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Uma megaoperação realizada hoje (10) em 13 estados cumpre 228 mandados de prisão e 223 mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas. Entre os crimes investigados estão tráfico de drogas e lavagem de valores.

MP do Paraná ⏐ Divulgação

O objetivo da ação – realizada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) – é desarticular organizações criminosas violentas que atuam tanto nos sistemas prisionais quanto nas ruas do país.

A operação ocorre de forma simultânea e conta com a participação de 43 promotores de justiça e 40 servidores dos Grupos de Atuação Especial de Combate aos Crimes Organizados (Gaecos) das unidades do Ministério Público sediadas no Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Pará, Paraná, São Paulo, Aracaju (Sergipe) e Tocantins.

Segundo informações do Ministério Público de São Paulo, a operação ocorre com apoio da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e da Polícia Rodoviária Federal. Ainda não foi divulgado o número de pessoas presas e os materiais apreendidos.

Hoje pela manhã, ocorreu a detenção do deputado norte-americano, George Santos, que é filho de brasileiros, nos Estados Unidos. A detenção ocorreu após o Departamento de Justiça divulgar os pormenores de 13 acusações feitas por promotores federais contra o deputado.

U.S. House Office of Photography ⏐ Creative Commons CC0 License

As acusações que pesam sobre o congressista envolvem fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e a emissão de declarações falsas à Câmara.

Eleito como deputado no ano passado, Santos, que ainda é considerado um novato no Congresso, já está sob investigação em diversas jurisdições, além de ser alvo do Comitê de Ética da Câmara.

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Embora tenha admitido ter feito algumas declarações enganosas relacionadas à sua formação acadêmica e situação financeira, ele permanece negando veementemente as demais acusações.

É importante ressaltar que Santos é conhecido por seu apoio alinhado às políticas do ex-presidente Trump, o que o coloca como um dos deputados mais identificados com o trumpismo nos Estados Unidos.

Assista à reportagem da CNN Brasil:

CNN Brasil

Nesta quarta-feira, 10, o Diário Oficial do Estado de Sergipe publicou as tabelas contendo os montantes referentes ao pagamento do adicional de periculosidade destinado aos profissionais da segurança pública do estado, incluindo aqueles que fazem parte das fileiras da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar.

Na terça-feira, 9, os deputados estaduais aprovaram por unanimidade o projeto de lei correspondente.

SSP

Aqui estão os valores correspondentes aos adicionais de periculosidade:

Delegado de Polícia Civil

CARGOVALOR DE REFERÊNCIAVALOR DO ADICIONAL
Delegado de Polícia SubstitutoR$ 8.239R$ 411,95
Delegado de Polícia – 3ª classeR$ 12.358,50R$ 617,92
Delegado de Polícia – 2ª classeR$ 14.605,50R$ 730,27
Delegado de Polícia – 1ª classeR$ 16.852,50R$ 842,62
Delegado de Polícia – classe especialR$ 18.725R$ 936,25
Fonte: Diário Oficial de Sergipe
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Segundo as informações do governo, a concessão desse benefício ocorrerá a partir do segundo semestre deste ano.

Escrivão de Polícia

CARGOVALOR DE REFERÊNCIAVALOR DO ADICIONAL
Escrivão de Polícia SubstitutoR$ 3.370,50R$ 168,52
Escrivão de Polícia – 3ª classeR$ 4.868,50R$ 243,42
Escrivão de Polícia – 2ª classeR$ 5.617,50R$ 280,87
Escrivão de Polícia – 1ª classeR$ 7.115,50R$ 355,77
Escrivão de Polícia – classe especialR$ 7.898,20R$ 394,91
Fonte: Diário Oficial de Sergipe

Agente de Polícia

CARGOVALOR DE REFERÊNCIAVALOR DO ADICIONAL
Agente de Polícia SubstitutoR$ 3.370,50R$ 168,52
Agente de Polícia – 3ª classeR$ 4.868,50R$ 243,42
Agente de Polícia – 2ª classeR$ 5.617,50R$ 280,87
Agente de Polícia – 1ª classeR$ 7.115,50R$ 355,77
Agente de Polícia – classe especialR$ 7.898,20R$ 394,91
Fonte: Diário Oficial de Sergipe

De acordo com o mais recente levantamento semanal de combustíveis realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), observa-se uma variação de preços entre a última semana de abril e a primeira semana de maio, coincidindo com a entrada em vigor das novas medidas.

Arquivo

Segundo o relatório divulgado pelo portal de notícias G1, o estado de Sergipe registrou o maior aumento nominal nesta semana, com um acréscimo de R$ 5,17 por botijão.

