abono vai manter a mesma situação salarial do que tínhamos anteriormente. Ele já vinha sendo pago e, graças a Deus, chegou a essa Casa hoje, foi rápido para que seja garantido pelo menos esse valor até o final do ano”, disse.
A votação do PL foi realizada na sessão plenária da Assembleia Legislativa de Sergipe.
Ouça a notícia
Uma megaoperação realizada hoje (10) em 13 estados cumpre 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas. Entre os crimes investigados estão tráfico de drogas e lavagem de valores.
MP do Paraná ⏐ Divulgação
O objetivo da ação – realizada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) – é desarticular organizações criminosas violentas que atuam tanto nos sistemas prisionais quanto nas ruas do país.
A operação ocorre de forma simultânea e conta com a participação de 43 promotores de justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate aos Crimes Organizados (Gaecos) das unidades do Ministério Público sediadas no Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Tocantins.
Segundo informações do Ministério Público de São Paulo, a operação ocorre com apoio da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e da Polícia Rodoviária Federal. Ainda não foi divulgado o número de pessoas presas e os materiais apreendidos.
Hoje pela manhã, ocorreu a detenção do deputado norte-americano, George Santos, que é filho de brasileiros, nos Estados Unidos. A detenção ocorreu após o Departamento de Justiça divulgar os pormenores de 13 acusações feitas por promotores federais contra o deputado.
U.S. House Office of Photography ⏐ Creative Commons CC0 License
As acusações que pesam sobre o congressista envolvem fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e a emissão de declarações falsas à Câmara.
Eleito como deputado no ano passado, Santos, que ainda é considerado um novato no Congresso, já está sob investigação em diversas jurisdições, além de ser alvo do Comitê de Ética da Câmara.
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Embora tenha admitido ter feito algumas declarações enganosas relacionadas à sua formação acadêmica e situação financeira, ele permanece negando veementemente as demais acusações.
É importante ressaltar que Santos é conhecido por seu apoio alinhado às políticas do ex-presidente Trump, o que o coloca como um dos deputados mais identificados com o trumpismo nos Estados Unidos.
Assista à reportagem da CNN Brasil:
CNN Brasil
Nesta quarta-feira, 10, o Diário Oficial do Estado de Sergipe publicou as tabelas contendo os montantes referentes ao pagamento do adicional de periculosidade destinado aos profissionais da segurança pública do estado, incluindo aqueles que fazem parte das fileiras da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.
Aqui estão os valores correspondentes aos adicionais de periculosidade:
Delegado de Polícia Civil
CARGO
VALOR DE REFERÊNCIA
VALOR DO ADICIONAL
Delegado de Polícia Substituto
R$ 8.239
R$ 411,95
Delegado de Polícia – 3ª classe
R$ 12.358,50
R$ 617,92
Delegado de Polícia – 2ª classe
R$ 14.605,50
R$ 730,27
Delegado de Polícia – 1ª classe
R$ 16.852,50
R$ 842,62
Delegado de Polícia – classe especial
R$ 18.725
R$ 936,25
Fonte: Diário Oficial de Sergipe
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Segundo as informações do governo, a concessão desse benefício ocorrerá a partir do segundo semestre deste ano.
Escrivão de Polícia
CARGO
VALOR DE REFERÊNCIA
VALOR DO ADICIONAL
Escrivão de Polícia Substituto
R$ 3.370,50
R$ 168,52
Escrivão de Polícia – 3ª classe
R$ 4.868,50
R$ 243,42
Escrivão de Polícia – 2ª classe
R$ 5.617,50
R$ 280,87
Escrivão de Polícia – 1ª classe
R$ 7.115,50
R$ 355,77
Escrivão de Polícia – classe especial
R$ 7.898,20
R$ 394,91
Fonte: Diário Oficial de Sergipe
Agente de Polícia
CARGO
VALOR DE REFERÊNCIA
VALOR DO ADICIONAL
Agente de Polícia Substituto
R$ 3.370,50
R$ 168,52
Agente de Polícia – 3ª classe
R$ 4.868,50
R$ 243,42
Agente de Polícia – 2ª classe
R$ 5.617,50
R$ 280,87
Agente de Polícia – 1ª classe
R$ 7.115,50
R$ 355,77
Agente de Polícia – classe especial
R$ 7.898,20
R$ 394,91
Fonte: Diário Oficial de Sergipe
De acordo com o mais recente levantamento semanal de combustíveis realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), observa-se uma variação de preços entre a última semana de abril e a primeira semana de maio, coincidindo com a entrada em vigor das novas medidas.