Confira os estados com os maiores aumentos no preço do botijão de gás de 13 kg:

  • Sergipe: R$ 5,17
  • Amapá: R$ 3,23
  • Pernambuco: R$ 1,47
  • Mato Grosso do Sul: R$ 1,30
  • Rio Grande do Sul: R$ 1,17
  • São Paulo: R$ 1,16
  • Rio de Janeiro: R$ 0,96
  • Tocantins: R$ 0,95
  • Rondônia: R$ 0,91
  • Pará: R$ 0,64
  • Goiás: R$ 0,50
  • Piauí: R$ 0,48
  • Bahia: R$ 0,26
  • Minas Gerais: R$ 0,24
  • Mato Grosso: R$ 0,13
  • Espírito Santo: R$ 0,13
  • Amazonas: R$ 0,12
  • Distrito Federal: R$ 0,01
  • Acre: queda de R$ 0,14
  • Santa Catarina: queda de R$ 0,18
  • Paraná: queda de R$ 0,19
  • Maranhão: queda de R$ 0,20
  • Roraima: queda de R$ 0,28
  • Ceará: queda de R$ 0,30
  • Alagoas: queda de R$ 0,37
  • Paraíba: queda de R$ 0,41
  • Rio Grande do Norte: queda de R$ 0,69
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Estados com valores mais altos no botijão de gás de 13 kg:

  • Roraima: R$ 129,63
  • Rondônia: R$ 125,09
  • Mato Grosso: R$ 125,03
  • Amazonas: R$ 124,75
  • Tocantins: R$ 123,02
  • Santa Catarina: R$ 122,59
  • Acre: R$ 120,20
  • Amapá: R$ 118,72
  • Pará: R$ 114,08
  • Bahia: R$ 111,58
  • Goiás: R$ 111,56
  • Minas Gerais: R$ 111,08
  • Paraíba: R$ 110,79
  • Rio Grande do Norte: R$ 110,67
  • Piauí: R$ 109,88
  • Ceará: R$ 109,14
  • Rio Grande do Sul: R$ 108,78
  • Paraná: R$ 106,42
  • São Paulo: R$ 106,38
  • Sergipe: R$ 105,63
  • Mato Grosso do Sul: R$ 105,34
  • Maranhão: R$ 103,67
  • Espírito Santo: R$ 101,53
  • Distrito Federal: R$ 101,39
  • Alagoas: R$ 100,87
  • Pernambuco: R$ 99,33
  • Rio de Janeiro: R$ 96,06

Uma operação de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, iniciada em 3 de maio, resgatou 10 trabalhadores de condições análogas à escravidão na colheita do café em fazenda localizada na zona rural do município de Vila Pavão, no Espírito Santo.

Um dos quartos de casas onde trabalhadores resgatados dormiam em fazenda de café no ES — Foto: MTE ⏐ Divulgação

Um grupo de 28 trabalhadores foi levado pelo empregador para a região com promessa de trabalho na colheita de café, sendo oferecido salário vantajoso, bom alojamento, alimentação farta e passagens de ida e volta. Ao chegarem ao local de trabalho, se depararam com uma situação completamente diferente daquela que lhes fora prometida. Todos foram alojados em duas casas, sem direito a cama – somente colchões – sem armários para a guarda de roupas e objetos pessoais ou mesmo mesas e cadeiras para realizarem refeições. Uma delas estava totalmente sem forro e com piso de ripas de madeira, onde insetos ou outros animais podiam passar pelos vãos entre os telhados e nas paredes dos cômodos. A água para se banharem saía dos canos, onde deveriam estar instalados chuveiros. Uma caixa d’água, parcialmente tampada e instalada no alto de uma das casas, armazenava a água utilizada para os lavatórios e cozinha. A mesma água era utilizada diariamente para consumo pelos trabalhadores. 

De acordo com o relato dos trabalhadores, ao chegarem ao local souberam que receberiam semanalmente pela produção e que teriam descontados os R$ 350,00 pelo valor da passagem de ida em parcelas de R$ 50,00 e ainda a alimentação

A renda auferida pelos trabalhadores estava distante de atingir um salário-mínimo mensal, garantido por Lei. Para cada saca de 60 kg de café colhido, recebiam R$16,00. Como a colheita era manual, ou seja, sem qualquer ferramenta que facilitasse a retirada dos grãos dos galhos dos pés de café, completar uma saca de café colhido era tão difícil e demorado, que na média eles mal conseguiam encher três sacas por dia. Ou seja, nem 50 reais conseguiam auferir depois de um dia de trabalho, que começava antes das seis da manhã e se estendia até o finalzinho da tarde, laborando sob o sol e mal alimentados.

Um dos trabalhadores entrevistados pela equipe de auditores relatou que conseguiu completar 7 sacas de café em uma semana, totalizando R$112,00 a receber. Desse total, o empregador descontou R$ 20,00 referente à alimentação semanal e mais R$ 50,00 de parte da passagem de vinda, lhe restando R$ 42,00 pela semana. Em 4 semanas, ou seja, um mês de trabalho, com alguma sorte ele conseguiria auferir uns R$ 200,00, explica Andréia Donin, auditora fiscal do Trabalho que coordenou a operação.

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Os trabalhadores foram aliciados nos estados de Sergipe e Alagoas e só perceberam que haviam sido enganados ao chegaram ao local, já endividados por descontos indevidos referentes a transporte, ferramentas de trabalho e equipamentos de proteção, sem dinheiro nem para voltar para casa.

“A alimentação fornecida aos trabalhadores era precária, com racionamento de proteínas e não balanceada, além de ser desproporcional ao esforço físico necessário na atividade de colheita de café”, ressaltou Donin.

De acordo com a auditora, equipamentos de proteção individual são indispensáveis para a execução segura das atividades. “Essas ferramentas não eram fornecidas gratuitamente aos trabalhadores, em contrariedade com as normas de saúde de segurança do Ministério do Trabalho e Emprego. Fora as roupas de cama e ferramentas de trabalho, outros itens deveriam ser de responsabilidade do empregador e, também, não eram fornecidos. Até mesmo a peneira, instrumento de trabalho usada para a colheita do café, era descontada de cada trabalhador”, frisou.

Apenas 10, dos 28 trabalhadores foram encontrados no local e resgatados pelos auditores. Os outros, sem suportar as condições de trabalho, conseguiram dinheiro com os familiares e deixaram a fazenda antes do início da ação de fiscalização.

O empregador foi autuado por trabalho análogo ao de escravo, tendo de arcar com o pagamento das verbas salariais e rescisórias devidas aos trabalhadores, que foram pagas ao grupo na sexta-feira (5). Os valores somados chegam a R$ 26 mil reais, sendo custeado, ainda, as passagens de volta para a cidade de origem de cada um deles. Cada trabalhador resgatado tem direito ainda a 3 parcelas do Seguro-Desemprego.

A operação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) contou também com participação do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e da Polícia Federal.

Dados e denúncias – Os dados consolidados e detalhados das ações concluídas de combate ao trabalho análogo ao de escravo pelo Ministério do Trabalho e Emprego desde 1995 estão disponíveis no Radar do Trabalho Escravo da SIT, pelo link https://sit.trabalho.gov.br/radar.

As denúncias de trabalho análogo ao de escravo podem ser feitas, de forma anônima, pelo Sistema Ipê, pelo link https://ipe.sit.trabalho.gov.br/.

Arquivo

O bairro Santa Maria e uma parte da Zona de Expansão, em Aracaju, está sem o fornecimento de água por parte da Deso.

A promessa é que, gradativamente, a água comece a ser fornecida no final da tarde, sendo a regularização total ficando para a manhã desta quinta-feira.

A DESO alega que houve rompimento da rede.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou 16 pessoas por fraudes visando à manipulação de resultados em 13 partidas de futebol: 8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1 da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais realizados em 2023. Assinada por promotoras e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Combate ao Crime Organizado, a peça é resultado da Operação Penalidade Máxima II e seus desdobramentos, e já foi recebida pelo Poder Judiciário (acesse aqui a denúncia).

No documento, o MPGO esmiúça 23 fatos criminosos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a cometer pênaltis. A organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos.

Fernando Torres/CBF

A denúncia traz, em mais de 100 páginas, farto material comprobatório, com prints de conversas e transcrições de áudios entre os denunciados, obtidos por meio de autorização judicial.

Trata-se de atuação especializada visando ao aliciamento e cooptação de atletas profissionais para, mediante contraprestação financeira, assegurar a prática de determinados eventos em partidas oficiais de futebol e, com isso, garantir o êxito em elevadas apostas esportivas feitas pelo grupo criminoso em casas do ramo, como www.bet365.com e www.betano.com. O grupo se vale, ainda, de inúmeras contas de terceiros para aumentar seus lucros, ocultar reais beneficiários e registra a atuação de intermediadores para identificar, fornecer e realizar contatos com jogadores dispostos a praticar as corrupções”, descrevem as promotoras e os promotores.