Arquivo
Segundo o relatório divulgado pelo portal de notícias G1, o estado de Sergipe registrou o maior aumento nominal nesta semana, com um acréscimo de R$ 5,17 por botijão.
Confira os estados com os maiores aumentos no preço do botijão de gás de 13 kg:
Sergipe: R$ 5,17
Amapá: R$ 3,23
Pernambuco: R$ 1,47
Mato Grosso do Sul: R$ 1,30
Rio Grande do Sul: R$ 1,17
São Paulo: R$ 1,16
Rio de Janeiro: R$ 0,96
Tocantins: R$ 0,95
Rondônia: R$ 0,91
Pará: R$ 0,64
Goiás: R$ 0,50
Piauí: R$ 0,48
Bahia: R$ 0,26
Minas Gerais: R$ 0,24
Mato Grosso: R$ 0,13
Espírito Santo: R$ 0,13
Amazonas: R$ 0,12
Distrito Federal: R$ 0,01
Acre: queda de R$ 0,14
Santa Catarina: queda de R$ 0,18
Paraná: queda de R$ 0,19
Maranhão: queda de R$ 0,20
Roraima: queda de R$ 0,28
Ceará: queda de R$ 0,30
Alagoas: queda de R$ 0,37
Paraíba: queda de R$ 0,41
Rio Grande do Norte: queda de R$ 0,69
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Estados com valores mais altos no botijão de gás de 13 kg:
Roraima: R$ 129,63
Rondônia: R$ 125,09
Mato Grosso: R$ 125,03
Amazonas: R$ 124,75
Tocantins: R$ 123,02
Santa Catarina: R$ 122,59
Acre: R$ 120,20
Amapá: R$ 118,72
Pará: R$ 114,08
Bahia: R$ 111,58
Goiás: R$ 111,56
Minas Gerais: R$ 111,08
Paraíba: R$ 110,79
Rio Grande do Norte: R$ 110,67
Piauí: R$ 109,88
Ceará: R$ 109,14
Rio Grande do Sul: R$ 108,78
Paraná: R$ 106,42
São Paulo: R$ 106,38
Sergipe: R$ 105,63
Mato Grosso do Sul: R$ 105,34
Maranhão: R$ 103,67
Espírito Santo: R$ 101,53
Distrito Federal: R$ 101,39
Alagoas: R$ 100,87
Pernambuco: R$ 99,33
Rio de Janeiro: R$ 96,06
Uma operação de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, iniciada em 3 de maio, resgatou 10 trabalhadores de condições análogas à escravidão na colheita do café em fazenda localizada na zona rural do município de Vila Pavão, no Espírito Santo.
Um dos quartos de casas onde trabalhadores resgatados dormiam em fazenda de café no ES — Foto: MTE ⏐ Divulgação
Um grupo de 28 trabalhadores foi levado pelo empregador para a região com promessa de trabalho na colheita de café, sendo oferecido salário vantajoso, bom alojamento, alimentação farta e passagens de ida e volta. Ao chegarem ao local de trabalho, se depararam com uma situação completamente diferente daquela que lhes fora prometida. Todos foram alojados em duas casas, sem direito a cama – somente colchões – sem armários para a guarda de roupas e objetos pessoais ou mesmo mesas e cadeiras para realizarem refeições. Uma delas estava totalmente sem forro e com piso de ripas de madeira, onde insetos ou outros animais podiam passar pelos vãos entre os telhados e nas paredes dos cômodos. A água para se banharem saía dos canos, onde deveriam estar instalados chuveiros. Uma caixa d’água, parcialmente tampada e instalada no alto de uma das casas, armazenava a água utilizada para os lavatórios e cozinha. A mesma água era utilizada diariamente para consumo pelos trabalhadores.
De acordo com o relato dos trabalhadores, ao chegarem ao local souberam que receberiam semanalmente pela produção e que teriam descontados os R$ 350,00 pelo valor da passagem de ida em parcelas de R$ 50,00 e ainda a alimentação.
A renda auferida pelos trabalhadores estava distante de atingir um salário-mínimo mensal, garantido por Lei. Para cada saca de 60 kg de café colhido, recebiam R$16,00. Como a colheita era manual, ou seja, sem qualquer ferramenta que facilitasse a retirada dos grãos dos galhos dos pés de café, completar uma saca de café colhido era tão difícil e demorado, que na média eles mal conseguiam encher três sacas por dia. Ou seja, nem 50 reais conseguiam auferir depois de um dia de trabalho, que começava antes das seis da manhã e se estendia até o finalzinho da tarde, laborando sob o sol e mal alimentados.
Um dos trabalhadores entrevistados pela equipe de auditores relatou que conseguiu completar 7 sacas de café em uma semana, totalizando R$112,00 a receber. Desse total, o empregador descontou R$ 20,00 referente à alimentação semanal e mais R$ 50,00 de parte da passagem de vinda, lhe restando R$ 42,00 pela semana. Em 4 semanas, ou seja, um mês de trabalho, com alguma sorte ele conseguiria auferir uns R$ 200,00, explica Andréia Donin, auditora fiscal do Trabalho que coordenou a operação.
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Os trabalhadores foram aliciados nos estados de Sergipe e Alagoas e só perceberam que haviam sido enganados ao chegaram ao local, já endividados por descontos indevidos referentes a transporte, ferramentas de trabalho e equipamentos de proteção, sem dinheiro nem para voltar para casa.
“A alimentação fornecida aos trabalhadores era precária, com racionamento de proteínas e não balanceada, além de ser desproporcional ao esforço físico necessário na atividade de colheita de café”, ressaltou Donin.
De acordo com a auditora, equipamentos de proteção individual são indispensáveis para a execução segura das atividades. “Essas ferramentas não eram fornecidas gratuitamente aos trabalhadores, em contrariedade com as normas de saúde de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego. Fora as roupas de cama e ferramentas de trabalho, outros itens deveriam ser de responsabilidade do empregador e, também, não eram fornecidos. Até mesmo a peneira, instrumento de trabalho usada para a colheita do café, era descontada de cada trabalhador”, frisou.
Apenas 10, dos 28 trabalhadores foram encontrados no local e resgatados pelos auditores. Os outros, sem suportar as condições de trabalho, conseguiram dinheiro com os familiares e deixaram a fazenda antes do início da ação de fiscalização.
O empregador foi autuado por trabalho análogo ao de escravo, tendo de arcar com o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas aos trabalhadores, que foram pagas ao grupo na sexta-feira (5). Os valores somados chegam a R$ 26 mil reais, sendo custeado, ainda, as passagens de volta para a cidade de origem de cada um deles. Cada trabalhador resgatado tem direito ainda a 3 parcelas do Seguro-Desemprego.
A operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contou também com participação do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e da Polícia Federal.
Dados e denúncias – Os dados consolidados e detalhados das ações concluídas de combate ao trabalho análogo ao de escravo pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde 1995 estão disponíveis no Radar do Trabalho Escravo da SIT, pelo link https://sit.trabalho.gov.br/radar.
As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas, de forma anônima, pelo Sistema Ipê, pelo link https://ipe.sit.trabalho.gov.br/.
Arquivo
O bairro Santa Maria e uma parte da Zona de Expansão, em Aracaju, está sem o fornecimento de água por parte da Deso.
A promessa é que, gradativamente, a água comece a ser fornecida no final da tarde, sendo a regularização total ficando para a manhã desta quinta-feira.
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