Parte dos jogos e dos elementos da denúncia foram acrescidos durante a fase de análise de provas colhidas e de oitivas (depoimentos) dos denunciados e de testemunhas. Eles são referentes às partidas entre Juventude x Fortaleza e Ceará x Cuiabá.

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Tornaram-se réus na ação: Bruno Lopez de Moura (vulgo BL), Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro (vulgo LF), Victor Yamasaki Fernandes (vulgo Vitinho), Zildo Peixoto Neto, Thiago Chambó Andrade, Romário Hugo dos Santos (vulgo Romarinho), William de Oliveira Souza (vulgo Mclaren), Eduardo Gabriel dos Santos Bauermann, Gabriel Ferreira Neris (vulgo Gabriel Tota), Victor Ramos Ferreira, Igor Aquino da Silva (vulgo Igor Cárius), Jonathan Doin (vulgo Paulo Miranda), Pedro Gama dos Santos Júnior, Fernando José da Cunha Neto e Matheus Phillipe Coutinho Gomes (ATUALMENTE, NO SERGIPE).

Confira, em ordem cronológica, a lista das partidas nas quais o grupo criminoso atuou visando induzir eventos fraudulentos:

• Palmeiras X Juventude (10.09.2022)

• Juventude X Fortaleza (17.09.2022)

• Goiás X Juventude (05.11.2022)

• Ceará X Cuiabá (16.10.2022)

• Sport X Operário (PR) (28.10.2022)

• Red Bull Bragantino X América (MG) (05.11.2022)

• Santos X Avaí (05.11.2022)

• Botafogo X Santos (10.11.2022)

• Palmeiras X Cuiabá (06.11.2022)

• Red Bull Bragantino X Portuguesa (SP) (21.1.2023)

• Guarani X Portuguesa (SP) (08.02.2023)

• Bento Gonçalves X Novo Hamburgo (11.02.2023)

• Caxias X São Luiz (RS) (12.02.2023)

Algumas partidas seguem em investigação em outro procedimento criminal, Luverdense x Operário de Várzea Grande (MT) e Goiás x Goiânia entre elas.

MPGO pede R$ 2 milhões dano moral coletivo

O MPGO requereu ainda que seja fixado o valor mínimo de R$ 2 milhões para reparar os danos morais coletivos causados pelos denunciados. O valor deverá ser atribuído globalmente, de forma solidária, a todos os réus, considerando-se os fatos elementos já colhidos ao longo da investigação, bem como aqueles que serão trazidos durante a instrução processual.

O parâmetro utilizado para a definição do valor refere-se a uma das expectativas de lucro do grupo criminoso com a utilização de dezenas de contas que foram empregadas nas apostas manipuladas descritas na denúncia.

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Tentando se manter entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro recebe o Fluminense, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (10) no estádio do Mineirão.

Marcelo Gonçalves ⏐ Fluminense F. C.

Ocupando a terceira posição da competição nacional com nove pontos conquistados, a Raposa tenta ampliar a sequência de três triunfos consecutivos para continuar mirando a liderança, que é ocupada pelo Botafogo, que tem 12 pontos. Para isto, o técnico português Pedro Miguel Marques da Costa Filipe, mais conhecido como Pepa, afirma que é fundamental manter os pés no chão mesmo com o bom início de temporada.

“O importante é não andar de salto alto e não ficarmos convencidos. O que está feito, está feito e bem. Agora o pensamento é no Fluminense, no Mineirão. Temos que somar pontos, porque é o ano do retorno à Série A […]. Em casa, então, temos que ser fortíssimos”, declarou o comandante da equipe mineira.

Porém, Pepa terá que lidar com dois desfalques certos para armar sua equipe para enfrentar o Tricolor das Laranjeiras, o atacante Rafael Bilu, que sofreu uma lesão no tendão de aquiles do pé esquerdo durante confronto com o Santos no último sábado (6), e o meio-campista Ramiro, suspenso por acúmulo de cartões amarelos.

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Já o Fluminense chega à partida após empate por 1 a 1 com o Vasco no último sábado que o deixou na 6ª posição com sete pontos. Para a equipe das Laranjeiras, somar pontos fora de casa é fundamental caso realmente deseje disputar o título do Brasileiro.

Porém, o técnico Fernando Diniz afirmou, em entrevista coletiva, que espera um grande desafio na partida disputada no Mineirão: “É um time [Cruzeiro] que tem confiança, pelo momento que vive na temporada. Sabemos que é difícil jogar lá [Mineirão]. No Brasileiro não tem jogo fácil. Temos que preparar bem a equipe para fazer um bom jogo lá”.

Assim como o Cruzeiro, o Tricolor chega com desfalques importantes para o confronto. O principal é o lateral Samuel Xavier, com um problema na coxa esquerda. Além disso, Diniz não poderá contar com os atacantes John Kennedy, suspenso por acúmulo de cartões, e Keno, com um problema muscular.

Setor da imprensa diz que não há posição do Tribunal Superior Eleitoral – “pelo menos ninguém conhece”.

Para o Supremo Tribunal Federal (STF), o suplente de deputado estadual Dr. Manuel Marcos (PSD) pode voltar à Câmara Municipal de Aracaju desde que seja no período de seu mandato, já que se licenciou, não renunciou ao mandato.

Manuel Marcos empossado deputado estadual – Assessoria

O Supremo tem emitido decisões favoráveis a esses casos, permitindo que vereadores que são suplentes do partido assumam cargos como deputados estaduais ou federais, ao mesmo tempo em que mantêm sua posição original.

Dr. Manuel Marcos, mesmo tendo assumido mandato de deputado estadual na condição de segundo suplente e já tendo participado de votação a favor do projeto de lei que propõe ‘aumento’ de 2,5% para os profissionais da educação, pode voltar a exercer o mandato de vereador.

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COMO FICA

A situação de Manuel Marcos é a seguinte: ele não é titular de mandato na Assembleia Legislativa. O mesmo afirma que permanecerá no cargo até 2026, quando o titular do cargo, o deputado Jorginho Araújo (PSD), retomará sua posição na Assembleia para concorrer à reeleição.

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Ministério Público Federal (MPF) obteve decisão judicial que condenou uma estudante da Universidade Federal de Sergipe (UFS) acusada de fraudar o sistema de cotas raciais para ingresso no curso de graduação em medicina. Como resultado, a estudante perdeu a vaga e terá de devolver aos cofres públicos o valor do custo anual por aluno, estimado em R$ 20 mil, multiplicado pela quantidade de anos efetivamente cursados. Ela também terá que pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 25 mil.

Já a UFS foi condenada a destinar uma vaga adicional reservada para cotista racial, a título de compensação, no próximo processo seletivo. A Justiça considerou que a universidade “falhou no exercício de seu dever de autotutela” e cita a demora em apurar as suspeitas de fraude – o que só foi feito após recomendação do MPF –, e a manutenção da estudante na graduação, apesar da avaliação desfavorável da comissão de heteroidentificação.

Jadilson Simões / Alese

A sentença foi proferida pela Justiça Federal no âmbito de ação civil pública (ACP) de autoria da procuradora da República Martha Figueiredo. Segundo a ação, a estudante ingressou na UFS por meio de cotas para estudantes negros usando o critério de autodeclaração, embora não ostentasse qualquer traço negroide, tratando-se de pessoa de pele, cabelos e olhos claros. Após uma série de denúncias e abertura de investigação pelo MPF, a UFS submeteu os estudantes com suspeita de falsidade na autodeclaração a uma comissão de heteroidentificação implantada para apuração de casos de fraudes denunciados à sua ouvidoria. A estudante, no entanto, foi reprovada, por unanimidade, sob o fundamento de que não reuniria o conjunto de características fenotípicas que qualificam a pessoa preta ou parda como negra.

Ao decidir pela condenação da estudante, a Justiça salientou que “a aferição das características físicas para identificar os destinatários das ações afirmativas se justifica porque são estas mesmas características que amparam as incontáveis e inimagináveis discriminações raciais privadas, institucionais e estruturais vivenciadas pela população negra no Brasil”.

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Na ação, o MPF ainda destaca que houve omissão da Administração Pública no dever de fiscalizar e conferir efetividade à política de cotas raciais.

Ações afirmativas

Em março deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública com pedido de reparação aos danos causados à coletividade pela demora da UFS em fiscalizar a ação afirmativa de cotas raciais.

As cotas estão previstas na Lei 12.711/2012, que reserva vagas a alunos pretos, pardos e indígenas nos processos seletivos para ingresso nos cursos de graduação das instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação.

Segundo o MPF, as comissões de heteroidentificação implantadas pela UFS para apuração de casos de fraudes denunciados à sua Ouvidoria constataram o ingresso ilícito de 114 estudantes em vagas reservadas a pretos, pardos e indígenas, entre 2016 e 2020. As vagas ocupadas por tais alunos, que não fazem jus às cotas raciais, foram subtraídas da ação afirmativa prevista em lei, cujo objetivo é ampliar o acesso dessa população ao ensino superior com a finalidade de reduzir a sua sub-representação nas universidades.

Processo 0800354-46.2022.4.05.8503.